Livro: Mágica do amor
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... The magician\'s quest Claire Delacroix Um encontro para o amor! África do Norte. 1085. Embora sua alma possuísse a aura dos reis, Yusef lutava contra os instintos selvagens de seu sangue, até que o destino de uma dançarina se entrelaçou com o seu, e o fez conhecer o eterno poder do amor. Alifa fazia o que era necessário para a sobrevivência de seus irmãos mais novos, mesmo sabendo que o tipo de vida que levava era pouco recomendável. Até a noite que se uniu para sempre a Yusef, um homem cujo nome que podia significar uma temível morte. ou uma vida de mágica paixão! Disponibilização do livro: Valeria Digitalização: Joyce Revisão: Cynthia UM Ceuta, África do Norte Junho de 1085 Yusef estudava o chá de hortelã à sua frente com desinteresse, enquanto refletia sombriamente sobre a confusão que sua vida se tornara. Era quase impossível acreditar que tantas coisas pudessem dar errado ao mesmo tempo. Rebecca, a mu¬lher a quem amava, não apenas havia se casado com outro e se mudado para Túnis, como as notícias eram de que estava realmente feliz com o par que arranjara. Exasperado, tomou seu chá de um só gole e depositou o copo vazio no balcão com força. Para piorar a situação, a missão que prometera a seu pai que cumpriria, a única obrigação que, final¬mente, o libertaria de quaisquer vínculos restantes com o passado, tornara-se impossível de ser realizada. Amaldiçoava-se por ter feito a promessa antes da última briga de ambos. Daria qualquer coisa para nun¬ca mais ter que voltar lá, mas a promessa devia ser cumprida. Após doze anos de procura, encontrara aquele ridí¬culo e obscuro livro para seu pai. Por dois anos aguar¬dara o momento exato para apanhá-lo. Tanto esforço para quê? O livro fora destruído por completo num incêndio. Perdido. Fulminado! Sacudiu a cabeça, odian¬do a inevitável conclusão a que isso levava. Teria que voltar para casa e contar a seu pai. Não havia outra e ...

colha. A simples idéia de retornar à pequena e rudimentar aldeia de seu nascimento, por qualquer razão que fosse, já o contrariava ao extremo. quanto mais ir até lá confessar um fracasso. Não, o problema não estava na simplicidade do lugar. Yusef esforçou-se para não pen¬sar na verdadeira razão que o levara a abandonar aquela vida e franziu o cenho. Um pequeno favor, alegara seu pai, com aquele sor¬riso indecifrável e, ainda assim, ele falhara em aten¬dê-lo. Devia ter pensado melhor antes de fazer a pro-messa. Mas a tentação fora grande demais. Um pe¬queno e único favor que, uma vez cumprido, o teria livrado de suas malditas raízes de uma vez por todas. Como o velho riria agora. Tamanha era a contrariedade consigo mesmo que, quando o taverneiro perguntou-lhe se queria outro chá, a sua resposta aturdiu a ambos. — Traga aguardente desta vez — resmungou. Cer¬tamente, sua fé proibia o consumo de álcool, mas sen¬tia-se arrasado demais no momento. E Alá sabia, sem dúvida, que ele bebera aguardente o bastante no alto das montanhas antes de se converter ao islamismo. Claro, haveria um risco em se embriagar depois de tanto tempo. haveria sempre um risco quando relaxasse em manter seu autocontrole de qualquer modo. mas nesta noite não estava se importando em ser cauteloso. O taverneiro lançou um olhar duvidoso para seu turbante verde, um inegável símbolo de sua fé, e Yusef cerrou os dentes, furioso, enquanto o encarava de volta. O homem assentiu depressa e depositou uma garrafa de aguardente no balcão. Será que seu controle já se fora?, perguntou-se; Yusef. Não. Apesar de ter falhado na busca, sabiá que o lado obscuro de seu passado ficara decididamente para trás. No lugar onde pertencia. Ele era um letrado, um tradutor e professor; um homem culto, civilizado. O misticismo do pai não se encaixava no seu estilo de vida. Certamente, não era o mesmo tipo de criatura que seus ancestrais! Essas histórias não passavam de le ...

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