Livro: Sedução no México
Warning: Undefined array key "p" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 148

... JUST SAY YES Dixie Browning Ainda sofrendo por ter sido abandonado pela esposa em plena lua-de-mel, Gardiner Gentry não quer render-se aos encantos sedutores de outra mulher. Então, por que insiste tanto em atrair a atenção dessa fascinante divorciada, tão convencida e cheia de si? Teriam as brisas frescas e as românticas praias mexicanas mexido com sua cabeça? Copyright © 1991 by Dixie Browning Originalmente publicado em 1991 pela Silhouette Books, Divisão da Harlequin Enterprises Limited. Título original: Just Say Yes Tradução: Katia Matia Pimentel Copyright para a língua portuguesa: 1993 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Al. Ministro Rocha de Azevedo, 346 — CEP: 01410-901 São Paulo — SP — Brasil Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. CAPÍTULO I Tinha sido desejo à primeira vista. Gardiner não gostava disso. Para falar a verdade, não gostava dela. mas a notara algumas vezes: pernas monumentais, chapéu panamá, jóias espalhafatosas e tudo o mais. Está bem, ele a notara não algumas, porém várias vezes: afinal, era difícil não ver uma mulher que andava por aí vestida por pouco mais que uma camisa e um velho chapéu de palha, e com pedaços de lata do tamanho de calotas de carro pendendo das orelhas. Ora, mesmo que não se levasse em conta o admirável par de pernas, ela possuía o tipo de beleza em nome da qual batalhas haviam sido travadas. E perdidas. Ele deduziu que devia ser uma modelo, o exemplo de frasco bonito e sem qualquer conteúdo. No que tangia a Gardiner Gentry, professor de matemática em uma pequena mas excelente universidade, até mesmo as mulheres mais comuns eram seres estranhos, tão desconhecidas quanto extraterrestres. As mais belas, no entanto, exatamente aquelas que passavam por ele com ar de desdém, tinham o poder de abalar sua indiferença e fazer com que se lembrasse de que era um homem, com todos os desejos e necessid ...

des próprios dos seres de carne e osso. Sempre que a via, balançava a cabeça, contrariado. Será que o vexame que passara por causa de Geórgia Riggs não lhe havia ensinado nada? Não importava o quanto tivesse progredido na vida, a partir de um passado pouco promissor: homem algum era capaz de continuar tendo muita fé em si mesmo depois de ser rejeitado por uma mulher com metade de sua idade. Afinal essa viagem deveria estar sendo sua lua-de-mel. Gardiner preferia caminhar sozinho pelos bancos de coral desco¬bertos pela maré baixa a ficar nas areias brancas e bem cuidadas da praia pertencente ao hotel, onde brutamontes bronzeados e garotas seminuas se aglomeravam sob quiosques de palha ao som ininterrupto dos alto-falantes. Estava indo para seu lugar predileto quando a avistou. Chapéu Panamá não estava usando biquíni, mas sim algo com mangas compridas e gola chinesa, semelhante a uma camisa de pi¬jama e capaz de deixar um homem louco de tanto imaginar o que se esconderia ali por baixo. Do ponto onde se encontrava, tudo o que Gardiner conseguia ver era o chapéu, a camisa e um par de discos de prata e turquesa. E as pernas, claro. No momento estavam estendidas diante dela, metade ao sol, metade à sombra, como se ela não desse a menor importância às diferenças de tom que acabaria obtendo. Durante o breve romance com Geórgia, Gardiner aprendera que conseguir um bronzeado uniforme era algo quase tão precioso quanto entrar no reino dos céus, e para uma mulher com o Chapéu Panamá ele teria pensado tratar-se de um verdadeiro ponto de honra. Enfiou o livro no bolso traseiro das calças e tomou mais um gole em sua cerveja gelada, ao mesmo tempo em que dava um tapa no próprio pescoço para matar um mosquito. Hora de ir andando e começar com o tedioso processo de tentar relaxar. Ali estava algo em que não era muito bom, pois até então jamais tivera tempo ou dinheiro suficientes para aprender. Tendo comprado passagens e pago adiantado pelas res ...

Comentários:

Deixe aqui seu comentário sobre este livro: