Livro: Vivendo em Mundos Diferentes - Linda Howard Página 3

... nt, mas era preparado. Rapidamente tinha pegado à senhorita Priscilla Jane Hamilton Greer e a tinha levado a força a esta "plantação" no interior estreitamente vigiada. Provavelmente havia dito a ela que estava sob custódia policial, e ela provavelmente era o bastante estúpida para lhe estar muito agradecida por "protegê-la". Turego se tomou o assunto com calma; até agora não a tinha prejudicado. Evidentemente sabia que seu pai era um homem muito rico, muito influente, e que não era sábio enfurecer a homens ricos e influentes a menos que fosse absolutamente necessário. Turego estava jogando a esperar; esperava que Luis Marcel saísse à superfície e esperava que o microfilme saísse à superfície, como se supunha que acabaria acontecendo. Enquanto isso tinha a Priscilla; podia esperar. Soubesse ela algo ou não, ao menos poderia lhe servir como instrumento de negociação. No mesmo momento em que Priscilla tinha desaparecido, seu pai se havia posto frenético. Tinha chamado aos políticos que lhe deviam favores, pressionando-os, mas se tinha encontrado com que nenhum deles podia liberar a Priscilla do Turego. Até que encontrassem o Luis, o governo americano não ia mover um dedo para liberar a jovem. A dúvida de que ela soubesse algo, a tentadora possibilidade de que ela pudesse saber onde estava o microfilme, parecia ter suavizado a intensidade da busca do Luis. Seu cativeiro podia ser o que necessitava para desviar a atenção dele. Finalmente, desesperado pela preocupação e enfurecido pela falta de resposta que tinha estado exigindo ao governo, James Hamilton tinha decidido agarrar o assunto em suas próprias mãos. Gastou uma pequena fortuna para conseguir descobrir onde estava sua filha, e logo se encontrou com o obstáculo da inacessibilidade e a extrema vigilância da plantação. Podia enviar suficientes homens para apoderar-se da plantação, mas se deu conta de que havia muitas possibilidades de que matassem sua filha durante a luta. En ...

ão alguém tinha mencionado o nome do Grant Sullivan. Um homem tão rico como James Hamilton podia encontrar a alguém que não queria ser encontrado, inclusive a um cauteloso e esgotado ex-agente do governo, que tinha se escondido nas montanhas do Tennessee. Às vinte e quatro horas, Grant estava sentado frente a Hamilton, na biblioteca de uma casa que proclamava a gritos sua linhagem e sua riqueza. Hamilton lhe tinha feito uma oferta que poderia pagar a hipoteca inteira do sítio do Grant. Tudo o que o homem queria era ter de volta a sua filha sã e salva. Seu rosto estava tenso de preocupação e havia tal desespero nele que, ainda mais que pelo dinheiro, Grant ouviu a si mesmo aceitar o trabalho a contra gosto. A dificuldade de resgatá-la parecia enorme, possivelmente até insuperável; ainda no caso de que pudesse penetrar na segurança da plantação, algo do que realmente não duvidava, o tirá-la inteira era outra coisa. E não era só isso, Grant sabia por experiência própria que embora a encontrasse, as probabilidades de que estivesse bem eram muito escassas. Não deixava de pensar em tudo o que lhe podiam ter feito do momento em que a seqüestraram. Mas tinha resultado que se aproximar dela tinha sido ridiculamente fácil. Logo que deixou a casa do Hamilton, já tinha tido o primeiro problema. Não tinha se afastado nem dois quilômetros, quando ao jogar uma olhada no retrovisor viu um sedan azul colado a ele. Elevou uma sobrancelha sarcasticamente e parou o carro a beira da estrada. Acendeu um cigarro e olhou no retrovisor do carro tranqüilamente enquanto esperava a que os dois homens se aproximassem de seu carro. — Olá, Curtis. Ted Curtis se recostou e esquadrinhou pelo vidro aberto, sorrindo. —Adivinha quem quer lhe ver? —Maldição! —jurou Grant irritado. — Leve-me. Não terei que conduzir até a Virginia, não é verdade? —Não, só até a próxima cidade. Espera-o em um motel. O fato de que o Sabin parecesse necessário d ...

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