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A Última Taça

Livro: A Última Taça Página 2

Autor - Fonte: EMILIE RICHARDS

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... ia nenhuma vaga para estacionar na rua, ela parava no lugar mais próximo à porta dos fundos, e entrava rapidamente pela cozinha. Ela não era supersticiosa. Apenas não acreditava em destino. A não ser que as circunstâncias fossem excepcionais. O jovem que estava ali em pé, logo atrás dela, limpou a garganta. — Está ventando muito srta. Donaghue. Não precisa ficar aqui fora. Nada vai acontecer, prometo. Peggy puxou os cabelos avermelhados e longos para trás, fazendo um rabo-de-cavalo, para que não caíssem em seus olhos. Deu uma olhada e pôde ver que Josh, alto e magricela, estava nitidamente desconfortável, e não olhava em sua direção. Era compreensível. Josh havia acabado de roubar um carro pela primeira vez. E estava rezando, assim como Peggy, para que o dono não percebesse que seu Honda Civic novinho em folha havia sumido. — Confio em você, Josh. Até neles, eu confio. Peggy acenou a cabeça em direção ao grupo de quatro adolescentes que estavam esparramados em cima do carro como manteiga derretida, aproveitando a sexta-feira de programação especial do bar. — Mas vou ficar por aqui, caso eles precisem de mim. — Nick está trancafiado, estudando. Quando ele fica assim, não sabe de nada do que está acontecendo. Ele não vai saber. — Mas o tom de Josh soava mais incerto que suas palavras. — Ele provavelmente tem coisas a fazer antes de deixar a cidade. Peggy avistou uma figura conhecida vindo na direção deles, passando entre as fileiras de carros estacionados. A ruiva emperiquitada jamais se enganava, e além disso, era parente. — Oh, céus, fomos roubados — disse ela, imitando Jimmy Cagney. — Agora só nos resta o calabouço, Scarface. As faces pálidas de Josh ficaram vermelhas na hora. — Preciso ir andando. Winston vai fazer com que tudo saia direito e tudo o mais. Por via das dúvidas, vou para casa, se Nick perceber. Peggy abanou com a mão, fazendo sinal para que ele fosse. — Vá indo. Vou dançar ...
essa música sozinha. Josh fez uma expressão de gratidão e saiu, cercando a irmã mais velha de Peggy atrás da fileira de carros estacionados ao fundo. A lata de lixo de alguém havia virado, e sacos plásticos e folhas de jornal voavam pelo estacionamento, parecendo segui-lo. Casey Donaghue Kovats foi até Peggy e parou ao seu lado, encarando o grupo de rapazes, que colocava barbantes com fogos de artifício amarrados no pára-choque traseiro do carro de Niccolo Andreani. O Civic prateado estava estacionado próximo à porta dos fundos do bar, para que não fosse visto da rua. — Você vai deixar os garotos amarrarem fogos de artifício ao pára-choque? Você já trabalhou no setor de emergência. Sabe como esses troços são perigosos. — Não. Oi, como vão vocês? Como está ventando hoje, não? — Peggy, você perdeu a cabeça? Fogos são perigosos. E esses são morteiros. Eles têm tanta tecnologia quanto latas ou sapatos velhos. A Megan vai ter um ataque. — Tomara que tenha mesmo. Nós tivemos muito trabalho. — Peggy cumprimentava um jovem, um belo rapaz negro que tinha um penteado feito com trancinhas meticulosas e usava um rolo de fita crepe como adorno num dos braços. — Winston, você pode por favor explicar a Casey que o carro de Nick não irá explodir? — Winston deixou o posto de supervisor e foi juntar-se às duas irmãs. — E aí, srta. K? Não vai rolar nada além de um barulhinho. Casey ainda não parecia estar muito convencida. — Tenho a maior fé nas suas habilidades, Winston, verdade, mas e se. bem, sei que essa é uma possibilidade muito remota. você estiver errado? — Não posso estar errado. Testamos ontem. — Ontem? — Peggy ficou um pouco intrigada. Essa era uma informação nova. — Foi, sim. Num casamento. Um pessoal que casou na igreja batista. — Alguém que vocês conhecem? — Winston deu de ombros. — Aprendi um monte de coisas. Do tipo não colocar balões e morteiros no mesmo pára-choque, se ...

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