Livro: Vivendo em Mundos Diferentes - Linda Howard Página 2

... ções, todas hostis, decididos a encontrar um microfilme desaparecido. Quão único tinha salvado sua vida até agora era que ninguém estava seguro de quanto ela sabia, ou se sabia de algo. Tinha estado envolvida nas atividades de espionagem do George Persall? perguntou-se, ou só tinha sido sua amante, ou sua "secretária"? Sabia onde estava o microfilme, ou tinha enganado ao Luis Marcel, que tinha desaparecido? O único que se sabia com toda certeza era que George Persall tinha tido o microfilme em seu poder. Mas ele tinha morrido em seu dormitório de um ataque do coração e não tinham encontrado o ditoso microfilme. Persall o tinha passado ao Luis Marcel? Marcel tinha desaparecido dois dias antes da morte do Persall, se ele tinha o microfilme, certamente não o comentaria. Os americanos o queriam, os russos o queriam, os Sandinistas o queriam, e todos os grupos rebeldes da América Central e da América do sul o queriam. Diabos! pensou Sullivan, até onde ele sabia, até os esquimós o queriam. Mas onde estava o microfilme? O que tinha feito George Persall com ele? Se o tinha passado ao Luis Marcel, que normalmente era seu contato, onde estava Luis? Luis tinha decidido vender o microfilme ao melhor pagador? Parecia improvável. Grant conhecia o Luis pessoalmente; tinham passado juntos algumas situações perigosas e ele confiava no Luis para lhe cobrir as costas, isso dizia o bastante. Os agentes do governo tinham estado perseguindo este microfilme em particular já a um mês. Um alto executivo de uma empresa de investigação de Califórnia tinha combinado vender tecnologia laser secreta do governo que sua empresa tinha desenvolvido, uma tecnologia para construir um futuro armamento laser para o espaço. Foram precisamente os de segurança da própria empresa os que tinham começado a suspeitar do indivíduo e tinham ido às autoridades do governo, conjuntamente tinham detido ao executivo em metade da venda. Mas os dois compradores puderam escapar levando ...

o microfilme com eles. Logo um dos compradores traiu seu sócio e viajou com o microfilme para a América do Sul para fazer seu próprio trato. Os agentes de toda a América Central e América do Sul tinham sido alertados, e um agente americano na Costa Rica tinha contatado com o homem, estabelecendo um "pagamento" para comprar o microfilme. Mas a partir desse momento as coisas eram muito confusas. O trato se rompeu e o agente tinha sido ferido, mas pôde escapar com o microfilme. O filme deveria ter se destruído nesse momento, mas não tinha sido assim. De algum modo o agente o tinha entregado ao George Persall, que podia entrar e sair livremente da Costa Rica devido a suas conexões comerciais. Quem teria suspeitado que George Persall estivesse metido na espionagem? Parecia simplesmente um anódino homem de negócios, embora com uma paixão pelas “secretárias” muito bonitas, mas era uma debilidade que qualquer homem latino entenderia. Ao Persall conheciam muito poucos agentes, Luis Marcel entre eles, e isso lhe tinha feito extraordinariamente efetivo. Embora neste caso, George não tinha instruções; o agente, com febre devido a sua ferida, não havia dito ao George que destruíra o microfilme. Supunha-se que Luis Marcel contataria com o George, mas em lugar disso Luis tinha desaparecido. Logo George, que sempre tinha parecido ser asquerosamente saudável, tinha morrido de um ataque do coração… e ninguém sabia onde estava o microfilme. Os americanos queriam estar seguros de que a tecnologia não caísse em mãos equivocadas; os russos queriam a tecnologia a qualquer preço, e todos os mercenários daquele hemisfério queriam o microfilme para vendê-lo ao melhor concorrente. Poderia-se comprar um arsenal de armas e as revoluções poderia levar-se a cabo com o montão de dinheiro que se conseguiria pela venda desse pequeno microfilme. Manuel Turego, chefe de segurança nacional da Costa Rica, era um homem muito preparado; era um bastardo, pensou Gra ...

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