Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
A Viuvinha
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
A Viuvinha

Livro: A Viuvinha Página 4

Autor - Fonte: José de Alencar

Anterior 4 / 27 Próxima
... mundo. Ao entrar, o escravo preveniu-lhe que uma pessoa o esperava no seu gabinete; o moço subiu apressadamente e dirigiu- -se ao lugar indicado. A pessoa que lhe fazia essa visita fora de horas era seu antigo tutor, o amigo de seu pai, a quem por algum tempo substituiu com a sua amizade sincera e verdadeira. O sr. Almeida era um velho de têmpera antiga, como se dizia há algum tempo a esta parte; os anos haviam aumentado a gravidade natural de sua fisionomia. Conservava ainda toda a energia do caráter, que se revelava na vivacidade do olhar e no porte firme de sua cabeça calva. -- A sua visita a estas horas. disse o moço, entrando. -- Admira-o? perguntou o sr. Almeida. -- Certamente; não porque isto não me dê prazer; mas acho extraordinário. -- E com efeito o é; o que me trouxe aqui não foi o simples desejo de fazer-lhe uma visita. -- Então houve um motivo imperioso? -- Bem imperioso. -- Neste caso, disse o moço, diga-me de que se trata, sr. Almeida ; estou pronto a ouvi-lo. O velho tomou uma cadeira, sentou-se à mesa que havia no centro do gabinete e, aproximando um pouco de si o candeeiro que esclarecia o aposento, tirou do bolso uma dessas grandes carteiras de couro da Rússia, que colocou defronte de si. O moço, preocupado por este ar grave e solene, sentou-se em face e esperou com inquietação a decifração do enigma. -- Chegando a casa há pouco, entregaram-me uma carta sua, em que me participava o seu casamento. -- Não o aprova? perguntou o moço inquieto. -- Ao contrário, julgo que dá um passo acertado ; e é com prazer que aceito o convite que me fez de assistir a ele. -- Obrigado, sr. Almeida. -- Não é isto, porém, que me trouxe aqui ; escute-me. O velho recostou-se na cadeira e, fitando os olhos no moço, considerou-o um momento, como quem procurava a palavra por que devia continuar a conversa. -- Meu amigo, disse o sr. Almeida, há cinco anos que seu pai faleceu. -- Trata-se de mim então ...
perguntou Jorge, cada vez mais inquieto. -- Do senhor e só do senhor. -- Mas o que sucedeu? -- Deixe-me continuar. Há cinco anos que seu pai faleceu; e há três que, tendo o senhor completado a sua maiorida- -de, eu, a quem o meu melhor amigo havia, confiado a sorte de seu filho, entreguei-lhe toda a sua herança, que administrei durante dois anos com o zelo que me foi possível. -- Diga antes com uma inteligência e uma nobreza bem raras nos tempos de hoje. Não houve nada de louvável no que pratiquei; cumpri apenas o meu dever de homem honesto e a promessa que fiz a um amigo. -- A sua modéstia pode ser dessa opinião; porém a minha amizade e o meu reconhecimento pensam diversamente. -- Perdão; não percamos tempo em cumprimentos. A fortuna que lhe deixara seu pai e que ele ajuntara durante trinta anos de trabalho e de privações, consistia em cem apólices e na sua casa comercial, que representava um capital igual, ainda mesmo depois de pagas as dívidas. -- Sim, senhor, graças à sua inteligente administração, achava-me possuidor de duzentos contos de réis, a que dei bem mau emprego, confesso. -- Não desejo fazer-lhe exprobrações ; o senhor não é mais meu pupilo, é um homem; já não lhe posso falar com autoridade de um segundo pai, mas simplesmente com a confiança de um velho amigo. -- Mas um amigo que me merecerá sempre o maior respeito. -- Infelizmente o senhor não tem dado provas disto; durante perto de um ano acompanhei-o como uma, sombra, importunei- o com os meus conselhos, abusei dos meus direitos de amigo de seu pai e tudo isto foi debalde. -- É verdade, disse o moço, abaixando tristemente a cabeça, para vergonha minha é verdade! -- A vida elegante o atraía, a ociosidade o fascinava; o senhor lançava pela janela às mãos cheias o ouro que seu pai havia ajuntado real a real. -- Basta; não me lembre esse tempo de loucura que eu desejava riscar da minha vida. -- Conheço que o incomodo; ...

Anterior 5 / 27 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: