Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
Os Timbiras
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
Os Timbiras

Livro: Os Timbiras Página 5

Autor - Fonte: Gonçalves Dias

Anterior 5 / 20 Próxima
... maus os caitetus, que em varas pascem, Somente o sabiá geme sozinho, E sozinho o Condor aos céus remonta. Folga Jatir de só viver consigo: Em bem, que tens agora que dizer-lhe? Esmaga o seu tacape a quem vos prende, A quem vos dana, afoga entre os seus braços, E em quem vos acomete, emprega as setas. Fraco! não temes já que te não falte O primeiro entre vós, Jatir, meu filho?” Despeitoso Itajubá, ouvindo um nome. Embora o de Jatir, apregoado Melhor, maior que o seu, a testa enruga E diz severo aos dois qu’inda argumentam Mais respeito, mancebo, ao sábio velho, Qu’éramos nós crianças, manejava A seta e o arco em defensão dos nossos. Tu, velho, mais prudência. Entre nós todos O primeiro sou eu: Jatir, teu filho, E forte e bravo; porém novo. Eu mesmo Gabo-lhe o porte e a gentileza; e aos feitos Novéis aplaudo: bem maneja o arco, Vibra certeira a flecha; mas.(sorrindo Prossegue) afora dele inda há quem saiba Mover tão bem as armas, e nos braços Robustos, afogar fortes guerreiros. Jatir virá, senão. serei convosco. (Disse voltado para os seus, que o cercam) E bem sabeis que vos não falto eu nunca. Altercam eles nas ruidosas tabas, Em quanto Jurucei com pé ligeiro Caminha: as aves docemente atitam, De ramo em ramo – docemente o bosque À medo rumoreja, – à medo o rio Escoa-se e murmura: um borborinho, Confuso se propaga, – um rio incerto Dilata-se do sol doirando o ocaso. Último som que morre, último raio De luz, que treme incerta, quantos entes Oh! hão de ver a luz de novo E o romper d’alva, e os céus, e a natureza Risonha e fresca, -- e os sons, e os ledos cantos Ouvir das aves tímidas no bosque Outra vez ao surgir da nova aurora?! CANTO SEGUNDO Desdobra-se da noite o manto escuro: Leve brisa subtil pela floresta Enreda-se e murmura, – amplo silêncio Reina por fim. Nem saberás tu como Essa imagem da morte é triste e torva. Se nunca, a sós contigo, a pressentisse Longe ...
este zunir da turba inquieta. No ermo, sim; procura o ermo e as selvas. Escuta o som final, o extremo alento, Que exala em fins do dia a natureza! O pensamento, que incessante voa, Vai do som â mudez, da luz às sombras E da terra sem flor, ao céu sem astro. Simelha a graça luz, qu’inda vacila Quando, em ledo sarau, o extremo acorde No deserto salão geme, e se apaga! Era pujante o chefe dos Timbiras, Sem conto seus guerreiros, três as tabas, Opimas, – uma e uma derramadas Em giro, como dança dos guerreiros. Quem não folgara de as achar nas matas! Três flores em três hastes diferentes Num mesmo tronco, – três irmãs formosas Por um laço de amor ali prendidas No ermo; mas vivendo aventuradas? Deu-lhes assento o herói entre dois montes, Em chã copada de frondosos bosques. Ali o cajazeiro as perfumava,, O cajueiro, na estação das flores, De vivo sangue marchetava as folhas? As mangas, curvas à feição de um arco, Beijavam-lhes o teto; a sapucaia Lambia a terra , – em graciosos laços Doces maracujás de espessas ramas Sorriam-se pendentes; o pau-d’arco Fabricava um dossel de cróceas flores, E as parasitas de matiz brilhante A úsnea das palmeiras estrelavam! Quadro risonho e grande, em que não fosse Em granito eu em mármore talhado! Nem palácios, nem Tôrres avistaras, Nem castelos que os anos vão comento, Nem grimpas, nem zimbórios, nem feituras Em pedra, que os humanos tanto exaltam! Rudas palhoças só! que mais carece Quem há de ter somente um sol de vida, Jazendo negro pó antes do ocaso? Que mais? Tão bem a dor há de sentar-se E a morte revoar tão solta em gritos Ali, como nos átrios dos senhores. Tão bem a compaixão há de cobrir-se De dó, limpando as lágrimas do aflito. Incerteza voraz, tímida esp’rança, Desejo, inquietação também lá moram; Que sobra pois em nós, que falta neles? De Itajubá separam-se os guerreiros; Mudos, às portas das sombrias tabas, Imóve ...

Anterior 6 / 20 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: