Livro: O Casamento - Julie Garwood Página 3

... �ão de dar ao moço uma imagem amável de sua mãe. Entretanto, o menino precisava saber a verdade, por essa razão não tentou suavizar a resposta e lhe falou do mais profundo de seu coração. —Confiava nela, e o resultado que obtive foi a angústia. Amava a sua mãe. Era minha doce e formosa Isabelle, e que pagamento recebi por minha generosidade? Ela morreu, esse foi o pagamento que me deu, e isso destroçou meu coração e me deixou absolutamente desolado. Aprende de meu desatino, e te evite as penas do coração. Agora me dou conta de que jamais devi me haver voltado a casar, mas por cima de todas as coisas sou um homem prático, e sabia que precisava deixar mais herdeiros, se por acaso chegava a te ocorrer algo. Entretanto, foi um engano. Euphemia já tinha um filho de seu anterior matrimônio, e não foi capaz de trazer mais que um filho ao mundo. Embora o tentou. Donald calou um instante, procurando esclarecer seus pensamentos antes de continuar. —Não pude amar a Euphemia, nem a nenhuma outra mulher. Como ia poder, depois do que me tinha feito meu doce Isabelle? Mesmo assim, não devi ignorar a sua madrasta. Não foi culpa dela que não conseguisse despertar meu interesse. Deve tratar de reparar meu engano. Procura respeitá-la, e te levar bem com seu filho, embora seja um mimado. Recorda, sua lealdade deve ser sempre primeiro e antes que nada para os teus. —Recordarei-o. Aonde me enviará Angus? Temos tempo para que me diga —insistiu isso o moço. estava-se entretendo de forma deliberada, para assim poder acontecer uns minutos mais junto a seu pai—. Poderiam ter matado ao Angus antes de que alcançasse o bosque. —Não trocaria nada. Crie acaso que confiaria ordens de tal importância até só homem? Não sou um estúpido. Disse a outros o que terei que fazer. —me permita, então, ouvir as instruções de boca de meu senhor. Donald não teve mais remedeio que ceder. —Há um só homem no que confio, já ele deve te dirigir. o conte ...

acontecido aqui hoje. —O conto tudo o que me há dito? —Sim. —Posso confiar nele? —Plenamente —replicou Donald—. Ele saberá o que fazer. Deve procurar seu amparo, e logo lhe peça que eduque a sua maneira. Mas exige seus direitos, moço. lhe prometa que será como um irmão para ele até o dia de sua morte. Não te defraudará. Agora, vete. vá procurar ao Alec Kincaid. Connor ficou estupefato ante a ordem que acabava de receber. —É seu mais odiado inimigo, pai. Não é possível que se proponha realmente me enviar a ele. —Sim, faz o que te digo —replicou o pai, em tom duro e inflexível—. Alec Kincaid se converteu na força mais capitalista das Highlands. É também um homem reto e honorável, e você necessita sua força. Ao Connor ainda lhe custava aceitar o dever que seu pai acabava de lhe impor. Não pôde evitar lançar um novo protesto. —Mas você lutou contra ele! Donald surpreendeu a seu filho esboçando um sorriso. —É verdade. Entretanto, meu coração não estava naquela luta. Kincaid sabia. Pu-lhe a prova a consciência, e me orgulha afirmar que fui uma lança cravada permanentemente em seu flanco. Nossas terras confinam com as suas ao este, de maneira que lhe arrebatar uma parte foi para mim uma inclinação natural. Não me permitiu isso, é obvio. Assim e tudo, compreendeu-o. Se não tivesse sido assim, agora estaríamos todos mortos. —Tão capitalista é? —É-o. lhe mostre minha espada. Deixa sua folha manchada de sangue para que Kincaid a veja. —Pai, nenhum dos MacAlister me seguirá se me um a seu inimigo. —Fará o que te digo —insistiu o pai—. É muito jovem para compreendê-lo, de maneira que deve confiar em meu julgamento. Quero sua promessa de que irás ver o Kincaid agora mesmo. —Sim, pai. Donald moveu a cabeça, satisfeito. —chegou o momento de que me diga adeus. Já nos entretivemos muito, e adiei a morte tudo o que pude. Já sinto que vou me deslizando para o sonho. Connor o te ...

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