Livro: A Arte da Sedução

... My Lady\'s Pleasure Julia Justiss QUE SENTIMENTO ERA AQUELE? Inglaterra, século XIX A inocente lady Valéria Arnold ficou chocada com as emoções desconhecidas e o desejo intenso que Joseph Fitzwilliams despertava nela. Principalmente porque aquele sedutor irresistível não passava de um doidivanas mulherengo e viciado em jogos de cartas – certamente o último tipo de homem em que uma mulher poderia confiar e entregar seu coração. Órfão desde criança, Joseph desprezava o papel que lhe fora imposto pela sociedade. No entanto, os poucos momentos que passou com lady Valéria o fizeram descobrir que ela era diferente de todas as outras mulheres que já conhecera. Ao lado dela, sentia-se forte, corajoso e estranhamente ansioso para mudar sua vida para sempre. Digitalização: Cris Andrade Revisão: Crysty Copyright © 2002 by Janet Justiss Originalmente publicado em 2002 pela Silhouette Books, divisão da Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: My Lady\'s Pleasure Tradução: Paula Andrade Editora e Publisher: Janice Florido Editora: Fernanda Cardoso Editoras de Arte: Ana Suely S. Dobón, Mônica Maldonado Paginação: Dany Editora Ltda. EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 – 10º andar CEP 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 2002 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Impressão e acabamento: RR DONNELLEY AMÉRICA LATINA Tel.: (55 11) 4166-3500 CAPÍTULO I Naquele momento, Valéria Arnold de¬cidiu que não permitir ...

a que aquele ato pecaminoso acontecesse em seu celeiro. Ela deteve os passos e viu quando Sukey Mae, a criada, soltou o laço do corpete para revelar mais os generosos seios, enquanto se dirigia ao celeiro para 0 suposto encontro às escondidas. Como impedir tamanha afronta? Após a cavalgada matinal, Valéria caminhava até a casa para tomar sua habitual xícara de chá quando viu Sukey puxar as mangas do vestido e sair, furti¬vamente, da cozinha. Já que a criada encontrava-se fora de alcance, Valéria teria de segui-la, se quisesse mesmo impor sua autoridade. Bem, em se tratando de uma tarefa desagradável, o melhor seria realizá-la depressa. Largando o chicote, Valéria ergueu o queixo e precipitou-se na direção da porta. No último momento, parou para pegar uma grossa bengala que jazia ao lado do aparador. Caso sua firme autoridade não fosse suficiente para dissuadir a ávida Sukey, não seria má idéia estar preparada. A coragem quase a abandonou ao aproximar-se do celeiro. O som das risadas estridentes de Sukey, per¬meadas pelos murmúrios de uma voz masculina atra¬vessavam as altas paredes. Valéria respirou fundo e esfregou as mãos suadas na saia de lã. Deveria anunciar sua presença. De nada adianta¬ria surpreendê-los no que quer que estivessem fa¬zendo, decidiu, sentindo as faces coradas. A idéia de testemunhar a nudez de um homem que não agoni¬zava devido a uma doença grave causava-lhe ondas de calor. Bobagem, disse a si mesma, tocando o rosto para esfriar as faces. Uma viúva respeitável não devia ter tais pensamentos. Em especial, e a honestidade a impelia a acrescentar, quando aquela região remota de Yorkshire oferecia escassas oportunidades para ela concretizar certas. fantasias. — Sukey Mae, você está aí? — Valéria indagou ao abrir a porta do celeiro. — A cozinheira precisa de sua ajuda na cozinha agora mesmo! Tão logo ouviu a exclamação de surpresa, ela en¬trou. Primeiro, avistou Sukey que, aflita, tentava ...

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