Livro: A Força de um Desejo Página 3
Autor - Fonte: Maureen Child
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escuros, rosto obstinado e mãos fortes.
Os primos eram tão apegados quanto irmãos. E os quinze anos que ele passou sem ver Sam e Cooper fo¬ram os mais solitários de sua vida. Ainda assim, não tinha vontade de falar. Nem mesmo com eles.
— Vim para cá para ficar sozinho — disse Jake, mesmo sabendo que isso não adiantaria. Seus primos só sairiam dali se quisessem, como sempre fizeram.
— Muito bem — começou Sam, levantando o queixo para escapar das lambidas da cadela. — Você não está sozinho. Então, acostume-se.
— Precisamos decidir o que fazer — disse Cooper. Não era surpresa ouvi-lo falar isso. Cooper sempre
gostou de bons planos. Isso deve tê-lo ajudado a es¬crever suas histórias de terror. Os livros de Coop es¬tavam na lista dos mais vendidos há alguns anos e, provavelmente, eram responsáveis por metade dos pesadelos nos Estados Unidos.
— O que precisamos decidir? — perguntou Jake, afastando-se da cerca. — Mac tem um filho. O meni¬no é um Lonergan, um de nós.
— Relaxe — recomendou Sam, colocando a cade¬la no chão. Olhou para Jake. — Só falei que não de¬vemos nos apressar em receber o menino na família.
— E por que não? — Jake começou a ficar nervo¬so, mas tentou se controlar. — Devemos isso a ele. Devemos ao Mac.
— Que droga, Jake! — explodiu Sam. — Você não é o único a se sentir péssimo aqui, sabia? Mas isso não significa que vamos nos intrometer na vida da Donna e forçar nossa entrada na vida do filho dela.
— Quem falou em forçar? — argumentou Jake. — Só estou dizendo que devemos falar com ele. Contar sobre o Mac, sobre nós. O que há de mal nisso?
— Meu Deus, Jake! Talvez o menino nem tenha conhecimento que é um Lonergan — disse Cooper. — Não sabemos o que Donna lhe disse.
Ao ouvir isso, parecia ter sido atropelado por um caminhão. Respirou fundo e segurou o ar nos pul¬mões, como se se preparasse para mais um salto no lago. Claro que Donna teria falado d
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Mac para o menino. Ou não? Passou a mão pelo rosto e soltou o ar que estava retendo.
— Tudo bem. Vou ver Donna.
— Quer dizer, nós vamos ver Donna — corrigiu Sam.
— Quero dizer eu, sozinho — devolveu Jake, en¬carando os primos, para garantir que os dois haviam entendido. — Eu vou falar com ela.
— E por que você foi o escolhido? — indagou Cooper.
— Você e Sam têm outras coisas para fazer. Ele é médico e você deve estar no meio de outro livro.
— E daí? — insistiu Cooper.
— Daí que você tem que pensar em Maggie e Kara também. E eu não — era uma desculpa péssima, mas foi o que pôde pensar no momento. — Vou visitar Donna e o menino. Depois, nós três resolvemos o que fazer.
Seus primos o observaram atentamente e assentiram.
— Tudo bem — concordou Sam. — Mas não con¬verse com o menino sem nós. Estamos nisso juntos.
Juntos era uma palavra esquecida no vocabulário de Jake durante os últimos quinze anos. Um homem sozinho fazia o que queria, quando queria, sem se preocupar com mais ninguém. No entanto, agora es¬tava de volta a Coleville e as coisas haviam mudado.
Pelo menos por um tempo.
— Como assim você tem um encontro? — Donna Barrett olhou espantada para a mãe.
Sua mãe ? Namorando ?
— Pense bem, querida. — respondeu ela, mirando-se no espelho para ver se a blusa preta lhe caía bem.
Donna passou para o outro lado da cama da mãe. A colcha feita à mão encostava suavemente em suas co¬xas nuas. No verão de Coleville, na Califórnia, o uso de shorts era de lei.
Catherine, vaidosa feito uma adolescente, vestia-se para a festa de formatura. Olhando-se no espelho, a jovem senhora passava batom e arrumava o cabelo ruivo e curto.
— Vai fazer dois anos do seu pai, filha — Catheri¬ne completou.
Era verdade. Jeff Barrett, um homem forte e sau¬dável, de 55 anos, morrera inesperadamente de um ataque cardíaco. Nessa época, Donna ainda morava no Colorado. A mãe tranqüilizou-a, dizendo ...
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Rosângela: Mulher chata, burra, orgulhosa e egoísta. Pensando muito mais nela do que no filho que diz amar. Não entendi o que o homem viu nessa idiota. Quem me dera ter uma chance dessas. (08/07/2022).
Ilda: 30/05/2017 Lindo .
Nina: É linda, emocionante está história adorei ....
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