Livro: A Família Cherokee
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... Cherokee Dad Sheri Whitefeather PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES II B.V. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Copyright © 2003 by Sheri Whitefeather Título original: CHEROKEE DAD Editora HR Ltda. Rua Argentina, 171,4° andar São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ - 20921-380 Correspondência para: Caixa Postal 8516 Rio de Janeiro, RJ — 20220-971 Aos cuidados de Virginia Rivera virginia.rivera @ harlequinbooks.com.br Tradução Simone do Vale HARLEQUIN ROMANCE\' 2006 Harlequin Desejo nº 19 Digitalização: Nelma Revisão: Nelma Deparar-se com a namorada desaparecida, Heather Richmond, na porta de casa com um bebê no colo, foi um choque para Michael Elk. Aquela loura deslumbrante tinha dilacerado seu coração quando sumiu há 18 meses. Agora, Heather reaparece e pede para Elk que assuma o bebê do irmão dela. CAPÍTULO 1 A chuva fustigava as janelas, e relâmpagos cintilavam em riscos incandescentes. O retumbar intermitente das trovoadas fez com que Michael Elk, 25 anos, se lembrasse do povo-trovão das lendas Cherokee que o tio lhe contava. Quando era garoto, Michael zombava da existência daquelas criaturas sagradas, mas naquela noite transtornada pela fúria do mau tempo imaginava se tais seres não poderiam estar lá fora, autorizados pelo Criador a executar seus deveres especiais. Deveres trovejantes. Cabum! Outro estrondo quase fez seu coração sair pela boca. Mas, então, por que Michael pressentia que alguma coisa estava prestes a acontecer? Alguma coisa que não estava nos seus planos, pensou, enquanto mantinha os olhos fixos na TV. Novamente, uma trovoada irrompeu através da sala de estar, e Michael agora olhou em volta, só para se assegurar que estava tudo bem. Michael mo ...

ava em uma casa de fazenda típica do Oeste americano, com telhado vermelho e paredes brancas, em Texas Hill Country, o lugar onde nasceu. Um lugar onde vivia em paz, ao menos na maior parte do tempo. Cabum! Outra vez aquele barulho. Só que agora parecia muito perto, muito familiar, muito. Muito parecido com alguém batendo à porta? Com um sorriso maroto, Michael abriu a porta. Heather Richmond estava em pé do outro lado, completamente encharcada, e abraçando contra o peito uma trouxa enrolada sob um cobertor. Heather — sua namorada desaparecida, a mulher que sumira há um ano e meio sem deixar pistas. A loura estonteante que sentenciou seu torturado coração ao inferno. Seus olhares se tocaram, e o pulso de Michael disparou. A água faiscava no rosto dela, salpicando seus cílios de pontinhos brilhantes. Mesmo no escuro, os olhos de Heather irradiavam um azul cristalino. — Eu toquei a campainha, mas não estava funcionando — explicou ela, sua voz soou como um toque de serenidade em meio ao temporal. Tudo o que Michael podia fazer naquele instante era contemplar Heather, e lutar para controlar as emoções. Desconfiou que o embrulho amarfanhado nos braços dela só poderia ser um bebê. Mas de quem seria aquela criança? Dele ou de outro sujeito? Michael sequer fazia idéia do que acontecera com Heather. Ela viajara para a Califórnia a negócios e, simplesmente, havia evaporado no ar. Desnorteado com a sensação de que algo terrível houvesse acontecido, Michael preencheu um Boletim de Ocorrências no setor de pessoas desaparecidas do departamento de polícia. Porém, o que a investigação policial trouxe à tona foi apenas um motivo de grande decepção. — Posso entrar? — pediu Heather. Michael não poderia mandar a criança embora, não se fosse dele. Assim, sem dizer nada, deu um passo para trás, permitindo que Heather entrasse na casa onde viveram juntos um dia. — Michael? Pronunciado pelos lábios dela, seu nome penetrou-lh ...

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