Livro: Alcançar as Estrelas
Autor - Fonte: Miranda Jarret
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(Steal the Stars)
Miranda Jarret
Rhode Island, 1772
Gardner Griffin, destemido capitão da Marinha, contrabandeava armas, conspirava contra o rei George e tinha a cabeça a prêmio. Ainda assim, era o homem que Eliza Raeburn amava mais do que a própria vida.
A nobreza de sentimentos dessa fascinante mulher conquistou Griffin. Uma paixão sem limites que sempre o ajudava em suas lutas contra o terrível jugo inglês.
Dividido entre entregar-se a um amor insano ou viver apenas por seus ideais revolucionários, Griffin afastou-se de Eliza. Existiam traidores em toda parte e logo sua bela amada cairia em odiosas armadilhas. Eliza poderia facilitar o caminho dos que desejavam ver Griffin na forca!
Digitalização: Néia
Revisão: Maryvone
Título original: Steal the Stars
Copyright: Susan Holloway Scott
Publicado originalmente em 1992 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá
Tradução: Vera Maria Marques Martins
Copyright para a língua portuguesa: 1993
EDITORA NOVA CULTURAL LTDA.
Alameda Ministro Rocha Azevedo, n 346
CEP 01410-901 — São Paulo — SP — Brasil
Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda.
Impressão e acabamento: Gráfica Círculo
Querida leitora
Homens poderosos, belas mulheres, amores ousa¬dos, aventuras arrebatadoras: estes são os ingredientes principais da série CLÁSSICOS HISTÓRICOS.
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A EDITORA
MIRANDA JARRETT, desenhista premiada e diretora de arte, também escreve, compartilhando com os leitores seu amor pela h
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stória e pelos livros. Sempre que viaja, visita casas antigas e locais históricos restaurados.
Miranda e o marido, que é músico, vivem perto de Fi¬ladélfia, com dois filhos pequenos e dois gatos enormes. Ela ainda está tentando descobrir como fará para conciliar literatura com o seu trabalho como desenhista.
CAPÍTULO I
Colônia de Rhode Island.
Propriedades de Providence
Junho de 1772
Com um sorriso satisfeito, Eliza Raeburn observou os estivadores embarcarem o último barril de rum no porão do Pavão dos Mares. Fechou o livro de contabilidade en¬capado de couro, e desceu do engradado que lhe servia de escriva¬ninha, dirigindo-se para a amurada do navio.
O sol, descendo para o horizonte, lançava a sombra alongada dos mastros na água verde-azulada. Aquele fora um dia exaustivo. Ela começara a trabalhar às seis da manhã e quase não vira o tempo passar, pois o movimento fora intenso o dia todo.
O navio estava carregado, por fim, e não demoraria muito para que ela e o pai partissem para Saint Kitts. Na semana seguinte, o mais tardar, estariam navegando para longe do porto de Providence. Ela gostava dali, onde tinham uma casa na Rua Angell, mas seu verdadeiro lar era o Pavão dos Mares. Nem poderia ser diferente, porque ela e o pai, o capitão Raeburn, viviam mais no mar que em terra, viajando duas, até três vezes por ano, para as índias Ocidentais.
Encalorada, desamarrou a fita do chapéu de abas largas e tirou-o, deixando que a brisa marinha lhe acariciasse o rosto. Debruçando-se na amurada, pensou que tinha sorte em ser filha de um homem tão bom quanto James Raeburn.
A mãe falecera quando ela estava com sete anos, dando à luz ao segundo filho do casal, que também morrera. James recusara-se a deixar Eliza com parentes e continuara a cuidar dela, levando-a em todas as viagens que fazia. E ela fora criada mais como garoto do que como menina, a bordo do navio. O pai dava-lhe a liberdade que seria concedida a um rapaz, mas ...
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