Livro: Armadilha para uma Virgem Página 2
Autor - Fonte: Miriam Macgregor
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embrava, ficava o apartamento ocupado por Grant Armitage e sua filha pequena, conforme lhe contara Beryl há algum tempo, quando a encontrara em Auckland.
– Grant é o dono do hotel – explicara ela. – Ele trabalha no seu escritório de advocacia, em Taupo, enquanto nós cuidamos da parte administrativa da estância de pesca e damos uma olhada na pequena Jodie. Grant e a filha sempre jantam conosco, e é nessa hora que podemos discutir os problemas surgidos durante o dia na estância.
“Onde estaria a Sra. Armitage?”, Donna se perguntara naquela época. Beryl nunca havia feito nenhuma menção a ela, o que era bem estranho.
Deixando de lado as reflexões, Donna voltou ao carro e dirigiu pela estradinha que saía da rua principal, conduzindo-a ao enorme sobrado. Uma placa; que indicava o escritório, chamou-lhe a atenção. Parou o carro, desceu e entrou na sala, tocando a sineta.
Pouco depois, Beryl apareceu.
Beryl Gibson era uma mulher forte, perto dos cinqüenta anos, seus olhos azuis piscaram com prazer ao reconhecer Donna.
– Estou feliz que tenha encontrado o caminho! – exclamou sorridente. Coloque o carro lá na garagem, perto das árvores, e depois entre pela porta dos fundos. Vou estar na cozinha. Esta é uma pousada para turistas, e eu tenho agora de atender alguns que chegaram para tomar uma xícara de chá.
Seguindo a trilha de cascalho, Donna observava o enorme estacionamento, todo cercado por árvores altas cujas copas faziam do local um espetáculo belíssimo, com suas vibrantes e alegres cores de outono. Perto da casa havia jardins com dálias, zínias e uma infinidade de flores, e, mais ao longe, algumas laranjeiras.
Um som de vozes, não muito distante, orientou-a para a cozinha, onde deveria encontrar Beryl. Lá estava a amiga, auxiliada por uma atraente garota maori, que Donna julgou ter cerca de dezenove anos. Beryl as apresentou:
– Esta é Kiri, Donna. Kiri é meu braço direito! Não daria um passo sem ela.
A garota tinha
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um tom de pele bem bronzeado, e seus grandes olhos castanhos brilhavam cheios de interesse ao fitar Donna. Com uma expressão tímida, sorriu diante do elogio de Beryl, enquanto pegava xícaras no armário.
– Não ligue para Beryl – comentou Kiri. – Ela sempre tem uma palavra gentil para todo mundo.
– Para todo mundo, não! – Beryl retrucou sorrindo. – Alguns daqueles homens que transformam seus quartos em lixeiras, acumulando latas de cerveja vazias, toalhas molhadas no chão e jornais de pesca sobre as camas merecem uma boa reprimenda, isto sim!
Kiri sorriu, divertida, e replicou:
– Ufa, Beryl, você só reclama aqui embaixo, onde eles não podem ouvir.
– Vai chegar o dia em que alguém vai me pegar de mau humor e escutar tudo o que tenho aqui engasgado. – Beryl ameaçou, levando uma das mãos ao pescoço, enquanto, com outra, pegava um pacote de bolinhos do freezer. Colocou-os sob a água corrente e, depois, arrumou-os em duas bandejas refratárias. Donna mostrou-se surpresa ao ver Beryl fazendo aquilo:
– Bem. vivendo e aprendendo. Eu nunca tinha visto bolinhos fritos e guardados no congelador depois.
– Ah, é? Pois vai ver só que prático. Alguns minutos no forno e estarão como novos! – explicou Kiri, sorrindo.
– Minha solução de emergência. – Beryl confidenciou a Donna. – Normalmente eu costumo fazê-los na hora, mas hoje saí do meu ritmo por causa da pequena Jodie
– Jodie? – Donna ergueu levemente as sobrancelhas bem feitas, como que tentando lembrar-se de algo.
– Não lhe contei que Grant tem uma filha? Contei, sim! A menina fez seis anos no mês passado. Às vezes fica quase insuportável.
– Sim. você a mencionou, quando nos encontramos. Agora lembro bem.
– Ela tem sido hoje um osso duro de roer. O dia todo! – reclamou Beryl.
– De fato, a irritação de Jodie começou ontem. – corrigiu-a Kiri.
– É verdade, Kiri. Quando Jodie desceu do ônibus da escola, ontem, começou a choramingar, a f ...
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Comentários:
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Sandrama Cavalcanti.: Amor pouco, paixão zero.País que não amam a filha, Não convenceu, bem fraquinho..
Ilda: 17/06/2017 Gostei.
Agnes: Gostei muito. Eles só deveriam dividir a guarda da menina!.
Mônica borges: Linda esta história, como ele ia ficar com a filha que ele sabia que não era dele e que o pai verdadeiro nem sabia que existia e com isso a megera da ex -esposa estava chantagiado ele impedindo que ele fosse feliz com uma pessoa que realmente ama ele,e mesmo ele sabendo que a menina não é filha dele ele fica com ela pra dar um lar de amor pra ela ,eu gostei muito..
Esther: Eu fiquei totalmente atordoada,o cara cria a criança como dele ate os seis anos de idade,e quando o pai biologico aparece ele a entrega como uma mercadoria não mais necessaria,que tipo de pessoa e essa,na verdade ele nunca a amou tudo isso mim deixou enojada..
Mary Santos: Lindamente maravilhoso amei 30/04/2016.
Priscila: Adorei o livro mas esperava mais do final..
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