Livro: O Desafio do Amor
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... Joanna Maitland Marrying The Major Rodeada por caçadores de fortuna sem escrúpulos, a bela Emma Fitzwilliam já não tinha esperanças de encontrar o amor verdadeiro. Até se ver novamente diante de sua paixão de adolescência. Ao voltar da guerra Penninsular, o major Hugo Stratton não mais lembrava o jovem alegre e sedutor por quem Emma se apaixonara. Traumatizado e em retalhos, Hugo acreditava não ter nada para oferecer. Mas ao reconhecer seu grande amor do passado, Emma tem certeza de que isso não era verdade. E também de que teria de ensiná-lo a viver e ser feliz novamente. Digitalização: Poly Revisão: Vaneska V. PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES H B.V. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte, através de quaisquer meios. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Copyright © 2002 by Joanna Maitland Originalmente publicado em 2004 por Mills & Boon Historical Romance Título original: MARRYING THE MAJOR Projeto gráfico: Victor Burton Arte-final: Andréa Falcão Editoração Eletrônica: TopTextos Edições Gráficas Ltda. Tel.: (55 21) 2240-2609 Impressão: RR DONNELLEY MOORE Tel.: (55 11)2148-3500 www.rrdonnelley.com.br Distribuição exclusiva para bancas de jornais e revistas de todo Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora S/A Rua Teodoro da Silva, 907 Grajaú, Rio de Janeiro, RJ — 20563-900 Tel.: (55 21) 3879-7766 Editora HR Ltda. Rua Argentina, 171,4° andar São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ — 20921-380 Correspondências para: Caixa Postal 8516 Rio de Janeiro, RJ — 20220-971 Aos cuidados de Virgínia Rivera virginia.rivera@harlequinbooks.com.br Prólogo 1805 Emma Fitzwilliam acomodou-se no alto dos galhos de seu carvalho favorito, olhando, com certa tristeza, para mais um rasgo em seu avental de algodão. Não costu ...

�mava ser tão desajeitada. Seria censurada por aquilo quando voltasse a casa, mas seu castigo seria muito pior se descobrissem que ela ainda subia em árvores. Sua velha governanta ainda tentava, em vão, fazer dela uma dama. E papai, papai querido, dera a entender re¬centemente que não estava muito feliz com a maneira como a moça se comportava. Papai, querido. Por ele, se pedisse, ela tentaria tor¬nar-se uma dama, mas seria difícil e terrivelmente chato. As damas tinham que andar recatadas, em vez de fazer travessuras pelas terras, nunca podiam sair sem um acompanhante, certamente não podiam nadar no lago, ou pescar, ou subir em árvores e nem deviam rir alto. Emma franziu as sobrancelhas com este último pensamento. Os cavalheiros tinham permissão para rir e o faziam com freqüência, mas as damas deviam sorrir reservadas ou dar uma risadinha tímida para demonstrar seu agrado. Não era justo. Nem seria justo fazê-la passar todo seu tempo buscando ser uma dama. Emma sabia tocar e cantar muito bem, e até fazia um bordado jeitoso, mas não podia imaginar-se fazendo isso o tempo todo, com apenas caminhadas vagarosas e chatas para se exercitar, acompanhada por um cavalariço sem expressão. — Ui! Ela se contorceu até alcançar dentro do bolso seu li¬vro e sua maçã. Pôs-se, então, a ler, mastigando com alegria. Esse era um dos prazeres de não ser uma dama e disso ela não abriria mão. — O jovem Lorde Hardinge e seu amigo vieram até aqui para ver a srta. Emma, senhor — anunciou em tom grave o mordomo à porta da sala de leitura —, mas. ninguém sabe ao certo onde ela está. Devo.? — Traga-os até aqui, Godfrey — disse sir Edward Fitzwilliam, levantando-se de sua poltrona com um sor¬riso acolhedor e feições satisfeitas. — Sem dúvida mi¬nha filha logo aparecerá. Ela parece ter uma espécie de sexto sentido quanto aos visitantes bem-vindos. e aos não bem-vindos também. — Ele ria da própria graça e se perguntava como era ...

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