Livro: Herdeira do despertar

... Olivia’s Awakening Margaret Way Você quer que eu seja sua empregada? Devido ao escândalo que resultara em manchetes, Olivia Balfour fora enviada para um lugar bem distante. Apesar de sua postura extremamente refinada, ela teria de trabalhar para Clint McAlpine, um barão do gado destemido e indomável, em sua fazenda na Austrália. Olivia ficou chocada quando ele determinou que ela deveria estar inteiramente ao seu dispor. Clint queria arrancar a máscara de refinamento de Olivia, mas para conseguir isso sob o forte sol australiano, ele teria apenas de abrir cada botão do vestido dela. Digitalização: Projeto Revisoras Revisão: Andréa M. PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES II B.V./S.à.r.l. Todos os direitos reservados. Proibidos a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Título original: BELLA\'S DISGRACE Copyright © 2010 by Harlequin Books S.A. Originalmente publicado em 2010 por Mills & Boon The Balfour Brides Título original: OLIVIA’S AWAKENING Copyright © 2010 by Harlequin Books S.A. Originalmente publicado ertl 2010 por Mills & Boon The Balfour Brides Arte-final de capa: Isabelle Paiva Editoração Eletrônica: ABRELTS SYSTEM Tel.: (55 XX 21) 2220-3654 / 2524-8037 Impressão: RR DONNELLEY Tel: (55 XX 11) 2148-3500 www.rrdonnelley.com.br Distribuição exclusiva para bancas de jornais e revistas de todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora S/A Rua Teodoro da Silva, 907 Grajaú, Rio de Janeiro, RJ — 20563-900 Para solicitar edições antigas, entre em contato com o DISK BANCAS: (55 XX 11)2195-3186/2195-3185/2195-3182 Editora HR Ltda. Rua Argentina, 171, 4o andar São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ — 20921-380 Correspondência para: Caixa Postal 8516 Rio de Janeiro, RJ — 20220-971 Aos cuidados de Virgínia Rivera vi ...

ginia.rivera@harlequinbooks.com.br Prólogo Estou preparada para o desafio. Claro que sim! Nada como um desafio para dar o melhor de si. Ao mesmo tempo, experimentava uma sensação de pânico, o medo de estar numa terra estranha onde poderia talvez ser bem mais infeliz do que já era. Não foi à toa que nasci na família Balfour! Era natural falar sozinha, um hábito que começara muito cedo na vida. Talvez em torno dos 7 anos, quando descobrira o quanto era difícil obter atenção. Isso a tornara uma adulta valente, uma palavra nada elogiosa, pensou, e com grande capacidade de adaptação. Entretanto, ultimamente, sua autoimagem fora abalada, embora não contasse para ninguém. Até tentava, mas acabava se calando. Sempre cumprira suas obrigações e obedecera às regras de conduta que julgava corretas, tanto na teoria quanto na prática. O único problema é que perdera sua estrela-guia, a fé em si mesma, habilidade de que sempre se orgulhara e que a ajudava a manter a calma e o controle. Aprendera a duras penas, exercendo o papel de mãe das irmãs. Infelizmente, a apreciada capacidade a abandonara, levando-a ao atual estado de desespero. Ela, que sempre fora conhecida por tomar a atitude certa, a perdera. E como doía! — Olivia, meu Deus! — o pai, o bilionário inglês Oscar Balfour, usando os olhos azuis como arma, hesitara chocado. — Como pôde? Logo você me decepcionar assim? Naturalmente, ficara ressentida. Era duro aceitar tal crítica depois de anos agindo com a única intenção de agradá-lo. Mas a discussão não tinha sido um pesadelo. Realmente ocorrera no Baile de Caridade dos Balfour, criado por sua ilustre família havia mais de um século. — O Baile dos Balfour tornou-se obrigatório para todos os que realmente contam na sociedade, sentenciara a tia-avó, Edwina Balfour, o protótipo da esnobe pertencente à classe alta. — Equivale a um convite para uma comemoração no palácio. Olivia poderia ter respond ...

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