Livro: A Favorita do Príncipe

... Lucy Gordon Perdidamente apaixonados, eram proibidos de se amar! Com cabelos que se derramavam em cascatas de ouro e olhos de uma doçura infinita, Laura era irresistível. E o príncipe Klaus foi seduzido por essa mulher que sabia ouvir a linguagem cigana da terra, do ar e do fogo! A alma de Laura era livre e selvagem, mas seu coração foi aprisionado por um homem que nunca poderia lhe pertencer. Porque Klaus reinava em um mundo perigoso para o amor. E Laura era apenas a favrita do príncipe! Copyright © 1994 by Lucy Gordon Publicado originalmente em 1994 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: ROYAL HARLOT Tradução: Elsa Joana Frezza EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 - 9° andar CEP 01410-901 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1995 CIRCULO DO LIVRO LTDA. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo Digitalização:Cris Andrade Revisão: Analice Fernandes PRÓLOGO O último verão, o último alvorecer. O belo e orgulhoso Klaus Friederich, príncipe reinante de Wolfenberg, suspirou, fixando o clarão que iluminava o céu. Podia-se também morrer, e de maneira inglória, nas mãos de um homem. Não havia dúvida quanto à finalidade do duelo. Seu adversário, um assassino profissional, recebera ordens para matá-lo. Sabia-o e não devia ter aceito o desafio. Mas sua reação fora instintiva, uma reação irrefletida diante de algo que violentava seus princípios. E, agora, havia apenas uma coisa a fazer. Devia enfrentar o sanguin� ...

rio com valentia. Dois homens, os rostos traindo angústia, mantinham-se como es¬pectadores. O mais moço era Bernhard von Leibnitz, ajudante-de-ordens e amigo do príncipe. Também ele percebera que o soberano caíra numa armadilha lançada pelos seus inimigos. E tudo fizera para que a premeditada traição fosse enfrentada sem que houvesse a necessidade de desembainhar a espada. Inutilmente. Klaus Frie¬derich era orgulhoso demais para evitar uma afronta. — Fizemos muito mal em não avisar as autoridades britânicas! — ele disse sombriamente a seu companheiro, o médico da corte. — Esses escrúpulos poderão custar caro ao príncipe. — Iríamos incorrer no desagrado de Sua Alteza — murmurou o outro, com ar desconsolado. — Seria melhor enfrentar sua cólera do que vê-lo expor-se à morte! — Não exagere — contestou o médico, sem muita convicção. — O príncipe é uma das melhores espadas da Europa. — Não será um combate honroso, mas um assassinato! Gorstein já mergulhou sua lâmina no coração de pelo menos uma dezena de homens — insistiu Bernhard, o rosto expressivo revelando o temor de uma desgraça próxima. — Precisamos fazer alguma coisa! Antes que seu companheiro pudesse retrucar, ele caminhou apres¬sadamente na direção do príncipe. — Alteza, não é tarde demais para desistir! — implorou, já se preparando para uma explosão de cólera. Klaus fitou-o por um momento. Depois seus lábios se abriram num sorriso. Não podia zangar-se com aquele amigo fiel e dedicado, que lhe dera tantas provas de lealdade. — Eu arriscaria a minha dignidade, se não respondesse ao desafio — respondeu com calma melancolia. — Meu nome seria inscrito como o de um covarde por todos os muros da Europa. — Se algo acontecer a Vossa Alteza. — murmurou Bernhard com um tremor involuntário na voz. Klaus interrompeu-o com gentileza. — Caso tal aconteça, meu primo Reinald me sucederá no trono e você o servirá com a mesma ...

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