Livro: O tesouro perdido - Candace Camp
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... CANDACE CAMP Prólogo A porta do quarto se abriu com suavidade e entrou um homem. Levava uma vela que logo que penetrava a escuridão. Aproximou-se sigilosamente até a cama, mas a mulher que jazia sobre ela não pareceu perceber sua presença. Deteve-se, um pouco desconcertado. Tinha imaginado que a encontraria acordada e que se voltaria para ele para lhe dar as boas-vindas com a mesma efusividade que tinha mostrado horas atrás. Aproximou a vela da cama e a chama iluminou seu cabelo, solto e estendido sobre os lençóis e o travesseiro. Era esse cabelo dourado o que tinha chamado sua atenção pela tarde, mais que a perfeição de suas feições. Deixou a vela, apagou-a de um sopro, descalçou-se e engatinhou sobre a cama para a mulher. Que não disse nada. Era estranho que tivesse ido dormir depois de havê-lo chamado para um encontro à meia-noite. Lhe ocorreu que estava simulando dormir, possivelmente porque pensasse que ele o acharia excitante. Devia reconhecer que deitar-se junto a seu quente corpo, indefeso, dócil e inconsciente, tinha algo bastante intrigante. Afundou a cabeça no fragrante cabelo da mulher e a rodeou com um braço delicadamente. Logo lhe retirou o cabelo e posou os lábios sobre sua nuca com ternura. A mulher exalou um suspiro trêmulo, e ele sorriu contra sua pele. Percorreu seu pescoço, beijo a beijo, até encontrar uma orelha. Mordiscou-lhe o lóbulo enquanto introduzia uma mão sob os lençóis. Apartou-as e descobriu que tinha posto uma camisola de algodão. Um objeto recatado que lhe pareceu, entretanto, muito mais excitante que outras muito mais provocadoras. Teve vontade de rir. Não tinha suposto que a jovem fosse tão sábia e experimentada. Possivelmente, o passasse muito melhor do que tinha pensado em um princípio. Conquistou seu corpo com as mãos enquanto seguia lhe lambendo a orelha. Acariciou-lhe os seios e os quadris por cima da camisola. Deixou que seus dedos tateassem sobre suas coxas, seu estômago. Começ ...

u então a lhe beijar o pescoço, desabotoou-lhe os primeiros botões da camisola, e, ao olhar um segundo seus turgentes seios, sentiu uma excitação estarrecedora. Inclinou a cabeça e lhe beijou os ombros. Sua respiração acelerou, ele apertou o corpo contra o dela e esfregou de cima abaixo seu arredondado traseiro. Deslizou uma mão por seu abdômen e logo baixou até o vértice de suas pernas. Ela gemeu e separou as coxas, entregue. Havia algo tremendamente excitante nessa aceitação silenciosa, no modo em que a respiração ia se entrecortando. Moveu os dedos ritmicamente, apertando e soltando, percorrendo seus lábios menores sobre o tecido, e obteve a recompensa de um segundo gemido, que pareceu nascer do mais profundo dela. Fechou os olhos e avançou a beijos por sua pele até chegar a uma de suas bochechas. A mulher se girou para ele, levantou os braços, rodeou-lhe o pescoço enquanto o homem a beijava, açoitado pelo desejo. Subiu-lhe a saia da camisola por cima das coxas, acariciou-lhe com delicadeza, foi subindo até senti-la úmida e molhar seus dedos com o macio orvalho de sua feminilidade. A mulher estremeceu quando notou que tocavam sua região mais íntima, mas logo se moveu, insistindo que seguisse acariciando-a, celebrando as manobras daqueles dedos tão sábios. A necessidade pulsava em suas virilhas. Queria saboreá-la e tocá-la por toda parte. Não tinha imaginado algo assim ao aceitar o convite de Joanna, a filha da senhora Moulton. Tinha-lhe parecido uma descarada e, em um princípio, tinha pensado que não iria à entrevista. Ao final, uma vaga inquietação o tinha feito sair de seu quarto para entrar no de Joanna. E agora. Agora, ao tocá-la e aspirar seu aroma, não estava encontrando a paixão vulgar e premeditada que tinha esperado. O calor de seu corpo, o modo com que ela o beijava e gemia e suspirava, falavam de uma falta de experiência mais excitante que. Não recordava haver sentido algo tão intenso entre os braços d ...

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