You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
Rede de sedução

Livro: Rede de sedução Página 3

Autor - Fonte: Penny Jordan

Anterior 3 / 156 Próxima
... terem rádios. Até pouco tempo atrás isso nunca a aborrecera, mas ultimamente. Hope franziu a testa, tentando encontrar a causa de sua recente insatisfação, da estranha inquietude que vinha preenchendo seus dias. — Hope? Hope, você está sonhando de novo! A voz exasperada da Irmã Catarina tirou-a de seus pensamentos, fazendo-a corar , com ar de culpa. A madre superiora que ver você – a irmã continuou, observando – a com bondade – Vá logo, minha filha. Não a deixe esperando. Deixar a madre superiora esperando? Isso era algo que jamais lhe passaria pela cabeça. Em toda a sai vida escolar, não estivera na presença daquela senhora mais do que meia dúzia de vezes, e se coração disparou, enquanto tentava adivinhar por que fora chamada agora . Não podia ser porque seu pai lhe recusara permissão para passar as férias com outra amiga, pois esse ano nem se dera ao trabalho de pedir-lhe. A madre superiora ocupava um amplo apartamento, separado do edifício principal do convento por um belíssimo jardim, mas Hope estava tão nervosa, imaginando que pecado poderia ter cometido, que nem conseguiu apreciar a maravilha das flores ao seu redor. Diante da porta do escritório da madre, ela bateu de leve na madeira e esperou a ordem de entrar. A reverenda madre era uma mulher pequena, quase vinte centímetros mais baixa que ela. Mas possuía tamanha presença, que Hope é que se sentiu intimidada. — Sente-se, minha filha – a religiosa mandou com um sorriso. Estava na direção do convento a quase trinta anos e conhecia suas alunas melhor do que elas mesmas se conheciam. Hope era a única aluna inglesa. E a princípio a madre superiora se assustara com os desejos do seu pai. A menina deveria ser guardada de um modo que ela não recomendaria nem para uma noviça. A reverenda madre não era uma romântica – acreditava firmemente que todos aqueles que queriam abandonar o mundo exterior deveriam antes prova-lo. No entanto, embora deplorasse o que ...
ulgava ser a falta de amor de sir Henry pela única filha, criara Hope como ele lhe pedira, a não ser por uma ou duas exceções. Nesses tempos esclarecidos, não era sábio nem prático manter as garotas na ignorância no que se referia a assuntos sexuais. A madre superiora pertencia a uma geração em que tal ignorância era a norma, na Espanha. Nos dias atuais, porém, era praticamente impossível manter mentalmente inocentes garotas de famílias tão ricas e poderosas quanto as de suas alunas. Na verdade, ela mesma tivera que enfrentas uma oposição considerável ao introduzir educação sexual no currículo. E o que sabia de sir Henry fazia com que encarasse, com um certo cinismo, a duplicidade de valores que regiam o mundo. Sir Henry não entrara em contato com ela antes do décimo oitavo aniversário de Hope, como esperava. A maioria das alunas deixava o convento aos dezessete anos, e a madre lamentava o fato de que Hope, uma de suas garotas mais brilhantes, jamais iria para uma universidade. Em sai opinião pessoal, Hope seria bem mais feliz, na vida que o pai planejara para ela, se fosse menos inteligente. Com um olhar cheio de simpatia, a reverenda madre examinou a garota à sua frente. Numa escola que abrigava principalmente alunas da raça latina, a beleza de Hope era única. Sua estrutura óssea também era diferente da das outras garotas, denunciando, com sua fragilidade e delicadeza, sai ascendência anglo-saxã. — Não precisa ficar tão preocupada, Hope. Tenho boas notícias. Seu pai está na França e resolveu que você deve nos deixar. Um amigo dele, o conde Serivace, virá buscá-la amanhã. A madre superiora baixou os olhos para os papéis que ocupavam suas escrivaninha, ciente do caos emocionam que tomara conta de sua aluna. Ela gostaria que Hope fosse menos vulnerável, mas capaz de enfrentar o mundo lá fora, mas não era seu papel questionar os desejos das famílias de suas alunas. Sir Henry deixara claro que não queria que Hope s ...

Anterior 4 / 156 Próxima
Comentários:
Fulvia: Amei o livro ele mostra que quando há amor sempre se encontra uma solução .
Valéria : Avisa bem que evoluímos e percebemos que era considerado romântico antes, hoje é inadimicivel. Lembro de ter lido esse romance quando era adolescente e gostado. Hoje vem dia, detesto. Infelizmente na época, final dos mais 70 anos 80, muitos romances abordavam assédio sexual e moral como forma de expressar o "amor" do mocinho. No caso desse romance, a autora tentou até romantizar um estupro . Um total absurdo. .
Valéria : Avisa bem que evoluímos e percebemos que era considerado romântico antes, hoje é inadimicivel. Lembro de ter lido esse romance quando era adolescente e gostado. Hoje vem dia, detesto. Infelizmente na época, final dos mais 70 anos 80, muitos romances abordavam assédio sexual e moral como forma de expressar o "amor" do mocinho. No caso desse romance, a autora tentou até romantizar um estupro . Um total absurdo. .
Sandra Cavalcanti: Ele foi um crápula, cruel, violento e abusivo, somente. Pra se redimir teria que sofrer e se humilhar bem muito, por um bocado de tempo. Ela além de perdoar facilmente ainda inventa desculpas para ele ter feito o que fez.Eu gosto de livro no qual a mocinha sofre, mas se vinga com classe.kkk.
Cristiane: amei! mas bem que eles poderiam ter ficado juntos a mais tempo. .
Yasmin Stanlavisck : Esse romance degrada completamente o papel da mulher,ele à força a fazer algo que não quer.Somente por vingança ,ela não tem culpa dos atos do seu pai. Não gostei do conteúdo deste romance...
Patricia Lima : Concordo totalmente com vc Carol. História absurda, desvalorização total da mulher. Pior leitura da minha vida .
Patricia : Concordo totalmente com vc Carol. História absurda, desvalorização total da mulher. Pior leitura da minha vida .
Patricia : Concordo totalmente com vc Carol. História absurda, desvalorização total da mulher. Pior leitura da minha vida .
Rose: O que o amor não fizer , nada mais fará. Valeu apena todo sofrimento! .
Sara: Lindaaaaa amei.
lurdes lira: adorei o livro gosto muito de ler esse tipo de romance. .
Aidil Ribeiro de Oliveira: O difícil é tolerar pessoas politicamente corretas. Esse livro conta uma estória de amor e não retrata a história da humanidade. Muito boa leitura..
Esther: Concordo plenamente com voce carol,ele e um louco psicotico..
Carol: Aí o "herói" falsifica a assinatura do tio, a capta, mantém a mocinha em cárcere privado, a estupra. Sem falar na violência psicológica. Ela se apaixona, oque para mim parece mais síndrome de Estocolmo. No final ele volta a rapta-la e a força a se casar e ainda a ameaça de tomar a guarda do filho. Isso não é amor, é abuso psicológico..
Mary : Bom demais gostei como os dois sofrem .
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: