Livro: Coração Falso Página 2

... r para o futuro da MD — Emma disse, dando uma resposta elaborada a ele. Ela soou artificial até para os próprios ouvidos. Ele a observou. Emma sentiu um tremor, mas recusou-se a demonstrar seu nervosismo. — Mesmo se for necessário que a MD reduza empregos? — ele quis saber. — Mesmo que eu precise transformar a rotina normal dos negócios em um caos? — Você é famoso em sua área. Tenho certeza de que irá agir pelos melhores interesses da companhia. Afinal, é pago para fazer isso, como um competente e imparcial profissional. Ele ficou calado por um momento e esboçou um sorriso novamente. — Ótimo — ele disse, como se soubesse que ela estava atuando. —Nesse caso, eu gostaria de começar com os relatórios financeiros de todas as divisões da companhia. Emma piscou. — Pensei que fosse querer se encontrar com um dos vice-presidentes primeiro. Ele meneou a cabeça e apanhou um laptop de dentro da maleta, ignorando o computador ultramoderno sobre a mesa. — Os vice-presidentes vão tentar misturar as minhas análises com a emoção. Eu cuidarei dos relatórios. — Sim, senhor. Se preferir um outro computador. —- ela começou. — Sempre uso o meu. Prefiro trazer a facilidade comigo. — Nós temos pen drives disponíveis para isso se. Ele meneou a cabeça! — Sem problema. Entregue o computador a outra pessoa e será um gasto a menos para sua companhia. Ela assentiu lentamente com a cabeça. Verdade, mas isso também significava que ela poderia ter dificuldades para obter acesso aos arquivos eletrônicos dele quando precisasse, Emma sabia que sua missão seria difícil, mas não havia imaginado que seria tão difícil. — Sim, senhor—ela falou novamente, determinada a aprender alguma coisa sobre ele. — Como prefere seu café? — Prefiro ter uma cafeteira em minha sala. Eu preparo meu próprio café. Isso a deixou surpresa. Ele deve ter observado a reação na expressão dela, porque deu uma risada discreta. — Não ...

ou como seus chefes anteriores. Não fui educado em uma casa cheia de empregados. Posso cuidar de mim. Ela concordou com um gesto de cabeça, perguntando-se se acabara de ouvir uma censura na voz dele devido à educação privilegiada de Max De Luca e Alex Megalos. — Há mais alguma coisa que eu possa fazer para o senhor? Ele meneou a cabeça. — Obrigado. Apenas traga-me os relatórios. Lendo atentamente os relatórios iniciais, analisando os números, Damien sentiu a vibração do seu Black-Berry e hesitou se atendia a ligação. Olhando o identificador de chamadas no visor do celular, ele reconheceu o número de seu irmão, Rafe, e atendeu. — Como está, Rafe? — ele indagou, ao mesmo tempo em que dirigia o olhar para a janela e vislumbrava o sol começar a se pôr. — Estou relaxando em um iate em Key West. Quando você vai largar o trabalho um pouco e vir até aqui para que eu possa vencê-lo na sinuca? Damien ergueu-se da cadeira. — Você é tão viciado em trabalho em seus negócios com iate quanto eu em minha área. — Você deve estar com medo porque sabe que vou derrotá-lo — Rafe falou. Damien deu uma risada. Ele e Rafe haviam trocado vitórias e derrotas no jogo de sinuca desde que se reencontraram quando adultos. — Eu venci da última vez. — Quero uma revanche — Rafe declarou imediatamente. — Não tão cedo. Meu contrato atual vai exigir toda a minha atenção. James Oldham, o novo presidente executivo da Megalos-De Luca me contratou para reorganizar a empresa. Um intenso silêncio se seguiu. —Você sempre disse que iria descobrir um jeito de se vingar dos De Luca pelo que eles fizeram ao nosso avô. Eu me pergunto: como foi que conseguiu isso? — É engraçado como você tem que trabalhar arduamente para conseguir algumas coisas, enquanto outras praticamente caem em suas mãos— disse Damien. Ele havia sonhado com esse dia: a oportunidade de acabar com o nome dos De Luca. O impacto da ação destruidora dos D ...

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