Livro: Um brinde ao destino
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... Sarah Holland Havia uma reação química explosiva entre Diana e Slade. Diana Sullivan olhava entre fascinada e apreensiva para a cesta de rosas vermelhas. Connor Slade finalmente a encontrara! Fazia exatamente seis anos que Diana o abandonara por medo da paixão, medo de perder o controle sobre si mesma. Agora, sobre a mesa de mármore, as vinte e quatro rosas traziam uma mensagem indiscutível: “Você é minha vida, meu amor, meu ódio, minha vontade de viver! E você vai voltar para mim, por bem ou por mal.\\" Digitalização: Carla Matos Revisão e formatação: Raquel Lima Copyright © 1991 bySarah Holland Publicado originalmente era 1991 pela Mills Boon Ltd., Londres, Inglaterra Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Mills Boon Ltd. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Forbidden passion Tradução: Mirela Cleto Copyright para a língua portuguesa: 1993 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Al. Ministro Rocha Azevedo, 346 - CEP 01410-901 São Paulo — SP - Brasil Caixa Postal 9442 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE Telefone: (011) 851-3111 Cartas para: \\"Central de Atendimento\\" Al. Ministro Rocha Azevedo, 346 - 4o andar CEP 01410-901 - São Paulo Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo Foto de capa: RJB CAPÍTULO I Na suíte do Hotel Ritz, Diana Sullivan tentava fechar o zíper de seu vestido de seda rosa, os longos cabelos loiros espalhados sobre as costas delgadas, dificultando seu intento. Havia cartões de aniversário sobre a prateleira de mármore, acima da lareira, e alguns presentes se espalhavam em uma grande cama de casal. Ela fazia vinte e quatro anos naquele dia, e nada foi como havia es ...

erado. Não se sentiu mais velha, nem mais sábia. Sentia-se exatamente como na véspera, e na antevéspera. Lá fora Londres brilhava sob o sol de julho, o tráfego fluía para Piccadilly, com os ônibus vermelhos e os táxis negros, e uma ou outra limusine exibia-se de Park Lane até Fortnum. Era quase meio-dia. Diana estudou-se no espelho, e seus lábios mostraram contentamento. A seda rosa acentuava os seios volumosos, contornava a cintura e realçava o quadril sinuoso. O telefone chamou-a de volta à realidade. Diana caminhou sobre o carpete e atendeu: — Alô? Houve um ruído na linha. — Alô? Diana Sullivan falando. Houve uma pausa. — Alô, Diana. — disse uma sombria voz masculina. Seu coração quase parou de bater e, com a boca seca, ela perguntou: — Quem é? Do outro lado se ouvia um riso zombeteiro. — Não me diga que esqueceu Diana. Não no seu aniversário! — Quem está falando? — ela perguntou roucamente, começando a tremer. — Fale meu nome! — a voz ordenou. — Fale! Diana sentiu a mão úmida no telefone, e seu corpo todo se agitou. — Conor?. — Então você se lembra — ele murmurou com uma voz dura. — E eu também, Diana! — Como você soube que eu estava aqui? — perguntou furiosa, com o coração aos pulos. — Você está na Inglaterra? Está em Londres? — Estou muito perto. Até posso vê-la. Em pé, junto à janela. usando rosa. você sempre ficou tão linda de rosa. — Oh, meu Deus! — Diana prendeu a respiração e saiu rapidamente de frente da janela de sua suíte. — Conor! Meu Deus, você perdeu o juízo? Você não entende que. — Feliz aniversário, meu amor — interrompeu ironicamente. A linha caiu. Por alguns segundos, ela ficou parada, segurando o fone com os dedos úmidos, o olhar perdido nos cartões sobre a prateleira, ouvindo aquele sinistro sinal do aparelho. Agitada, ela recolocou o fone no lugar e afundou lentamente em uma poltrona, esforçando-se para tomar fôlego. ...

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