Livro: O Escândalo da Rosa Negra
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... Scandal of the Black Rose Debra Mullins Inglaterra, 1814. Um segredo, uma promessa. e uma paixão proibida! A busca pela verdade sobre a morte do irmão levou Anna Rosewood a infiltrar-se numa reunião secreta, da qual uma dama de respeito jamais participaria. A promessa feita a um amigo pouco antes de sua morte levou Roman Devereaux a infiltrar-se numa sociedade secreta, onde conheceu uma mulher doce e encantadora, que parecia deslocada naquele grupo. Roman se surpreendeu ao descobrir que Anna era, na verdade, noiva de seu primo, e que, assim como ele próprio, estava em busca de informações sobre a sinistra Sociedade da Rosa Negra. Anna e Roman se aliaram na investigação, mas essa parceria poderia se revelar mais perigosa do que eles imaginavam, pois a paixão arrebatadora que explodiria entre ambos levaria a um desejo proibido e a um escândalo de conseqüências imprevisíveis. Digitalização e Revisão: Crysty Copyright © 2006 by Debra Mullins Manning Originalmente publicado em 2006 pela HarperCollins Publishers PUBLICADO SOB ACORDO COM HARPERCOLLINS PUBLISHERS NY,NY-USA Todos os direitos reservados. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. TÍTULO ORIGINAL: Scandal of the Black Rose EDITORA Leonice Pomponio ASSISTENTE EDITORIAL Patricia Chaves EDIÇÃO/TEXTO Tradução: Lilia Borges Rizzo Revisão: Giacomo Leone ARTE Mônica Maldonado ILUSTRAÇÃO Hankins + Tegenborg, Ltd. COMERCIAL/MARKETING Silvia Campos PRODUÇÃO GRÁFICA Sônia Sassi PAGINAÇÃO Dany Editora Ltda. © 2007 Editora Nova Cultural Ltda. Rua Paes Leme, 524 - 10 andar – CEP 05424-010 - São Paulo - SP www.novacultural.com.br Impressão e acabamento: RR Donnelley Moore Prólogo A luz multicolorida do sol se infiltrava através dos vitrais da igreja. O reflexo aquecia o marrom-dourado da madeira dos bancos alinhado ...

de cada lado da nave, as partículas de pó dan¬çavam como fadas nos raios de luz. Da primeira fila, a mãe de Anna lhe sorria. Em pé, no altar, lorde Haverford esperava, ao lado do padre. — Você está linda — sussurrou Melanie. Anna franziu o cenho para a prima, elegante em seu traje rosa e flores nos cabelos. — O que faz aqui? Melanie riu. — Sou sua dama de honra, esqueceu? — Dama de honra? — Anna examinou a si mesma. Estava usando um lindo vestido branco e prata, e segurava nas mãos um buquê de orquídeas e rosas. — Estou me casando? Ela olhou para Haverford. Desde criança sabia que se casaria com ele. Mas. já? — Venha, Anna. Seu pai, trajando o uniforme naval, ofereceu-lhe o braço. — Está na hora de você cumprir seu dever. Vagarosamente, Anna segurou o braço do pai, o almirante Quentin Rosewood. — Meu dever. Ele afagou-lhe a mão. — Você sempre foi uma boa filha. Enquanto rumavam para o altar, Anna não despregava os olhos do noivo e do padre. — Pai? — Ela parou. — Papai, onde está Anthony? — Venha, filha. O almirante compeliu-a a andar, mas ela se manteve firme onde estava. — Papai, Anthony deveria ser o padrinho de lorde Haverford. — Anna, venha. Você tem um dever a cumprir. — Onde está Anthony? Não posso me casar sem ele! Anna puxou a mão e olhou ao redor, aflita, procurando pelo irmão nos bancos da igreja, mas Melanie surgiu à sua frente, bloqueando-lhe á visão. — Anna, faça como diz seu pai. — Não sem Anthony! — Entrando em pânico, ela virou-se, ignorando Melanie. — Anthony! Anthony! A mãe agarrou-lhe o braço. — Anna, pare com isso! Você está nos embaraçando. Ela se desvencilhou da mãe e virou-se de frente para o pai, que a segurou pelo braço e olhou para ela com severidade. — Você não deve prejudicar seu futuro. Seu prometido está esperando. Anna dirigiu-se então ao noivo, que continuava imóvel, no altar: — Lorde Haverford, onde está meu ...

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