Livro: Um trato com o Sheik
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... Emma Darcy Ninguém se teria atrevido a entrar no maravilhoso palácio que o xeque Zageo bin Sultan ao Farrahn tinha na exótica ilha do Zanzíbar. Ninguém exceto uma pessoa que agora devia apresentar-se frente ao xeque. Emily Ross acreditava ter escapado das garras de um malvado traficante de drogas ao saltar de seu iate e nadar até a costa…mas agora era prisioneira de um xeque que parecia pensar que ela era o tipo de mulher que lhe entregaria seu corpo em troca da liberdade. Só o tempo poderia demonstrar a inocência do Emily, mas isso era algo do que ela não dispunha. Devia encontrar a sua irmã e Zageo podia ajudá-la agora só devia convencê-la para que o fizesse. Se para conseguir que a ajudasse devia entregar-se a ele, teria que pagar esse preço… Capítulo 1 EL XEQUE Zageo bin Sultan Ao Farrahn não estava precisamente contente. Um delinqüente tinha saltado a taipa dos jardins da propriedade familiar, um palácio de descanso construído para sua mãe na legendária ilha do Zanzíbar. Se por acaso fora pouco, o delinqüente, um patrão de navio e traficante de drogas francês que tinha atracado ilegalmente em seu porto privado, estava-lhe oferecendo uma mulher para lhe esquentar a cama em troca de sua liberdade. Acaso pensava esse vulgar desgraçado que estava falando com o tipo de homem que se entrega ao sexo indiscriminadamente? —Ela é especial —alegou o traficante com a atitude lisonjeadora de um experiente alcoviteira—. Uma loira autêntica, com um sedoso cabelo comprido, ondulado e loiro avermelhado, com preciosos e brilhantes olhos azuis, exuberantes peitos. —suas mãos desenharam a silhueta de um relógio de areia no ar— umas pernas fantásticas e largas Y. —E também será virgem, não? —burlou-se Zageo, menosprezando ao homem por pensar que podia lhe oferecer sua prostituta em troca de sua liberdade, por pensar que tal intercâmbio podia ser uma opção aceitável. —Completa ...

ente virgem —respondeu imediatamente Jacques Arnault. Era um mentiroso consumado pois, apesar de que era impossível que uma mulher que era sua companheira de maldades fora virgem, nem um pestanejo nem um gesto de sua cara revelava inquietação alguma pela pergunta. —E onde está essa preciosa pérola? —perguntou Zageo com voz lenta, logo que dissimulando seu desprezo por um homem que era capaz de oferecer carne para salvar sua própria pele. —Em meu iate. Se seus guardas de segurança me acompanhassem ao iate, poderiam trazer a disse enquanto lançava um olhar nervoso para os guardas que o tinham apanhado. «Para que ele se escapula e escapamento a toda pressa!», pensou. —Em seu iate? Está-me dizendo que navegou desde mar Vermelho, percorrendo meia costa Leste da África até esta ilha, sem cair na tentação de tocar a essa fabulosa jóia da feminilidade? —arremeteu Zageo com cepticismo. —Seria estúpido estragar a mercadoria —disse o francês encolhendo-se de ombros. —E onde encontrou essa mercadoria de primeira? —Recolhi-a de um desses lugares de férias onde trabalhava com uma equipe de mergulho. Acessou a me ajudar a tripular o iate em troca de uma viagem grátis ao Zanzíbar —e com uma careta de ironia acrescentou—: Uma dessas viajantas vagabundas que poderia estar desaparecida indefinidamente. —Uma ingênua por lhe confiar sua vida. —As mulheres são ingênuas, sobre tudo aquelas com um toque de inocência. —Também toma por ingênuo? —perguntou Zageo arqueando suas sobrancelhas com desafio. —Estou sendo completamente sincero com você, pode ficar a sem nenhum problema —assegurou com rapidez e firmeza. Seu olhar percorreu rapidamente o luxuoso e exótico mobiliário do Versace do enorme pátio central, que servia de sala de recepção—. Com tudo o que tem que oferecer, duvido que nem sequer tenha que forçá-la. salvo que desfrute usando a força, é obvio —acrescentou ao pensá-lo melhor. ...

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