Livro: O último Campeão
Autor - Fonte: Deborah Hale
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THE LAST CHAMPION
Deborah Hale
Lady Dominie De Montford era implacável e jurou dormir com o próprio diabo, se isso a ajudasse a pro¬teger seu povo. Agora, tudo o que mais amava estava correndo perigo, e o único homem que poderia salvar a todos era aquele que ela mais desprezava: Armand Flambard, o primeiro a conquistar seu coração e o primeiro a despedaçá-lo!
Digitalização e Revisão:
Crysty
Tradução: Maurício Araripe
PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES II B.V.
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte, através de quaisquer meios.
Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência.
Copyright © 2004 by Deborah Hale
Originalmente publicado por Harlequin Historicals
Título original: THE LAST CHAMPION
Projeto gráfico: Victor Burton Arte-final: Isabelle Paiva
Editoração Eletrônica: TopTextos Edições Gráficas Ltda.
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Impressão:
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Capítulo Um
Norfolk, Inglaterra, 1143
Armand Flambard está vivo.
Tal noção fez o sangue de Dominie disparar pelas veias ao avistar a Abadia de Breckland, com seus muros erguendo-se imponentes em meio aos ordenados campos lavrados e um trecho da verde floresta silvestre.
Armand, vivo? Será possível? Dominie De Montford já se fizera a mesma pergunta uma centena de vezes desde que p
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rtira de Harwood nesta viagem arriscada. Ou será que o padre Clement havia visto algum tipo de aparição bizarra enquanto acompanhava sua mãe na peregrinação até a nascente sagrada de Breckland? Dominie não podia se dar ao luxo de se ausentar por tanto tempo das propriedades de sua família, perseguindo vestígios de esperanças vãs.
E no entanto.
Caso fosse verdade, se ela realmente viesse a encontrar Armand Flambard aqui em Breckland, para sua família e seus vassalos isso poderia significar a diferença entre a sobrevivência e a fome durante o próximo inverno. Aquelas pessoas eram agora sua responsabilidade, mas outrora foram responsabilidade dele, antes de abandoná-las. assim como fez com ela.
Um ruído vindo da grama alta atrás afastou tais lembranças amargas dos pensamentos de Dominie e a fez procurar abrigo em um pequeno matagal próximo às árvores. Seu coração pulsava com tanta força que teve receio de que os frades de Breckland o escutassem durante as preces.
Quando viu uma avezinha alçando vôo, Dominie exalou com alívio o ar dos pulmões. Após três dias viajando clandestinamente pelo interior da Inglaterra, estava com os nervos à flor da pele. Também estava faminta.
Uma leve brisa proveniente da direção da abadia a atormentou com o aroma de carne assando. A boca de Dominie ficou cheia de água e seu estômago roncou. Agachando-se, ela remexeu no interior da bolsa de pano que trazia presa ao cinto e retirou de lá de dentro um pedaço de pão duro. Ao roê-lo, tentou não pensar no inverno esfaimado que todos em Harwood e Wakeland enfrentariam caso falhassem em manter o lobo longe de sua porta.
Eudo St. Maur. Outrora o conde de Anglia. O Lobo dos Pântanos.
Por favor, que Armand esteja aqui!, implorou Dominie, embora não esperasse que Deus fosse dar ouvidos às suas súplicas. Talvez, como os incrédulos alegavam, Ele e todos os anjos estivessem dormindo. Se estivessem despertos e alertas, jamais permitiriam que tamanha p ...
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