Livro: Casamento em tres atos
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... A Marriage in Three Acts Miranda Jarrett O primeiro ato: Lorde Ross Howland contrata uma trupe de saltimbancos para apresentar um espetáculo em sua mansão. Segundo ato: o deslumbrante conde fica encantadíssimo com a beleza da jovem atriz: Cordelia Lyon. Terceiro ato: haverá um final feliz para um casal de berços tão diferentes? Doação e Revisão: Andréa Digitalização: Joyce PUBLICADO SOB ACORDO COM HARLEQUIN ENTERPRISES II B.V./ S.à.r.1. Todos os direitos reservados. Proibidos a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência. Título original: A MARRIAGE IN THREE ACTS Copyright © 2005 by Miranda Jarrett Originalmente publicado em 2005 por Harlequin Special Projects-misc Projeto gráfico: Scalla Assessoria & Desenho Publicitário Ltda. Arte-final de capa: Isabelle Paiva Editoração Eletrônica: ABREU\'S SYSTEM Tel.: (55 XX 21) 2220-3654/2524-8037 Impressão: RR DONNELLEY Tel.: (55 XX 11) 2148-3500 www.rrdonnelley.com.br Distribuição exclusiva para bancas de jornais e revistas de todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora S/A Rua Teodoro da Silva, 907 Grajaú, Rio de Janeiro, RJ — 20563-900 Para solicitar edições antigas, entre em contato com o DISK BANCAS: (55 XX 21) 2195-3186 Editora HR Ltda. Rua Argentina, 171,4° andar São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ — 20921-380 Correspondência para: Caixa Postal 8516 Rio de Janeiro, RJ — 20220-971 Aos cuidados de Virgínia Rivera virginia.rivera@harlequinbooks.com.br Capítulo Um Staffordshire, Inglaterra Maio, 1805 Apesar de sua posição, Lorde Ross Howland, conde de Mayne, era frequentemente conside¬rado uma das mentes mais notáveis de sua ge¬ração. Seus cálculos matemáticos eram prodi¬giosos, suas conclusões científicas profundas e inspiradora ...

. Mas por mais brilhante que fosse seu intelecto, certas questões continuavam tão complexas e eternas que nem mesmo Lorde Howland poderia encontrar uma resposta. — Talvez você possa me dizer, Dawkins. — Com um suspiro de desalento, Ross empurrou a caneca de cerveja vazia sobre o balcão para que o dono do Tawny Buck a enchesse novamente. — O que as mulheres desejam? — Ah, isso é um verdadeiro enigma, não é, milorde? — Dawkins bufou, meneando a cabe¬ça enquanto servia a cerveja. — Está se referin¬do a uma mulher em particular, milorde, ou à espécie como um todo? — Uma em particular. — Ross observou a espuma da cerveja baixar, automaticamente calculando o tempo exato em que as diminutas bolhas estourariam, espalhando-se pela lateral da caneca. — Minha irmã, Emma. — Lady Emma? — O desapontamento de Dawkins era evidente. — Não uma daquelas ado¬ráveis pagãs, que não vestem nada além de flo¬res e capim? Aquelas que perseguiam seu barco durante suas viagens pelo Taiti e outros lugares semelhantes? Nenhuma dessas mulheres sobre as quais os jornais tanto fizeram estardalhaço? — Oh, não — Ross respondeu, não querendo se deixar levar pela conversa. As mulheres no Taiti eram belas e surpreendentemente indife¬rentes à própria nudez, mas também eram tão inconstantes em suas atenções e tão vulgares em suas ofertas que logo perderam o encanto para Ross, o que aconteceria a qualquer inglês que tivesse bom discernimento. — Aquelas mulhe¬res eram fáceis de agradar. Uma panela de ferro nova e um par de brincos de vidro verde bastam para que elas fiquem imensamente felizes. Mi¬nha irmã é um desafio completamente diferente. Soube que ela está para se casar? O sorriso de Dawkins se alargou de canto a canto. — Claro que sim, milorde! O condado inteiro está exultante com a novidade. Poderia haver casal mais bonito do que Lady Emma e Sir Weldon Dodd? — Não, não mesmo. — Ross assentiu com satisfação. Desde ...

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