Livro: A chave da paixão Página 3
Autor - Fonte: Cathy Williams
...
dele?
— Em Holland Park.
Bem, Holland Park não era um bairro ruim, mas isso não significava muito para uma mãe preocupada.
— Lucy, eu sei que está crescida e que não é mais criança, mas é que há muitos perigos lá fora.
— Já me disse isso antes, mamãe — lembrou á jovem, mantendo os olhos abaixados.
Será que o tal Mark Newman não via que Lucy era quase uma criança? Jéssica se perguntou. E mais jovem do que ele! Logo seus pensamentos se voltaram para a possibilidade de a filha estar tendo um relacionamento mais íntimo com o rapaz e isso não a agradou nem um pouco.
— Rapazes, festas. Tudo isso pode esperar, querida. No momento, precisa se preocupar com seus estudos. Os exames finais estão quase chegando.
— Eu sei! Você nunca me deixa esquecer isso! — protestou Lucy,
— Não lhe ocorreu que um pouco a mais de estudo não lhe fará nenhum mal?
Jéssica sentiu seu tom de voz se alterar, diante da possibilidade de a filha não querer continuar os estudos e de não cursar a faculdade, sob a influência de pessoas como Mark Newman.
— Podemos terminar esta conversa amanhã? — perguntou Lucy. — Estou realmente cansada.
— Acha que terá condições de conseguir algo na vida se não estudar? — insistiu Jéssica, ignorando o pedido.
— Você vive dizendo isso.
— Porque é importante! Porque há diferença entre conseguir ser alguém e continuar presa a. A isso! — Abriu os braços, indicando o ambiente em torno delas.
"Quer terminar como eu?", sentiu vontade de dizer. "Cometi erros e estou pagando até hoje por eles!"
Não queria que a filha passasse pela mesma situação. Mas Lucy parara de ouvi-la novamente. Pelo visto, a conversa teria mesmo de continuar no dia seguinte.
— Vá dormir querida — disse Jéssica. — Lucy! — chamou-a quando ela já estava saindo da sala.
A garota parou no primeiro degrau da escada e olhou para trás.
— Eu te amo, meu anjo. Por isso me preocupo e fico dizendo estas coisas. P
...
rque me importo com você.
Jéssica não disse mais nada porque sua voz se tornou trêmula.
— Eu sei mamãe. — Forçando um sorriso, Lucy completou: — Eu também te amo.
Somente no domingo à noite, depois de se certificar de que Lucy estava no quarto, estudando para a prova do dia seguinte, foi que Jéssica teve uma súbita idéia.
Não precisaria entrar naquela "batalha" sozinha. Sabia relativamente pouco sobre Mark Newman, mas o suficiente para deduzir que ele estava tendo algum tipo de influência na vida de Lucy. Só que Mark Newman tinha pai, e talvez fosse ele a solução para o problema.
Jéssica não acreditava que um jovem de dezessete anos fosse capaz de ouvi-la e de entender os motivos de sua preocupação. Sem dúvida, seria melhor conversar direto com o Sr. Newman.
Lucy não poderia saber claro. Não seria agradável agir assim, mas o bem-estar de sua filha justificava a decisão.
Ás nove e meia da noite, Jéssica se aproximou da mesinha do telefone com certa hesitação, criando coragem para iniciar seu plano. Lucy continuava fechada no quarto, e provavelmente não sairia de lá até o dia seguinte.
Jéssica foi tomada por uma nova onda de culpa ao ter de procurar o número na agenda de Lucy, deixada sobre a mesinha do telefone. Porém, repetiu a si mesma que o bem-estar da filha justificava sua decisão.
Ao encontrar o nome de Mark Newman e o número do telefone, discou com hesitação, convencendo-se de que qualquer mãe faria o mesmo se estivesse em seu lugar.
Ao segundo toque, uma voz masculina a atendeu do outro lado da linha.
— Posso falar com o Sr. Newman, por favor?
— Lamento, mas ele não se encontra em casa. Quem está falando?
— Pode me dizer quando ele volta?
— Pode me dizer seu nome? — insistiu o homem.
— Oh, sou uma velha amiga dele — respondeu Jéssica, sem conseguir pensar em algo melhor para dizer.
Não tinha idéia de quem estava falando, mas o desconhecido não pareceu nem um pouco simpático. ...
Comentários:
Menina,: Gostei, homem de atitudes!!.
Sol: Mulher chata .
Sarah: Tirem isso do meio do livro não da mais.para ler. Nada .
Sarah: Tirem isso fo meio do livro não da mais.para ler..
Aninha: Muito bom.
Maria Dalvana: Passa um tempo mas achei a mocinha chata tinha mais expetativas poderia ter sido melhor o mocinho e bacana.
Adriana: Muito bom, mas a sinopse não fez jus ao enredo. 01052015!.
jo: bom,sem grandes surpresas..
Cassia Bernardo: Lindo! Adoro homens com atitude, que lutam pelo amor..
Deixe aqui seu comentário sobre este livro: