... y cumprimentou o irmão. — Você precisa conhecê-los, mano. — Cole riu, orgulhoso. — Os gêmeos ficaram em Austin, com a babá. Afinal, Allison já tem muito que fazer, tomando conta de Katie — concluiu, referindo-se à filha mais velha do casal. Os olhares dos dois irmãos convergiram para o ponto onde se encontrava Allison. Pequena e loura, ela carregava nos braços a garotinha Katie, de quatro anos, enquanto conversava animada com alguns amigos. — E então, vai ter tempo para passar uns dias conosco em Austin e conhecer seus novos sobrinhos? — insistiu Cole. Cody ficou serio. — Não desta vez, infelizmente. Preciso voltar para o México o mais rápido possível. Só vim até aqui porque precisava falar com você. Mas não esperava encontrá-lo num casamento. — Os olhos azuis, cercados de cílios escuros, característica dos Callaway, diri¬giram-se para o local onde Cameron e Janine recebiam cumprimen¬tos. — Mas estou feliz por ter chegado a tempo. — Afinal, como foi que ficou sabendo do casamento? — Ora, desde quando um Callaway consegue fazer alguma coisa neste Estado sem virar notícia? Fui informado por um jornal de McAllen, onde parei para tomar café. — Isso significa que nenhuma das minhas mensagens o alcançou? — Cody assentiu e Cole continuou, em tom aborrecido: — Não gosto disso. Não quero me intrometer nos seus assuntos, mas acho que não seria demais pedir que você deixasse um número de telefone e um endereço onde pudéssemos localizá-lo em caso de emergência! Cody foi salvo da zanga do irmão pela chegada de Allison, tia Letty e outros parentes. Daí em diante viu-se em um torvelinho de abraços, beijos, per¬guntas e todo o alvoroço comum em reuniões familiares. Qualquer conversa seria teria de ser adiada. Cody não pôde deixar de admirar a maneira como Cole havia ajeitado as coisas de modo a saírem mais cedo da recepção e irem para a fazenda Círculo “C”, a fim de terem uma conversa reserva ...

a. Agora, tendo se livrado dos paletós e gravatas, com os colarinhos abertos, os dois irmãos instalaram-se nas confortáveis poltronas de couro da biblioteca, com uma garrafa de Bourbon na mesinha baixa entre eles. — E então, o que foi que descobriu? — perguntou Cole, ao mesmo tempo curioso e preocupado. Cody estudou o líquido cor de âmbar no copo que segurava. — O nome Enrique Rodriguez significa alguma coisa para você? — indagou ele, afinal, olhando para o irmão. — É um nome bastante comum nesta região, você sabe disso. — Sim, eu sei. Nesse caso, vamos recordar parte da história da nossa família. Quando nosso bisavô, Caleb Callaway, se estabeleceu no Texas, conseguiu obter esta fazenda de um Caballero espanhol cuja família vivia aqui há várias gerações. — A família Rodriguez — murmurou Cole. — Exato. — E você acha que existe alguma relação entre as ameaças anô¬nimas, os roubos, os acidentes que tem acontecido em algumas das nossas empresas e essa história já tão antiga? — Acho que existe, sim. Tenho falado com diversas pessoas nos últimos anos, numa tentativa de descobrir o responsável por esses incidentes aparentemente isolados. Aos poucos foi surgindo o perfil psicológico de uma pessoa cheia de rancor, de ódio contra tudo que se relaciona com o império Callaway. Há cerca de seis meses, fui informado da existência desse tal de Enrique Rodriguez. Acabei des¬cobrindo que ele é descendente direto da família que possuía esta fazenda. — Meu Deus, Cody! Os Callaway tornaram-se donos da proprie¬dade quase cem anos atrás. Como é possível que alguém ainda guarde ressentimento por causa disso? — Enrique parece considerar a família Callaway como respon¬sável por todas as coisas ruins que lhe aconteceram desde que nasceu. E cada vez que somos mencionados nos jornais, o que acontece com bastante frequência, seu ódio aumenta, ainda mais porque a fortuna da família dele só fez deteriorar- ...

Comentários:

Deixe aqui seu comentário sobre este livro: