Livro: Tempo de recomeçar
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Autor - Fonte: Cheryl St. John
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Cheryl St. John
Clássicos Históricos nº 179
Publicado originalmente em: 1999
Título original: The doctor s wife
Copyright para a língua portuguesa: 2000
EDITORA NOVA CULTURAL LTDA.
Digitalização: Palas Atenéia
Revisão: Valéria Gouveia
Como podia ela dizer sim?
Kansas, América do Norte, 1879
Pessoas como Ellie Parrish não recebiam propostas de casamento de alguém como o dr. Caleb Chaney. Ainda que essa proposta fosse a resposta às suas preces, um homem tão decente e gentil como Caleb não merecia uma mulher cujo passado era uma mentira.
Caleb Chaney podia ver que Ellie Parrish era uma mulher com uma alma atormentada. Porém, também podia ver uma mulher com um coração grande o bastante para amar seu bebê como se o tivesse gerado e capaz de ensinar o próprio Caleb a amar outra vez.
PRÓLOGO
— Florence, Kansas, 1879
Uma lua pálida testemunhava os passos vaci¬lantes da garota através da escuridão da meia-noite. Os galhos das árvores frondosas arranhavam-lhe o rosto e os braços nus, o vestido esfarrapado de nada servindo para protegê-la dos rigores da natureza. Apertando o pequeno embrulho cuidadosamente junto do peito, ela lutava para conter os tremores dos membros exaustos e vencer a fadiga que amea¬çava impedi-la de chegar ao seu destino sem ser descoberta.
Outro espasmo de dor rasgou-lhe o ventre, fazendo-a cair de joelhos. Por alguns instantes uma nuvem negra obscureceu sua visão ou, talvez, houvesse desmaiado. O fato é que um tempo considerável se passou até que conseguisse enxergar com clareza suficiente para sair do bosque e entrar na cidade adormecida. Depressa, correu para o beco deserto.
Um gato miou, assustando-a. Mantendo o embrulho acon¬chegado entre os braços, apressou-se. Por fim, avistou a casa que procurava. Nenhuma luz iluminava as janelas altas, seus ocupantes tendo, há muito, ido dormir.
Dividida entre a atitude que deveria tomar e o forte instinto maternal, a garota hesitou,
...
erguendo os olhos para o céu numa prece silenciosa.
O recém-nascido moveu-se junto ao seu seio, uma criaturinha inocente, indefesa, necessitada de cuidados e proteção, coisas que jamais poderia lhe oferecer. O movimento débil cortou-lhe a alma, mas também a impeliu a seguir adiante.
Próxima a dar o passo final, de repente a precariedade de seu plano audacioso a atingiu com a força de um raio. E se ninguém fosse até a porta? E se um cachorro, ou um animal selvagem, alcançasse o bebê primeiro, ainda sujo de seu sangue?
Apesar da exaustão física e emocional, o medo sustentou-a, impulsionando-a a agir. Havia maiores chances de sobrevivên¬cia ali do que no lugar de onde viera. Ao pisar acidentalmente numa pedra, a garota abaixou-se para apanhá-la, testando o tamanho e o peso.
Aspirando o perfume da criança uma vez mais, ela a colocou, resoluta, sobre o piso de madeira da varanda ampla, a uma distância segura da porta.
Então, sem olhar para trás, correu para o beco ermo, refugiando-se nas sombras. Ofegante, o coração a ponto de explodir, obrigou-se a manter a calma. Precisava de força, determinação, coragem, para ir até o fim. Agarrando-se a um resto de energia, mirou uma das janelas e lançou a pedra com absoluta precisão, uma precisão nascida do desespero.
O barulho de vidro estilhaçado rompeu o frágil silêncio da noite.
A garota sentiu a visão turvar e cerrou os punhos, negan¬do-se a desfalecer.
Uma luz amarelada brilhou dentro da casa.
Poucos minutos se passaram, embora parecessem durar uma eternidade.
Com um ruído seco, a porta da casa se abriu. Um homem alto, empunhando um rifle, deu um passo a frente, vasculhando os arredores com olhos atentos. Depois ficou imóvel.
Cauteloso, remexeu no embrulho abandonado na varanda com o cano da arma. A garota observava a cena a distância, o corpo inteiro sacudido por tremores incontroláveis.
Ajoelhando-se, o homem gritou algo, palavras indistinguíveis, mas cheias de surpresa. L ...
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Comentários:
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Anna Soares 12/6/18: Lindo de viver.
Aidil Ribeiro de Oliveira : Maravilhoso.
Luana: MUITO LINDO.
O amor cura tudo e que final lindo o dela Chorei. leiam pq esse livro é magnífico..
Gizele Barbosa: Chorei horrores lendo esse livro! Muito bom!! Grata pela pastagem..
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