Livro: A Química do Amor - Sara Craven
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... Alex Fabian é um banqueiro bem-sucedido que vive segundo suas próprias regras, até que sua família lhe dá um ultimato para que ele se case ou perderá sua herança. Forçado a encontrar uma noiva, Alex pede Louise Trentham em casamento. A química entre eles é irresistível, mas será que Louise poderá se arriscar e dizer “sim", sabendo que é apenas um casamento de fachada? Digitalização: Ana Cris Revisão: Crysty Sua voz tremia. — Alex, por favor, não faça isso. — Fazer o quê? — Perguntou ele. — Isto? — Ele afastou o cabelo dela e beijou-lhe a nuca. — Ou isto? — Ele inclinou a cabeça e encostou os lábios no ombro nu de Louise, fazendo com que ela tremesse. — Porque eu escuto o que você está dizendo, minha relutante esposa — disse ele suavemente. — Mas todas as noites pude ver os seus olhos. Sentir o jeito como você me tocou. A maneira como você se entregou aos meus braços. E você sabe que é verdade. Cara leitora, Nem sempre tomamos o rumo que gostaríamos em nossas vidas. Mas até que boas surpresas podem acon¬tecer, principalmente quando somos contrariados. Forçado pela família a encontrar uma noiva, Alex acabou pedindo Louise em casamento. Só que eles não imaginavam que poderia existir algo mais nessa história. PRÓLOGO Quando Alex Fabian se aborrecia, sua irritação irradiava-se como eletricidade estática, avisando aos espertos para man¬terem distância. Naquela noite, ao entrar na casa da avó em Holland Park, ele estalava como uma tempestade prestes a desabar, embora tenha conseguido sorrir de leve para o criado idoso que o recebeu e que o conhecia desde pequeno. — Barney, como está você? E a Sra. Barnes? — Muito bem, obrigado, Sr. Alex. — Barnes fez uma pausa. — A senhora sua avó ainda não desceu, mas o Sr. Fabian já se encontra na sala de estar. — Meu pai? — Alex franziu as sobrancelhas. — Eles não estavam brigados? — Houve uma reaproximação, senhor ...

— declarou Barnes em um tom sereno. — Semana passada. — Entendo. Antes de atravessar o amplo vestíbulo em direção à porta dupla que dava para a sala de estar, Alex livrou-se do sobre¬tudo e deu uma olhada rápida e crítica no seu reflexo no grande espelho com moldura dourada. Passou irritado a mão pelo cabelo castanho claro que roçava o colarinho e lamen¬tou não ter arranjado tempo para ir ao barbeiro. Mas o terno cinza escuro que estava usando, realçado pelo colete de seda em um tom de cinza mais claro, a camisa imaculadamente branca e a gravata com listras discretas in¬dicavam tratar-se de uma visita formal. Mostrava que ele tinha sido chamado. Além disso, a expressão fechada e os olhos verdes cheios de emoção reprimida denotavam que ele desconfiava do que estava por trás do convite. Encontrou George Fabian sentado em um dos sofás que ladeavam a lareira, dando uma olhada no jornal. — Boa noite, Alex — cumprimentou, sem levantar os olhos. — Temos instruções para tomar um drinque. — Obrigado, pai, mas é um pouco cedo para mim. — Alex olhou incisivamente para o relógio. — Fiquei em dúvi¬da se estava sendo convidado para jantar ou para o chá das crianças. — Sugiro que você pergunte isso à sua avó — aconselhou laconicamente o pai. — Esta pequena reunião em família foi idéia dela, não minha. — E o objetivo? — Alex foi até a lareira e chutou a lenha que queimava, demonstrando impaciência. — Pelo que entendi, para discutir os preparativos da festa de aniversário dela. — George Fabian fez uma pausa. — Entre outras coisas. — É mesmo? — Alex levantou, sarcástico, as sobrance¬lhas. — E será que tenho permissão para especular que "ou¬tras coisas" podem ser essas? O pai olhou secamente para ele. — Imagino que sua posição como futuro presidente do Perrins Bank talvez seja discutida. Alex ficou um momento em silêncio e logo prosseguiu, com um toque de arrogância: — Você est ...

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