Livro: A fuga de Emilynne
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... REILLY\'S LAW Elizabeth Keys Irlanda e Inglaterra, 1858 Feitos Um Para o Outro. Bryan Reilly se recusa a acreditar que seus parentes possuam a capacidade de reconhecer as grandes reviravoltas da vida, uma dádiva especial considerada dentro da família como "A Bênção", Mas quando uma mulher misteriosa se joga em seus braços, pouco antes de ele zarpar para a Inglaterra, Bryan sente o poder da Bênção dos Reilly renascer naqueles lábios enfeitiçados. Emilynne Wellesley revela apenas que está desesperada para fugir da Irlanda para garantir a segurança das duas crianças que viajam com ela. Bryan sabe que ajudar Emilynne arruinará sua última chance de se reconciliar com a família. Mas como ignorar o caminho que o destino escolheu para ele, de proteger a beldade de cabelos dourados que capturou seu coração?. Digitalização: Silvia Revisão: Projeto Revisoras Elizabeth Keys A FUGA DE EMILYNNE Tradução Paula Andrade Hilgeland Copyright ©2000 by Mary Lou Frank and Susan C. Stevenson Originalmente publicado em 2000 pela Kensington Publishing Corp. PUBLICADO SOB ACORDO COM KENSINGTON PUBLISHING CORP. NY, NY - USA Todos os direitos reservados. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. TÍTULO ORIGINAL: REILLY\'S LAW EDITORA Leonice Pomponio ASSISTENTES EDITORIAIS Patrícia Chaves Silvia Moreira EDIÇÃO/TEXTO Tradução: Paula Andrade Hilgeland Revisão: Patrícia Chaves ARTE Mônica Maldonado MARKETING/COMERCIAL Andrea Riccelli PRODUÇÃO GRÁFICA Sonia Sassi PAGINAÇÃO Ana Beatriz Pádua Copyrigh © 2010 Editora Nova Cultural Ltda. Rua Butantã, 500 — 10º andar — CEP 05424-000 — São Paulo - SP www.novacultural.com.br Impressão e acabamento: RR Donnelley Prólogo Ilha de Beannacht, Irlanda 1842 Você precisa estar preparado para a Bênção. E é importante ficar atento, poi ...

uma bênção perdida é, sem dúvida, uma maldição. A voz de Quintin ecoava no quarto silencioso da avó, onde os três irmãos Reilly estavam reunidos. O mais velho deles contava a lenda da família e o fazia com reverência, valendo-se das mesmas inflexões que a avó utilizara. — Mas como vamos identificá-la? — Devin, o caçula, perguntou em voz baixa. — Você saberá — respondeu Bryan, o irmão do meio. — Todos nós saberemos identificá-la. — Quintin encarou o irmão. — É um som que, uma vez ouvido, permanece. Uma imagem que, uma vez vista, nunca se esquece. Um sentimento que sempre será lembrado. Está no sangue de todos os Reilly. Ele afagou os cachos negros de Devin. — Vai saber identificá-la, Devin. E caberá a você usá-la com sabedoria. Capture a Bênção ou sofra a Maldição. A tempestade no oceano distante reverberava na noite. O perfume de lavanda, trazido pela brisa, entrou pela janela aberta. Devin arregalou os olhos, ainda vermelhos após um dia inteiro de pranto. — Gostaria que vovó pudesse estar aqui para nos contar a história. O tom condoído aprofundou a dor pela perda recente que todos sentiam. Os três fitaram a cadeira de balanço, sobre a qual o xale favorito da avó ainda jazia. Bryan cutucou o irmão caçula, embora seus lábios também tremessem um pouco. — Prometemos que nos lembraríamos, Devin. Não comece. Nós prometemos. — Sim — Quintin reforçou. — E você prometeu a vovó que não choraria como um bebê. As lágrimas rolavam pelas faces de Devin. — Estou tentando, Quin. Mas. sinto saudades dela — ele murmurou. Uma rajada de vento sacudiu a vidraça da janela. Quintin e Bryan se entreolharam. A imagem nítida da colina onde se encontrava o túmulo parecia pairar no ar. Com um suspiro, Quintin ajoelhou-se diante do irmão mais novo. — Nós todos sentimos saudades dela, Devin, e sempre sentiremos. Vovó sabia disso. Por que acha que ela nos fez prometer que perpetuaríamo ...

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