Livro: Amor Proibido - Johanna Lindsey Página 2

... ndo a porta ao outro lado da rua se abriu depois do aldabonazo do Dudley. Resultava-lhe difícil ver por causa dos flocos de neve, mas pôde adivinhar o movimento fluido de uma saia; tinha aberto a porta uma mulher, assim George Ascot não estava em casa. Informe-os indicavam que se feito ao mar a primeira semana de setembro e, mais de três meses depois, ainda não tinha retornado a Inglaterra. Sua ausência tinha facilitado em grande medida as represálias do Vincent. Quando Ascot voltasse, encontraria-se que seus créditos estavam cancelados, junto à colaboração de muitos fornecedores, e sua casa embargada por falta de pagamento a seus credores. Vincent ainda não havia resolvido se seguir com sua campanha ao dia seguinte, ou esperar à volta da Ascot. O preparação de despejo bem poderia ser o golpe de graça, a culminação de várias semanas de trabalho, mas era muito insatisfatório tendo em conta que Ascot em pessoa não estava para receber a notícia. Em realidade, todo este assunto da vingança lhe estava resultando um tanto desagradável. Não era algo que ele queria fazer, não o tinha feito antes e não era provável que o voltasse a fazer. Mas era algo que, em seu foro interno, sentia que devia fazer; ao menos nesta ocasião. Queria terminar com tudo isso quanto antes, mas Ascot, com sua prolongada ausência, não se tinha emprestado a colaborar na rápida consecução dos objetivos do Vincent. Já deveria ter tornado. Vincent contava com que ele estivesse de volta. As esperas não eram de seu agrado, e menos ainda se estas transcorriam estando sentado em sua carruagem, passando frio, sem ter necessidade de estar ali e sem estar seguro de por que estava à intempérie. Estava começando a irritar-se, sobre tudo pelo tempo que se estava tomando Dudley em dar a notícia. Quanto tempo, maldita seja, necessita-se para lhe tender a alguém uma folha de papel? Por fim se fechou a porta ao outro lado da rua. O secretário ficou quieto frente à entrad ...

, sem voltar-se. Teria completo com sua tarefa, ou lhe tinham fechado a porta antes de que tivesse tempo de fazê-lo? Que demônios estava fazendo ali parado, com a nevada que estava caindo? Vincent estava a ponto de sair da carruagem para ir averiguar o que ocorria quando Dudley finalmente girou sobre seus talões e se dirigiu para ele. Vincent se apressou a lhe abrir a porta movido mais pela impaciência que pelo desejo de proteger a seu secretário da gélida tempestade de neve que varria a rua. Entretanto, Horace Dudley não fez gesto algum de entrar no veículo; ficou junto a ele, sob a nevada, como se estivesse completamente louco. antes de que Vincent tivesse tempo de lhe perguntar por seu estranho comportamento, seu secretário anunciou: Nunca, jamais em minha vida tinha feito algo tão desprezível, milord, nem penso voltar a fazê-lo. Me demissão. Que se despede? inquiriu Vincent arqueando uma sobrancelha. Encontrará minha carta de demissão formal e irrevogável na mesa de seu escritório amanhã a primeira hora. Vincent saboreou um instante o estupor que sentia (não era muito comum que algo lhe surpreendesse), mas então a ansiedade se apoderou dele. Entre na maldita carruagem, senhor Dudley. Já poderá explicar-se quando estiver protegido deste endiabrado clima. É você muito amável, milord replicou Dudley com uma fria formalidade. Mas retornarei a casa por minha conta, muito obrigado. Não seja absurdo, não encontrará transporte com esta nevada. me saberei arrumar isso Dicho esto, el secretario cerró la portezuela del carruaje y comenzó a caminar calle abajo. Normalmente Vincent se hubiese limitado a encogerse de hombros y olvidar el asunto de inmediato, pero sentía cierta ansiedad: en su caso, eso era tanto como decir que se emocionaba. Dito isto, o secretário fechou a portinhola da carruagem e começou a caminhar rua abaixo. Normalmente Vincent se limitou a encolher-se de ombros e esquecer o assunto imediatamente, mas sentia ...

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