Livro: Paixão de Cavaleiro
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... Jillian Hart (Malcom\'s honor) UM CASAMENTO FORÇADO Inglaterra, 1280. Malcom de Farouche sentia o sangue correr mais rápido nas veias só de pensar em Elinore de Evenbough Mas o motivo seria raiva ou paixão? Ele só sabia que, embora aquela mulher fosse partilhar sua cama por ordem do rei, não podia confiar à beldade guerreira nem sua vida nem seu coração! Le Farouche, "o Bravo". O título dava ainda mais brilho à reputação de Malcolm como o maior cavaleiro da terra. Mas como Elinore afastaria as suspeitas de uma ligação com seu pai traidor? Sua alma, porém, lhe dizia que aquele homem era a metade que faltava em sua vida! Digitalização e Formatação: Polyana Revisão: Cynthia Copyright © 2000 by Jill Stricker Publicado originalmente em 2000 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Malcom\'s honor Tradução: leda Moriya Editor: Janice Florido Chefe de Arte: Ana Suely S. Dobón Paginador: Nair Fernandes da Silva EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 - 0º andar CEP 05424-00 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 200 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Fotocomposição: Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. CAPÍTULO I Na estrada para Dover, 280 Pela cruz, temos companhia. Lady Elinore de Evenbough voltou-se à voz do protetor. O cavaleiro alto, rude como a noite era longa, não parecia assustado, só divertido, ante o grupo de homens aproximando-se pela estrada na floresta. — São ladrões, veja como cavalgam devagar — comentou o pai dela, com uma risada. — A sorte está co ...

osco. Já estamos viajando há quase uma semana e nem sinal dos cavaleiros de Edward. — Não vamos contar com sorte, meu senhor. — O cavaleiro sacou a espada. — O rei não se esquecerá de suas transgressões. — Nem das suas. Elin refletiu sobre as palavras do pai. Ele lhe falara pouco na noite em que interrompera seus sonhos, acordando-a com uma sacudida no ombro e uma ordem severa para que se vestisse. O castelo estava sendo atacado? Uma doença, talvez? Suas perguntas permaneceram sem resposta. Pegara uma trouxa de roupas, dois potinhos de ervas e se juntara ao pai no pátio. Um grupo pequeno fugira naquela noite, se estavam de fato fugindo. Três dos cavaleiros de maior confiança de seu pai e a velha aia, Alma, que cuidara dela desde que nascera. O pai os mandara guardar silêncio enquanto abria caminho pela estrada sombreada. Viajaram assim por quatro noites, sob o manto da lua nova, esquivando-se aos viajantes corajosos o bastante para trilhar as estradas perigosas após a meia-noite. Agora, parecia que sua sorte mudava. Elin remoia as perguntas que não ousava fazer ao pai, um homem ríspido e severo. por exemplo, por que um súdito leal e amigo do rei precisava se ocultar na escuridão. — Ladrões são fáceis de rechaçar — sussurrou Alma em seu ouvido. — Mas acho que são cavaleiros. Veja como são negros, já que não há luar para se refletir em suas armaduras. Se fossem ladrões, teriam algumas peças de roupa coloridas. — Cale-se, velha — ordenou o cavaleiro de seu pai. Se não corressem tanto perigo, Elin teria protestado. Brock podia ser um cavaleiro valoroso, mas tinha que melhorar os modos, principalmente com relação aos mais velhos. — Céus, são cavaleiros. — A voz do pai ressoou estranha. de medo, talvez. Ou algo pior. Elin apertou as mãos nas rédeas. Com certeza, haveria batalha e muito perigo. Cedo aprendera a garantir a própria segurança, já que o pai pouco se preocupava com seu bem-estar ou o de Alma ...

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