Livro: Suplício de um amor
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Autor - Fonte: Alison Fraser
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Princess
Alison Fraser
Ele queria amor. Mas Anne fugia de seus braços! Anne estava pálida, transfigurada pelo desespero, Adam queria tocá-la, envolvê-la nos braços, beijá-la. mas teve que conter seu desejo. Anne gritava, expulsando-o do quarto como se ele fosse violentá-la! Estava perdida em suas fantasias e Adam sabia que por algum motivo ela se recusava a voltar a realidade. Não podia fazer mais nada senão arrumar as malas e ir embora. Fugir, tentando enterrar para sempre o horrível segredo que o afastava de Anne!
Digitalização Joyce
Revisão Adriana
CAPITULO I
"\'Por que papai demora tanto para voltar?" Seus olhos continuavam presos à paisagem fustigada pela chuva e pelo frio. Nenhum músculo se mexia no rosto pálido e as mãos descansavam inertes sobre o colo. Estava sentada diante da janela de seu quarto, indiferente ao silêncio da casa e às horas que iam passando, inexoráveis. "Quando papai vier, sairemos para cavalgar nas colinas. Haverá sol, tenho certeza."
Ao descer do carro, ele levantou a gola do casaco para se proteger do vento e olhou a imponente casa onde sua tia vivera. Que tristeza, pensou, observando como o tempo tinha castigado as paredes de pedra. A hera crescia desordenada, quase atingindo as janelas do pavimento superior.
O Sr. Alexander, o advogado, aproximou-se.
— É uma casa impressionante, sr. Carmichael.
— De fato — Adam concordou. "Grande demais para uma pessoa sozinha", concluiu consigo mesmo, calculando que haveria no mínimo uma dúzia de quartos. Como é que a tia agüentara permanecer naquela mansão até o fim da vida?
Adam Carmichael estava voltando do enterro de sua tia Andréa Templeton e até agora não tinha entendido o motivo de sua presença ter sido necessária. O advogado lhe dissera que precisava ouvir a leitura do testamento e agora Adam pensava, com um estremecimento, que seria o cúmulo se tia Andréa tivesse lhe deixado a casa como herança. O que faria com aquela masmorra velha e
...
ecadente? Mas era bem possível; a tia, viúva e sem filhos, não tinha outros parentes a não ser ele e sua mãe. . .
Adiantando-se, o advogado conduziu-o por um corredor es¬curo, até um salão enorme, quase desprovido de móveis. Havia só uma longa mesa de carvalho flanqueada por diversas cadeiras de encosto alto. O ar estava pesado, com um leve odor de coisas emboloradas. As pesadas cortinas impediam qualquer claridade, e Adam sentiu que sufocava.
— O senhor se importa? — perguntou, puxando as cortinas rapidamente. A luz cinzenta da tarde fez com que a sala pare¬cesse ainda mais vazia, mas pelo menos ficava suportável. Virou-se para o Sr. Alexander, suspirando: — Isso vai demorar
muito?
O velho levantou os olhos dos papéis que estava separando, levemente surpreso. Tentando disfarçar a impaciência, Adam explicou:
— Eu esperava voltar a Londres ainda esta noite.
O advogado fitou-o com um ar de embaraço e Adam achou que provavelmente não estava se comportando muito apropriadamente para as circunstâncias. Pensou em explicar-lhe que há anos não via a falecida e não tinham nenhuma convivência que justificasse agora mostrar-se abalado por sua morte.
— Ora, Sr. Carmichael — o outro disse — pensei que fosse ficar pelo menos até amanhã. Não fui eu que redigi o último testamento da Sra. Templeton, mas sei que minha falecida cliente desejava que o senhor, seu sobrinho, passasse a cuidar de seus. . . ahn. . . negócios.
Adam lembrou-se de que sua mãe lhe dissera mais ou menos a mesma coisa, mas não a levara a sério. Tinha achado que ela queria apenas convencê-lo a representá-la no funeral.
— Acha realmente necessário? — perguntou, aborrecido. Não lhe agradava nem um pouco a perspectiva de dormir em Yorkshire.
— Bem, Sr. Carmichael. . . a decisão é sua, mas creio que. . — o procurador pigarreou — . o senhor compreende, resolver uma questão delicada como esta através de correspondência seria. . . bem. . .
Irr ...
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Comentários:
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Bruna : Meio confuso no início mais no desenvolver da história perfeito apaixonante 6/6/2014 .
Jo: Maravilhoso, estou sem palavras..
Adriana: Lindo demais...07112015. Sofrido, singelo, angustiante, apaixonante... Somente lendo para entender.
Mônica borges: Eu gostei muito e lindo.
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