Livro: Uma Rosa No inverno
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Autor - Fonte: Kathleen Woodiwiss
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Kathleen Woodiwiss
CAPÍTULO 1
Outubro de 1792 Norte da Inglaterra
-Casamento!
Erienne Fleming se separou da chaminé e arrojou o atiçador sobre o suporte, em um intento por desafogar seu chateio, cada vez mais intenso à medida que transcorriam os minutos do novo dia. Fora, o vento cabriolava alegremente, fustigando enormes gotas de chuva e restos de temporal de neve e chuva contra os cristais da janela. Parecia que queria mofar-se, com seu imprudente desenfreio, da funda opressão que afligia o espírito da jovem. O desordenado tumulto de nuvens escuras que se agitavam por cima do telhado da casa do prefeito refletia o humor desta bonita moça de cabelo escuro, cujos olhos lançavam vivos brilhos enquanto observava o fogo que crepitava no lar.
-Casamento!
A palavra voltou a estalar em sua mente. Alguma vez, esse mesmo término tinha simbolizado os sonhos de uma menina; para tornar-se, mais tarde, em sinônimo de gracejo. Não era que ela se opor ao matrimônio. Absolutamente. A escrupulosa educação de sua mãe a tinha preparado para converter-se em uma excelente algema para qualquer homem. Mas seu pai se proposto desposá-la com algum bolso rico, sem importar quão fátua, obesa ou gasta fosse a criatura que se apresentasse frente a sua porta. Todas as demais qualidades, incluindo maneiras, não pareciam preocupar ao senhor Fleming. Nem sequer eram dignas de consideração. Com apenas ser rico e propenso ao matrimônio, qualquer homem podia converter-se em possível candidato para sua filha. E todos eles tinham resultado ser uma amostra lamentável, embora, provavelmente -as sobrancelhas do Erienne se arquearam em um súbito gesto de dúvida-, eram o melhor que seu pai podia reunir, sem o atrativo de uma dote razoável. -Casamento! Puaj! -Erienne espetou a palavra com renovado aborrecimento. Rapidamente esquecia as entusiasmadas fantasias da infância e começava a olhar com desagrado a instituição do matrimônio. Certamente, não era estranho que
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uma jovem dama detestasse aos pretendentes impostos pela força, mas, depois da série de exemplos que tinham desfilado, a moça abrigava poucas esperanças de que a natureza dogmática de seu pai melhorasse sua capacidade de seleção no futuro.
Erienne caminhou com passo inquieto para a janela e observou o atalho pavimentado que serpenteava para a aldeia. As árvores que flanqueavam o villorrio se viam como magros esqueletos escuros depois da desumana cortina de chuva. Seu olhar se perdeu pelo caminho vazio, e uma dor lenta, semelhante a uma dispesia, engendrou-se em seu interior ao pensar que uma hora escassa l separava do encontro com outro galã não desejado. Não sentia desejos de fingir um amável sorriso para este novo bufão; em troca, desejava com ânsias -inclusive rogava- que o caminho permanecesse livre de viajantes. De fato, se o homem tivesse a desdita de caminhar por uma ponte frágil que se desabasse sob seus pés, caindo na água e inundando-se no esquecimento, Erienne não lamentaria a perda. Esse homem era um estranho, uma criatura sem rosto, apenas identificável por seu nome, um nome que a jovem acabava de conhecer: Silas Chambers! Que classe de pretendente seria?
Erienne percorreu com o olhar a modesta sala de sua casa e se perguntou que impressão causaria no desconhecido; se seu desdém resultaria muito evidente. Embora a cabana não era pior que qualquer outra na cidade, a austeridade dos móveis denotava uma marcada ausência de riqueza. Desde não ter sido a morada adjudicada com o posto, seu pai se teria visto forçado a procurar outra.
A moça alisou timidamente o desgastado veludo de seu vestido cor ameixa. Esperava que o antiquado estro do objeto não resultasse muito óbvio. Seu orgulho tinha sido ferido com muita freqüência, devido à arrogância de petimetres melindrosos que se consideravam superiores a ela e não evidenciavam o mínimo esforço por dissimular o fato. A escassa dote pouco supunha para seus bolsos repletos. E ...
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Comentários:
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Aidil Ribeiro de Oliveira : Lindo romance. A tradução deixa a desejar.
Rose: Apesar da tradução ruim, a estória é linda!.
Sara : O livro é ótimo, lindo, mas a tradução tá difícil de entender..
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