Livro: A Guerra Das Rosas Página 3
Autor - Fonte: Shannon Drake
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tuação enquanto cavalgavam juntos, ao norte de Londres. Os dois embriagados e Tristan ansioso para retornar ao castelo que construíra para si mesmo, um lugar moderno, tendo em vista o conforto e não a defesa. E o melhor era que sua esposa, Lisette, o aguardava lá.
— Veja aquilo, Jon! O olhar no rosto dele. aposto que está pensando nela! — declarou Thomas.
Jon riu.
— Pois eu também pensaria. se ela fosse minha!
— Ora, mas é a esposa dele! Não quero saber de esposas. São coisinhas delicadas das famílias nobres que trazem riqueza e propriedades. Tristan, meu caro e dileto amigo, lorde Tristan! Não é preciso gostar dela, não sei se sabes. As boas raparigas das tavernas estão aí para nos divertir, isso sim — argumentou Thomas. — Não esposas. Não está certo se divertir com as esposas.
Tristan não conseguiu deixar de rir. Aproximou seu cavalo do amigo e vibrou palmadas afetuosas e vigorosas na cabeça dele.
— Thomas, Thomas! Que coisa triste, meu rapaz. O amor de uma prostituta é do tipo que pode ser comprado, e nem de longe se compara ao sentimento que a gente pode ter quando recebe e dá, de boa vontade. Pense na canção que cantavas. Minha esposa me ama. Sempre está ansiosa para me ver chegar. E aquele rosto de anjo, aqueles olhos brilhantes. não, Thomas. Como posso querer outra? O aroma que emana dela é doce, o gosto da carne dela é tão puro quanto o ar da montanha. enquanto suas prostitutas cheiram como porcos!
— Estás vendo? — disse Thomas a Jon. — O casamento acabou com ele.
Tristan riu novamente. Não culpava o amigo, pois um caso como o dele não acontecia com frequência na época que viviam. Ele mesmo era alto e musculoso como um garanhão, enquanto Lisette tinha uma beleza pura e delicada, sua figura era esguia, e o rosto poderia pertencer a um anjo. O casamento fora arranjado, mas em seis meses os dois estavam apaixonados. Agora ainda mais, já que ela lhe carregava um herdeiro.
— Mas ele fala como um
...
oeta, isso sim. Ah, meu senhor, sem dúvida ela é bela. Como os anjos. E também formosa, de corpo e alma. E boa para ti, ó cavaleiro. Mas esse esporte do qual estamos falando aqui.
— Thomas! — interrompeu Jon. — Você casou com uma viúva rica que tem um bigode maior que o seu! Como pode entender a felicidade de Tristan?
— Pois eu espero que tenhas uma sina pior do que a minha, meu amigo. Digo que tua futura esposa pode ter uma barba além do bigode.
Jon voltou-se para responder, quando viu o semblante de Tristan, olhando para frente. Os olhos, que pareciam negros no momento, apesar de serem violeta, tornaram-se sérios e perfurantes, fitos em algum ponto à frente. Jon voltou-se para a direção do olhar dele e encontrou uma coluna de fumaça no céu. Novamente voltou-se para o amigo e viu a expressão que aprendera a conhecer. Por muitas vezes, tanto em combate como fora, dera graças a Deus por estar ao lado dele e não dos inimigos.
Haviam chegado aos limites do território de Tristan. O crepúsculo se aproximava e dificultava a visão da cabana, mas tornava-se evidente que a habitação fora incendiada. Ainda havia fumaça no ar.
Tristan incentivou seu cavalo a galopar, e os dois companheiros, instantaneamente sóbrios, seguiram atrás. Tristan saltou de sua montaria mal chegaram à área, curvando-se ao lado do velho fazendeiro. Tocou o pescoço do idoso vassalo e recuou, olhando para o sangue que lhe maculava os dedos. Ainda estava morno.
Jon e Thomas desmontaram ao lado dele. Com passadas longas, Tristan dirigiu-se para a cabana e entrou através da porta destruída. Jon permanecia com Tristan ao lado da porta. Surpresos eles perceberam que alguém destruíra todo o conteúdo da casa antes de atear fogo a ela.
Atrás deles, Thomas engasgou. Os três viram a mulher ao mesmo tempo. Tristan caminhou até ela e ajoelhou-se, o rosto estampando uma expressão de horror. Ela fora despida e brutalmente assassinada, depois deixada para queimar com ...
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marylu: O mocinho e perfeito. Mas, a mocinha tem uma burrice de dar nos nervos.
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