Livro: Um Cavaleiro Virtuoso
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... The virtuous knight Margo Maguire Ele não conseguia resistir à maior tentação de sua vida: a inocência de uma dama! Amargurado pelo peso da viuvez, Sir Alexander Brenton decide levar uma vida monástica, e parte em uma Cruzada para aliviar sua dor. Mas quando volta da expedição sagrada, o destino se interpõe colocando a bela Lucy em seu caminho. E ela pre¬cisava de proteção. Ela precisava de Alexander! Apenas um pensamento a torturava: fugir! Lucy Kendal faria qualquer coisa para se livrar do convento à qual fora confinada desde criança. Mas não podia imaginar que o mundo além das muralhas pudesse ser tão perigoso e excitante. Ainda que tives¬se sido salva inúmeras vezes por Alexander, ele provo¬cava em Lucy um sentimento selvagem, algo que um cavaleiro honrado jamais poderia saciar! Disponibilização: Marisa Helena Digitalização: Marina Revisão: So Prólogo Terra Santa, Abril, 1257 O sangue jorrava da ferida no braço de Alexander Breton, manchando a roupa de escarlate. Ignorando a dor, Sir Alex arrastou Roger Kendal — seu amigo e mentor — do campo de batalha. Os demais cavaleiros deram cobertura enquanto ele avançava, tentando desviar a luta para longe do companheiro abatido. Protegendo-se por detrás do corpo de um cavalo abatido, Alex rasgou a barra da túnica e depressa amar¬rou-a em torno do ferimento no braço, estacando o san¬gue. Em seguida debruçou-se sobre o irmão Roger, o monge com quem viajou 1.600 quilômetros em missão sagrada. Durante sua jornada da França à Terra Santa, Alex aprendeu mais sobre a piedade e o sacrifício do que se esperaria de um cavaleiro. Testemunhou a caridade e a humildade de Roger. E Alexander decidiu que quando retornasse ao monastério de Cluny, faria os votos que o tornariam um monge beneditino. — Roger — disse Alex, a voz baixa e ansiosa —, precisamos levar você daqui! Para as cavernas! Os olhos de Roger abriram. Não tinham mais o azul límpido ...

vibrante do céu de Jerusalém, mas eram enevoados e opacos, ensombrecidos pela morte. Porém concentravam-se atentamente em Alex. — Minha espada. — Roger murmurou. Os cabelos, louros e espessos, estavam sujos de areia vermelha e suor. O sangue brotava do ferimento no flanco. — Não pode pensar em lutar, Roger — retrucou Alex. A idéia da morte do amigo era intolerável. Ele devia fazer algo. Devia levar Roger para longe da bata¬lha e cuidar do seu ferimento. Alex espiou em volta. A distância até as cavernas era imensa, porém tinha certeza de que conseguiria car¬regá-lo apesar da ferida profunda. — Não, Alex. você precisa pegar minha. — Ro¬ger engoliu em seco. — Apanhe a bainha de prata. Alex apanhou o odre na sela e molhou um pedaço de pano. Levantou a cabeça de Roger e umedeceu-lhe os lábios. — A bainha que devíamos levar de volta para Cluny? Falaremos disso mais tar. — Sim — replicou Roger, esforçando-se para respi¬rar. Os olhos cerraram, e Alex reparou na pulsação fra¬ca e inconstante, visível no pescoço. Não restava tem¬po a perder com palavras, contudo Roger continuou a falar: — Ela contém. É uma relíquia sagrada. Leve a bainha, a espada. para a Inglaterra. Para o meu irmão, John de Eryngton. É perigoso demais levá-la para a França. É para onde. Skelton espera que. Um gorgolejo alarmante emanou da garganta de Ro¬ger. — Roger, vou levá-lo para longe da batalha — afir¬mou Alex, mantendo a voz calma e equilibrada, apesar da necessidade desesperadora de carregar Roger para um lugar seguro. — Mantenha-a escondida. Existem aqueles que suspeitam. Lorde Skelton tentará. tomá-la de você. — Roger continuou, a voz embargada, como se não houvesse escutado as palavras de Alex. Seu rosto ex¬pressava dor e emitiu outro murmúrio ao abrir os olhos. — Mantenha-a a salvo, Alex — engasgou, segurando a túnica de Alex. — Não a deixe cair. em mãos erradas. — Roger — redargüiu Alex, segur ...

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