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A princesa perfeita

Livro: A princesa perfeita Página 2

Autor - Fonte: Elizabeth Thornton

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... ais plausível. Tudo começava a voltar para sua mente: o menino que o tinha estado esperando ao final das escadas; o bastardo que lhe tinha atacado com uma faca; recordou como lhe tinham arrojado a um rincão da habitação, sobre uma cadeira, para que se sangrasse até morrer. Sua mão estava aberta e apertava contra seu peito; algo quente e pegajoso jorrava entre seus dedos. Olhou para baixo. Uma grande mancha carmesim estava começando a estender-se por sua camiseta. Se não fazia algo em seguida, logo ia ser muito tarde. Não podia ficar em pé, assim que se apoiou nos joelhos, enquanto com um dos braços rodeando seu peito tratava de impedir que o sangue seguisse emanando. Agora que já se sentia mais acordado, e começava a retornar a sensação de dor, pareceu-lhe como se tivesse um atiçador ao vermelho vivo parecido no peito. Ignorando o martelar que sentia no interior de sua cabeça, tentou deslocar-se apoiado nos joelhos, doloroso centímetro a doloroso centímetro, até que chegou ao lado da cama. Procurou provas com sua mão livre e encontrou a pistola que tinha cansado entre o colchão e a travessa da cama. Ficavam muito poucas forças, e embora sabia que isso podia significar sua morte, apartou o braço com o que se rodeava o peito e utilizou ambas as mãos para martelar a arma. Apoiando as costas contra a cama, apontou pela janela e apertou o gatilho. O impacto da bala provocou ondas sonoras que ricochetearam de parede a parede. Ouviu gritos que vinham de abaixo, e a seguir o ruído de passos que subiam apressadamente pela escada. Não tinha maneira de saber se quem chegaria de um momento a outro ia ajudar lhe ou se acaso se trataria de um de seus assassinos. Embora isso já não importava muito. A neblina estava voltando a espessar-se e já não ficavam nem vontades nem energias para lutar contra ela. E a neblina o absorveu como uma enorme onda negra. Capítulo 1 —por que me pediste que me case contigo, Michael?—Imediatamente se arr ...
pendeu de ter feito aquela pergunta. Sabia que ia rechaçar sua oferta, e agora teria que aparentar interesse por sua resposta. —Príncipe Michael —corrigiu ele automaticamente—. Porque, lady Rosamund, penso que chegará a ser uma princesa perfeita. «Uma princesa perfeita.» Essas últimas palavras chiaram na mente do Rosamund. Assim era como a chamavam nos periódicos desde que o príncipe Michael, do pequeno principado do Kolnbourg, tinha-a convertido no objeto de suas cuidados. E a deprimente verdade era que provavelmente poderia ter sido uma princesa perfeita. Era filha de um duque e tinha tido uma existência privilegiada. Desde dia que nasceu, tinha sido educada em todas as atividades femininas que eram essenciais para que a esposa de um cavalheiro levasse uma vida adequada a seu status. Nunca tinha ido à escola como as demais moças, não tinha tido noivos, e não a tinham beijado nem tinha tido aventuras. Se tivesse nascido menino, as coisas teriam sido muito diferentes! Tinha dois irmãos, Caspar, o mais velha, e Justin, que era três anos mais jovem que ela. Eles tinham feito coisas emocionantes, como ter realizado o Grand Tour, e tinham lutado pelo rei e por seu país. Também tinham vivido outras coisas emocionantes das que se supunha que ela não tinha que saber nada, como tratar com a Condessa, a que todo mundo conhecia como a última amante do Caspar, uma mulher altiva, cara e com o temperamento de uma tigresa. Rosamund esboçou um leve sorriso. O caráter da Condessa nunca teria sido o apropriado para a filha de um duque. Tinham-na educado para que soubesse comportar-se como corresponde com todo mundo, desde Sua Majestade até o último servente. Conhecia as regras do protocolo de cima abaixo, por dentro e por fora. Sempre sabia onde sentar-se à mesa, ou por quem podia deixar-se cortejar e por quem não. As conversações banais eram seu ponto forte, exceto quando sua mente divagava, coisa que lhe acontecia de vez em quando, e se esque ...

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Comentários:
Marcia: A tradução está péssima. Não consegui passar da pág. 03. .
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