Livro: Promessas proibidas
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... ELA FEZ A MAIS PERIGOSA REPORTAGEM DE SUA VIDA! Contra capa: Apesar de famoso, o repórter Nick Fortune seria demitido se não aceitasse servir de "babá" para a sobrinha do dono do jornal! A moça era atraente, mas Nick farejou confusão desde a primeira vez em que a viu entrar na sala de redação. Sua cabeça era cheia de grandes idéias e a língua afiada, pronta para respostas rápidas e espertas. Sílvia Kincaid não conseguia acreditar que aquele era Nick Fortune, jornalista premiado e seu instrutor. Machista, achava que ela deveria escrever a coluna social, e não reportagens de verdade. Só que Nick era também forte, sexy, e em seus olhos havia a promessa de algo proibido. Algo maravilhoso! CAPÍTULO I - Ela escreve muito bem - insistiu Frank Hoolihan, o diretor de redação, largando seu chapéu Stetson sobre a escrivaninha e dando um gole no uísque de uma caneca rachada que o repórter lhe oferecera. - Li o trabalho dela. E o nome dela não é "A Madame", como você diz. É Sílvia Kincaid. - Sílvia? - repetiu Nick Fortune, depositando a garrafa sobre a escrivaninha e fitando o chefe sem acreditar. - Até que é um nome interessante, e daí? - Vamos falar mais claro. - Hoolihan deslocou seu corpo volumoso até a cadeira em frente a Nick para desfrutar de seu uísque. - O sobrenome dela é Kincaid. Entendeu? Kincaid. - Maldição! - Nick afundou na cadeira giratória e gemeu. - Agora está começando a fazer sentido. - É, ela é sobrinha do diretor-proprietário, e ele quer que ela adquira alguma experiência como repórter antes de assumir. - Frank imitou o sotaque anasalado do leste dos Estados Unidos - a coluna social de sua tia, e ponto final. Zonzo como se houvesse acabado de levar um soco no estômago, Nick balançou a cabeça. - E esperam que eu sirva de babá para essa garota da alta sociedade? Que a escolte pelas ruas sujas de Dallas e cuide para que suas luvas brancas fiquem limpinhas? Ora, vamos, Hoolihan, o que é que eu ...

fiz para merecer esta? Hoolihan tomou outro gole de uísque e olhou para o teto da sala de redação. - Tudo bem - falou Nick, inclinando-se sobre a sua escrivaninha abarrotada. - Sei que atualmente não estou, digamos, nas boas graças do dono, aquele maldito arrogante do leste! Admito que cometi um erro no caso Angelino, mas será que esse pequeno equívoco vai me perseguir pelo resto da carreira? - Talvez. - Puxa, tenho me comportado tão bem nos últimos tempos! Todas aquelas reportagens entediantes sobre a prefeitura. Alguma vez eu reclamei? Durante quanto tempo ainda vão me punir? - A ação judicial do caso Angelino custou dois milhões de dólares ao proprietário. Um rebanho e tanto. - Mas, Hoolihan, sou o melhor repórter que você tem! - Nick jamais hesitava quando se tratava de fazer propaganda de si mesmo. - Por que estão me atrelando a uma foca que provavelmente cursou escola de etiqueta e não de jornalismo? - Formou-se na Suíça, numa escola para moças de aperfeiçoamento e preparo para a vida social. Nick praguejou e enterrou a cabeça nas mãos. Andava numa maré de azar ultimamente. - Não acredito. Hoolihan deu uma risada. - Ei, fique frio, parceiro. Cuide bem da sobrinha de J.B., Nick, senão logo, logo vai ser chutado para o olho da rua. - Puxa, Frank. - Talvez esta missão lhe faça bem, Nick. Se tem alguém que precisa de lições de etiqueta, é você. Nick levantou a cabeça e fitou o chefe, desconfiado. - O que quer dizer? - Você não é um cara muito civilizado - comentou Hoolihan, com um sorriso afável. Sempre fora tolerante para com Nick, e o drinque o deixava ainda mais tranqüilo. - Quando foi a última vez que dormiu em seu apartamento? - O sofá do seu escritório é muito confortável. - E há quanto tempo não faz uma refeição completa? - Como assim? - perguntou Nick, revistando a bagunça em torno do seu terminal de computador. - Comi um cachorro quente no jantar. Veja, aqui está o saquinho! E um h ...

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