Livro: Um Presente para Kit Página 2

... ia. — É um bando de mulheres nuas dançando? — Talvez. E eu estou fazendo o café da manhã, então se apresse antes que esfrie. Suas sobrancelhas se levantaram. Rina era um pé no saco para o resto do mundo, mas ela realmente o tratava como seu irmãozinho - ele sempre soube que ela estaria lá por ele, mesmo se tivesse de atravessar o inferno. Mas, apesar desse vínculo, ela nunca o tinha mimado. Assim, o café da manhã era uma coisa rara. Rara o suficiente para tê-lo seriamente intrigado. Bem acordado agora, ele se levantou, foi rápido ao banheiro, vestiu jeans e uma camiseta branca. Passando um pente pelos cabelos, ele decidiu que estava pronto e saiu com o cheiro de panquecas de banana com chocolate. — Oh homem! — Ele disse, fazendo um caminho mais curto para a panqueca que Rina estava colocando sobre a mesa. — Tudo o que fiz pra te fazer feliz, eu prometo fazer de novo a cada semana. Ela sorriu, parecendo ter cerca de quinze anos com seus longos cabelos loiros amarrados em um rabo de cavalo frouxo. — Diga a alguém que eu fui boa, e eu vou colocar aranhas em sua cama. — Ah. — Ele engoliu o pedacinho que mastigava. — Eu não tenho medo de aranhas. — Sim, sim, cara durão. — Deslizando em um assento na frente dele, ela comeu rapidamente seu desjejum. — Você terminou? Ele balançou a cabeça. — Eu vou limpar já que você cozinhou. — Deixe tudo isso por enquanto. — Girando a cabeça em direção à porta, ela se levantou. — Vamos dar uma volta, bonitão. Imaginando o humor dela, ele amarrou suas botas e a seguiu. Quando ele foi para a porta do lado do motorista, ela revirou os olhos e entrou no banco do passageiro. Ele odiava ser conduzido e, apesar de Rina ser dominante também, ela aprendera que isso era uma coisa que pela qual não valia a pena brigar. — Onde? — Para a viela da cachoeira. Sorrindo ao recordar da bela parte de floresta que eles nomearam quando crianças, ele se instalou e tomou o con ...

role manual. — Então. — Disse ele enquanto passavam através da neblina matinal. — Como é que vai o filhote que tem uma queda por você? Ela gemeu. — Cale a boca. — Vocês fariam um belo casal - embora você provavelmente teria de lhe ensinar alguns movimentos. — Fica quieto, figurão. — A voz felina dela veio num tom alto e claro. Rindo, ele continuou dirigindo através do belo vale de Yosemite, as árvores suavizadas pelos sussurros de neblina. — Então, você ainda faz os relatórios para Dorian? — Sim. — Como ele está? — Ele sabia que ela tinha tido problemas com Barker, o cara tinha se apaixonado por ela, e Rina era forte demais para aceitar a orientação de um homem que ia deixá-la tomar as rédeas em outra área da vida. Ela fez um ruído de contentamento. — Ele estoura minhas bolas em uma base regular. — Er. Reen? Você não tem bolas. — Segundo alguns, eu tenho. As grandes de bronze. — Ela sorriu. — Dorian está bem. Ele sabe o que faz. Se eu pudesse caçar como ele. — Você não tem a paciência. — Uma parte fria e analítica do seu cérebro conhecia os pontos fortes e fracos de todos em DarkRiver. — Mas você tem a habilidade e aptidão para ser uma lutadora de primeira linha excepcional. — Isso é o que Dorian disse. — Ela lhe lançou um olhar penetrante. — Você está crescendo Kit-ten . Ele rosnou. Sorrindo, ela se recostou na cadeira. — Você não teria dito algo assim um ano atrás. — Um ano atrás, eu achava que era uma merda. — Parando na área de estacionamento designado, ele saiu e eles tomaram o caminho familiar. — Eu amo isso, estar aqui. — Seu leopardo se estendeu, feliz, brincalhão. — Quer dar uma corrida depois? — Sim. — Desta vez, o sorriso tinha uma ponta de tristeza. Ele colocou um braço ao redor dela. — Ei, o que há? — Ainda não. Eles caminharam em silêncio até chegarem ao tronco caído que era o lugar especial deles. De lá, eles podia ...

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