Livro: A noiva do guerreiro - Julie Tetel
Warning: Undefined array key "p" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 148

... Por interesses políticos, ela deitou-se na cama nupcial. Laurel olhou para a outra extremidade do salão e deparou-se com um imponente cavaleiro, digno do Valhala, a lendária morada de Odin. Reconheceu nele um deus da guerra, para quem seria vendida em matrimônio! Simon de Beresford não queria uma esposa, e sim uma amante ardente, como devia ser a belíssima Laurel da Nortúmbria. Mas ele teve de desposá-la a contragosto, por imposição do rei da Inglaterra. Quando porém, na noite de núpcias, Laurel o ameaçou com um punhal, Simon soube que, finalmente, havia encontrado uma oponente à altura. Copyright © 1994 by Julie Tetel Andresen Publicado originalmente em 1994 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: SIMON\\\'S LADY Tradução: Patrícia Garcez Copyright para a língua portuguesa: 1994 CIRCULO DO LIVRO LTDA. EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 - 9° andar CEP 01410-901 - São Paulo - Brasil. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo CAPITULO UM Londres, Inglaterra Fim de Maio do Ano de Nosso Senhor 1153 Simon de Beresford ajoelhou-se ao lado de sua vítima. Sua espada estava no chão, a poucos centímetros da que o outro homem deixara cair poucos minutos antes. A vítima estava deitada no solo empoeirado, o olhar fixo em seu captor. Sua respiração estava ofegante, sob o sol forte; os olhos estavam arregalados de medo. Ele sabia que o rosto de Simon de Beresford era respeitado e temido, quan¬do surpreendido de frente, no campo de batalha. Contem¬plava-o, agora, debruçado sob ...

e si, as feições firmes e im¬placáveis, e reconheceu que era uma visão assustadora. Com as mãos de Beresford em seu pescoço, sentiu que estava nas últimas. Simon de Beresford manteve sua vítima colada ao chão, sem dificuldade. - Está na hora de fazer suas orações - rosnou. - Misericórdia, senhor - gemeu o homem, aterrorizado. Em vez de esmagar a garganta do homem, Simon pôs-se de pé, porém não por um ato generoso de misericórdia. - Você é um maricas, Langley - acusou, com desprezo, estendendo a mão para o homem mais jovem, antes de instruí-lo: - Nunca peça misericórdia. É um convite para a morte. Mesmo quando parecer que está derrotado, deve procurar um ponto vulnerável, qualquer um, a que se possa agarrar. Langley aceitou a mão que Simon lhe estendia. - Não consegui encontrar nenhum - queixou-se, sacu¬dindo a areia da túnica e respirando, aliviado, depois do medo breve, porém verdadeiro que experimentara. - Você não aprendeu nada - disse Simon, ríspido. Abai¬xou-se e pegou as duas espadas que jaziam no chão, a seus pés. Com destreza, lançou uma delas para Langley, que cam¬baleou e quase perdeu o equilíbrio sob o peso da arma e a força do arremesso de Simon. Simon executou um floreio com a espada, flexionando o pulso e os músculos do braço, enquanto Langley o observava, desalentado. - Estou cansado - defendeu-se o jovem fidalgo. - Você também estaria, em meu lugar. - Pare de choramingar - repreendeu Simon. - Você não devia ter se deixado render com tanta facilidade. Perdeu a luta logo no primeiro minuto por mau emprego da espada. Empunhe a arma direito e vamos rever seus erros. Empunhe a espada, Langley! Para cima! Assim . E saiba que eu teria imenso prazer em esfregar seu nariz no chão outra vez, portanto não me dê a oportunidade! Agora, olhe aqui. Ele continuou, nem um pouco afetado pelo recente con¬fronto. - Quando eu fizer este movimento, você tem que se de¬fender assim. Não! Assi ...

Comentários:

Deixe aqui seu comentário sobre este livro: