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A arte de amar

Livro: A arte de amar Página 2

Autor - Fonte: Joanna Neil

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... sua reunião. — Bem. Se você acha que vai ficar bem. — Acho — disse ela firmemente. — Vá sossegado. Philip foi, e Sarah acabou de limpar as prateleiras tendo o cuidado de deixar a mão os livros de que precisaria no dia seguinte. O de versos estava na última prateleira e ela pegou-o exatamente no instante em que alguém tocava a campainha. Ouvindo-a, sorriu. Devia ser Philip. Ninguém mais apareceria àquela hora da noite. — Estou terminando, Philip querido — ela disse do alto da escada. — Por que não vai ao escritório e se serve de um café enquanto espera? Foi feito agora há pouco. Só vou trocar de roupa e logo estarei com você. — Ora, ora, este é o melhor convite que recebi hoje — uma pessoa de tom de voz grave, arrastado, respondeu. Definitivamente, não era a voz que Sarah esperava ouvir. Sentiu um frio na espinha e virou a cabeça. Viu então um homem alto na porta da loja. Corou até a raiz dos cabelos. Ela não o conhecia. Os ombros largos, o corpo musculoso, sobressaíam no terno cinza muito bem talhado. A camisa também era cinza. Temerosa, ela fitou-o, e deparou com dois olhos muito azuis. — Você não é Philip — disse. — Infelizmente, não. — Ele não tirava os olhos da curva dos quadris e das coxas de Sarah, delineadas na saia justa que mal cobria parte das pernas longas. — Mas sempre posso mudar de nome. Sarah começou a ficar preocupada. Precisava tomar cuidado com aquele homem. O que poderia ela fazer na loja, sozinha com um estranho? — Não penso que isso seja necessário — declarou. Com cuidado pegou uma pilha de livros e desceu a escada. Estava consciente do olhar do desconhecido, acompanhando todos os seus movimentos. Ao chegar nos últimos degraus ele ajudou-a, segurando-a firmemente pelo braço. O toque dos dedos quentes a perturbou, e Sarah ficou contente ao chegar embaixo, pelo fato de a pilha de livros separá-la do desconhecido. — Obrigada — disse, assim que pôs os pés no ch ...
o. — Agora posso seguir sozinha. — Tem certeza? — Absoluta. Ao menos ele não estava lhe bloqueando a passagem. Sarah pôs os livros sobre o balcão, ainda nervosa. Mas foi um alívio saber que havia mais espaço entre os dois. — A loja já está fechada — disse ela, apontando para o cartaz da porta. — Talvez não o tenha notado. — No cartaz está escrito Aberto — insistiu ele. — Será que você se esqueceu de trocá-lo? — Santo Deus! — exclamou Sarah. — Pedi a meu pai que fizesse isso, mas ele deve ter se esquecido. Parecia muito preocupado. — A porta também não estava trancada. Mas penso que tenha sido para que Philip entrasse. Foi? O homem sorriu e Sarah teve a impressão de que o conhecia. Talvez ele não fosse totalmente um estranho. Teriam se encontrado em algum lugar? Concentrou-se mas não se lembrou de nada. Não! Se o tivesse visto antes, com certeza se lembraria. Agora examinava-o melhor. Ele tinha cabelos escuros, bem curtos, e que brilhavam à luz das lâmpadas já acesas. — Philip deve chegar a qualquer momento — disse Sarah, esperando que ele entendesse a indireta e se retirasse. — Enquanto isso, que posso fazer para servi-lo? Sarah se preocupava. Ele tinha o aspecto de homem acostumado a conseguir o que desejava, embora ela não soubesse dizer por que tinha tanta certeza disso. Talvez houvesse algo a ver com os olhos dele. Mais uma vez veio-lhe à mente a idéia de que o conhecia. E tinha a impressão de que aquelas maneiras calmas escondiam o homem real, e mascaravam uma mente alerta, astuta. — Um café cairia bem agora — declarou ele. — Mas suponho que o café também não seja mais servido a esta hora. Acertei? Sarah procurou ignorar a insinuação. Não queria convidá-lo. Achava que, se cedesse um pouco, ele pegaria tudo. — Como já lhe disse, a loja está fechada. Mas, se você quiser ver algum livro ou mapa, sinta-se à vontade. Pode fazer isso enquanto espero pela pessoa que me levará ...

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Comentários:
Aninha: Muito bom.
VALERIA CRISTINA: MUITO BOM A HISTORIA POREM DEVERIA TER DADO ÊNFASE AO ATO SEXUAL POIS NOS CAPÍTULOS ANTERIORES ELA RELATOU QUE NUNCA TEVE RELAÇÕES COM O NAMORADO. E DEU A ENTENDER QUE JÁ NÃO ERA VIRGEM. DANDO A ENTENDER QUE NÃO HOUVE SURPRESA NO ATO SEXUAL FOI PRA MIM MUITO FRACO .
minuche: bom.gostei..
Mary Santos : Gostei muito cativante .
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