Livro: Em Seus Braços Para Sempre
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... The Frenchman’s Love-Child Lynne Graham Sofisticação e sensualidade em cenários internacionais Tabby se apaixonou por Christien Laroche, mas uma tragédia atingiu a vida dos dois, e ele a aban¬donou. Como Tabby poderia confessar ao francês arrogante que estava grávida de um filho dele? Após construir uma vida inteiramente nova para si e para o seu filho, Tabby tem uma grande sur¬presa: Christien está de volta! O que acontecerá quando ele descobrir tudo sobre o menino? Digitação: Rita Cunha Revisão: Rafaella Copyright© 2003 by Lynne Graham Originalmente publicado em 2003 por Harlequin Mills & Boon London Título original: THE FRENCHMAN\'S LOVE-CHILD Alison ainda aparentava preocupação. — Você tem certeza que no fundo não está esperando vê-lo de novo? — Claro que não! — Tabby franziu o rosto, encabulada. — Por que eu gostaria de vê-lo de novo? — Para contar sobre Jake. — Eu não quero mais contar-lhe sobre Jake. O tempo para isso passou. — Tabby empinou o queixo, pois, se Christien e a sua família esnobe se afrontaram até mesmo com a presença dela na audiência, a simples existência do filho certamente os enojaria ainda mais. — Jake é meu, e a gente está se virando bem. CAPÍTULO UM Com uma expressão de dúvida nos olhos escuros e penetrantes, Christien Laroche examinava o retrato da sua falecida tia-avó, Solange. Mulher discreta, que nunca saíra da linha na vida, Solange havia chocado a família com o seu testamento. — Inacreditável! — comentou uma prima com desaprovação feroz. — O que Solange estava pen¬sando? — É triste dizer, mas a mente da minha pobre irmã não devia estar funcionando bem — lamentou um irmão da falecida, consternado. — Vraiment! Deixar uma parte das terras do Duvernay fora da família, favorecendo uma estrangei¬ra. Isso é inconcebível! — exclamou outro, com raiva. Christien se esforçava para não rir do horror ge¬nuíno ...

ue os parentes exibiam. A riqueza não afrou¬xara aqueles laços passionais com a propriedade da família. O elo atávico com a terra ainda corria com força e profundidade na alma francesa. Mas eles esta¬vam todos exagerando, porque o legado era mínimo em termos de valor monetário. O castelo Duvernay ocupava milhares de hectares, e a parte em questão era um pequeno chalé, num pedacinho do terreno. Mesmo assim, Christien também se irritara com uma decisão que ele considerava lamentável. Por que a tia-avó deixara algo para uma jovem que encontrara tão poucas vezes, anos atrás? Esse era o mistério, e ele daria tudo para desvendá-lo. — É mesmo. Solange deveria estar muito doente, pois o testamento dela é um insulto aos meus sentimentos — reclamou, chorosa, a mãe viúva de Christien, Matilde. — O pai daquela garota matou o meu marido, e a minha própria tia a premiou! Com uma expressão séria no rosto de traços mar¬cantes, Christien permaneceu junto à janela com vis¬ta para os jardins do castelo. Embora já tivessem pas¬sado quase quatro anos desde a morte do pai, Matilde Laroche ainda vivia com as persianas fechadas no seu imenso apartamento em Paris, vestia luto e rara¬mente saía de casa ou se distraía. Nem terapia nem remédios a ajudaram a reduzir o sofrimento para um nível razoável. Matilde Laroche sofrerá uma perda trágica. Os pais de Christien foram namoradinhos na infância, o melhor amigo um do outro durante toda a vida, e, no casamento, a intimidade entre eles era algo raro de se ver em outros casais. Mais ainda, o pai de Chris¬tien tinha apenas 54 anos quando morreu. Um ban¬queiro de prestígio, Henri Laroche vivia o melhor momento da sua vida. Teve uma morte cruelmente prematura e sem sentido, pelas mãos de um motoris¬ta embriagado. Esse motorista bêbado era o pai de Tabitha Burnside, Gerry. No total, cinco famílias foram despedaçadas naquela noite terrível em apenas um acidente de carro. Henri Laroche não ti ...

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