Livro: A Escolha do Amor Página 4
Autor - Fonte: Denise Lynn
...
bundo.
— Diga a quem serve.
Uma risada gorgolejou dos lábios do homem. Ele me¬neou a cabeça.
— Não.
— Quem é a sua senhora? A imperatriz Matilda? A Lady de Thornson? — Darius franziu a testa. Determinado a con¬seguir qualquer informação, agarrou o ombro do homem. — Por que não encontrar o criador de coração limpo? Con-te-me tudo e cuidarei que seja enterrado com a bênção da Igreja. Matilda ou a Lady de Thornson?
— Sim. — O sussurro do homem era pouco audível.
— Quem? — Darius se inclinou para ouvir melhor a res¬posta, mas tudo que chegou a seus ouvidos foi o som das águas de encontro à praia. O homem deu seu último suspiro e morreu.
Darius soltou o corpo. O que poderia ter sido o fim de uma tarefa agora se reduzia a nada.
— Milorde, devemos seguir os outros na caverna?
Darius olhou para o mar. A maré logo encontraria as ro¬chas. Qualquer um que estivesse entre o mar e o penhasco seria esmagado.
Ele observou o íngreme paredão de pedra. A linha de água bem acima deles era visível sob o luar. A maré logo invadiria aquela rota de fuga.
Como conquistar o próprio túmulo sob as águas não era de seu agrado, Darius respondeu:
— Não. Não há mais tempo para isso esta noite. — Da¬rius se levantou e apontou para os corpos dos contrabandis¬tas. — Recolha os mortos.
— Por que não deixá-los aqui para que o mar os enterre? — Sir Osbert deu de ombros. — Seria um fim condizente com seus atos.
— Não quero carregar esse peso em minha alma. — Da¬rius encarou o capitão. — Recolha os mortos. Leve todos, menos esse, para a igreja em Thornson.
Uma figura solitária afastou-se da entrada da caverna, pro¬curando a segurança dos inúmeros túneis. Ele franziu os lá¬bios com fúria.
Aqueles forasteiros não sabiam com quem estavam li¬dando. Punição rápida e mortal seria o prêmio que recebe¬riam por interferir.
Estava cansado de servir aos outros. Era hora de respon¬der apenas ao rei. Ele
...
mesmo cuidaria da morte daqueles forasteiros. Já tinha até cometido um assassinato para che¬gar onde estava. Nada mais justo que ele mesmo erguesse a espada contra o pescoço deles.
O MAR batia contra os penhascos, ecoando feito trovão na campina entre a floresta e Thornson Keep. Numa manhã ensolarada como aquela, o estrondo das águas soava agou¬rento.
Da proteção das árvores, Darius observava a grande for¬taleza de pedra.
O rei lhe fornecera os homens, as armas e o ouro ne¬cessários para o cumprimento daquela parte de sua missão — tomar e ocupar Thornson Keep. Após estudar o desenho da fortaleza, concluíra que tinha força mais que suficiente para a tarefa.
Mas haviam investido inutilmente contra a fortaleza, por diversas vezes, no dia anterior. Darius perdera um dos homens de Faucon quando a escada fora empurrada para longe da muralha, fazendo com que o homem caísse no chão e quebrasse o pescoço. Com sorte, seu irmão, o conde, consideraria as circunstâncias quando recebesse a notícia.
Darius olhou novamente para o pergaminho com as plantas da fortaleza antes de amassá-lo e jogá-lo no chão. Observou Thornson novamente. O lugar parecia inexpug¬nável.
A idéia de levantar um cerco passou por sua mente — e foi logo esquecida. Os instintos de Darius diziam que seus soldados morreriam de velhice antes que os suprimentos de Thornson minguassem.
Como poderia ocupar a fortaleza se não encontrava uma maneira de tomá-la?
Como o rei não estava ciente daquela situação? Talvez soubesse, mas considerasse desnecessário ter mencionado aquilo.
Sir Osbert juntou-se a ele à margem da clareira.
— Milorde, fez algo para enfurecer o rei ou a rainha? — O olhar de Osbert estava fixo em Thornson Keep.
— Além das falsas acusações que carrego, não lembro de mais nada.
— Como esperam que ocupe essa fortaleza? — Osbert voltou-se para Darius. — Precisaríamos de mais que o do¬bro de homens que temos.
— Eu sei. — O capitão ...
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Comentários:
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Malu Nunes: Amor de infância...que lindo.
Um guerreiro apaixonada e uma mulher corajosa...pura vibração. Adorei..
Ana: Bom gostei.
Paula: Gostei!.
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