Livro: A Deusa do Mississipi
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... SUNSHINE AND SATIN Sandra Chastain Patrick McLendon estava morto. Ele mesmo decidira assim, ressuscitando para uma nova vida como Stone, um infame pirata do rio Mississipi! Mas, mesmo tendo a cabeça a prêmio e o coração cheio de sonhos destruídos, ele não conseguia esquecer a promessa feita a Catherine Caden, uma promessa que jamais poderia cumprir. Apaixonada e destemida, Catherine enfrentou os perigos do Mississipi – e dos pântanos da Louisiana – para perseguir o amor. E foi levada a cumprir uma antiga e terrível profecia dos índios Natchez, que poderia separá-la de seu amado Patrick. para sempre! Digitalização e Revisão: Sakurinha Copyright © 1993 by Sandra Chastain Publicado originalmente em 1993 pela Harlequin Books, Toronto Canadá. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: SUNSHINE AND SATIN Tradução: Cristina Sangiuliano Copyright para a língua portuguesa: 1994 CIRCULO DO LIVRO LTDA. EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 — 9º andar CEP 01410-901 - São Paulo - Brasil Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo NOTA DA AUTORA Pouco se sabe sobre as tribos indígenas chamadas de Mississipiplans, ou de Construtores de Colinas que viveram no vale do Mississipi. Exploradores franceses do século dezessete deixaram informações escritas sobre uma tribo chamada Natchez. Viviam do cultivo da terra, em vilas permanentes, segundo leis rígidas que governavam sua sociedade e religião. Tornaram-se amigos dos primeiros exploradores e colonizadores. Eram também guerreiros destemidos que, quando tratados com injustiça, matavam seus inimigos e fincavam suas cabeças nas estacas que delimitavam seu ...

erreno cerimonial. Sua história também inclui lendas sobre a chegada de um mensageiro dos Grandes Espíritos, chamado Grande Sol. Em tempos de caos, o Grande Sol foi proclamado governante absoluto dos Natchez. Ele contava com o auxílio de uma mulher poderosa, chamada Mulher Branca. Nada se sabe sobre a origem de qualquer dos dois, exceto que estabeleceram uma nova estrutura social e criaram leis e costumes a serem obedecidos pela tribo. Acreditavam que, enquanto o Rei Sol e a Mulher Branca fossem reverenciados, os Natchez prosperariam. Mas o Rei Sol foi capturado pelos franceses e enviado a Hispaniola (a ilha que hoje comporta o Haiti e a República Dominicana) para servir de escravo. Não há qualquer referência ao destino da Mulher Branca. Na verdade, nem se sabe se ela era mesmo branca. O título podia referir-se ao modo como ela pintava o rosto. Mas os Natchez acreditavam que viveriam no caos, até o retorno do Rei Sol e da Mulher Branca. Há referências sobre escravos e homens libertados que fugiram da revolta de Hispaniola e buscaram abrigo em Nova Orleans. Sabe-se que tais refugiados ergueram o primeiro teatro da cidade. Alguns dos membros desse grupo eram supostamente escravos treinados para o entretenimento de fazendeiros, em suas ilhas nativas. Para atender aos propósitos deste livro, tomei a liberdade de expandir esse segmento da história de Nova Orleans. Se não aconteceu exatamente como descrevi, poderia ter acontecido. Sabemos com certeza que, em 1729, o governador francês do território de Louisiana ordenou que os Natchez abandonassem suas terras, para que ele pudesse estabelecer sua própria fazenda. Os protestos dos Natchez não surtiram o menor efeito. Finalmente, numa tentativa desesperada de manter suas terras, eles atacaram os franceses e mataram mais de duzentas pessoas, incluindo o governador. Em retaliação, os franceses enviaram tropas que, com o auxílio de seus aliados da tribo Choctaw, derrotaram os Natchez e capturaram t ...

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