Livro: A Filha do Pirata - Elizabeth August
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... Elizabeth August Título original: Pirate Bride Copyright © 1992 by Elizabeth August Publicado originalmente em 1992 peia Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são "fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Tradução: Maria Cristina F. da Silva Copyright para a língua portuguesa: 1993 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Al. Ministro Rocha Azevedo, 346 — CEP 01410-901 São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 9442 Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão c acabamento: Gráfica Circulo Bela e perigosa, a rainha dos mares! Até agora, nenhum homem jamais conseguiu conquistar Kathleen James. Porém, ao permanecer altivo e desafiador, esperando ser “justiçado” por seus captores piratas, Jonathan Ashford tocou-lhe profundamente a alma e inflamou seu coração. Ele não podia, não devia morrer! Com a coragem nascida de repentina paixão, Kathleen colocou em risco a própria vida para livrá-lo da morte certa. Uma linda pirata com as mãos manchadas de sangue: a primeira visão que Jonathan teve de Kathleen. Mas tudo o que a destemida jovem fazia para salvar-lhe a vida provava que ele não estava lidando com uma prostituta impiedosa. Por que, então, ela se recusava a dar-lhe a maior prova de seu amor? Disponibilização do livro: Nutri.Rosangela Digitalização: Polyana Revisão: Vicky Siqueira Querida leitora Estive em uma reunião de amigos no ano passado e, quando as pessoas souberam que eu trabalhava nos ROMANCES NOVA CULTURAL, começou uma discussão sobre em que lugar e época da civilização o amor foi mais verdadeiro. Todo mundo deu sua opinião, afirmando em grande maioria que antigamente os amores eram mais sinceros e ...

profundos. E foi então que, depois de uma provocante gargalhada, um rapaz afirmou que o amor verdadeiro nunca existiu, que todas as histórias românticas, mesmo as envolvendo personagens históricos conhecidos, foram invenções de criativos escritores. Uma das minhas- amigas não se conteve, aproximou-se do jovem materialista e desafiou-o a provar o que dizia, afirmando que ninguém poderia duvidar do amor de Dante e Beatriz, Anita e Garibaldi, Romeu e Julieta! Vocês podem até não acreditar, mas sabem como tudo terminou? Minha amiga e o moreno cínico saíram da reunião brigando, marcaram um encontro para continuar a discussão na noite de sábado seguinte e. depois de três noites de sábado, ele descobriu que o verdadeiro amor existe! Prova maior é que estão casados e felizes até hoje. Carolina Maria - Editora Chefe Capítulo I Largo da costa da Carolina do Norte, 1673 O navio pirata English Wench, veloz e ágil, não teve a menor dificuldade para abordar o pe¬sado e lento navio mercante. Ser atacado por piratas era um dos maiores perigos enfrentados pelos que navegavam ao largo da costa da Carolina do Sul e Carolina do Norte no ano do Senhor de mil seiscentos e setenta e três. Enquanto o navio mercante tentava posicionar-se para usar seus canhões, o English Wench aproximara-se. Usando ganchos de ferro e cordas, os piratas haviam amarrado as duas grandes embarcações uma à outra. Em seguida, tinham saltado para o convés do navio mercante. Kathleen assistira à batalha através de uma luneta, do alto da ponte de comando do English Wench. Os cruéis piratas liderados pelo capitão Thorton haviam vencido, mas não com facilidade. O capitão do navio mercante e seus oficiais tinham lutado com bravura. Até mesmo a tripulação empenhara-se no combate com mais coragem que o habitual. Em geral, os ma¬rinheiros não sentiam lealdade bastante pelos donos das em-barcações nas quais trabalhavam para arriscar suas vidas numa luta contra p ...

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