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Bairro dos Estranhos
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Bairro dos Estranhos

Livro: Bairro dos Estranhos Página 3

Autor - Fonte: WILSON FRUNGILO JR.

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... os. — Eu brinquei com a boneca da Tina, papai. — Você brincou com a boneca, nenê? — pergunta, colocando a menina no chão e ajoelhando-se à sua frente, enquanto enxuga, disfarçadamente, as lágrimas. — Brinquei, papai. É bonita. Vovó Adele que comprou. A menina chama dona Adele de vovó, que é como a mulher lhe acostumou. — Você também tem a sua boneca. — Ela quebrou, papai. — Vou comprar uma nova, para você, no seu aniversário, está bem? — Bem, seu Atílio, preciso ir. — interrompe dona Adele, com a maior naturalidade e de uma maneira em que, propositadamente, faz transparecer que tudo está bem, no intuito de não precisar oferecer-se para préstimo algum. — Pode ir, dona Adele, e muito obrigado por ter ficado com Lucinha. — Não há porquê agradecer, seu Atílio — responde a vizinha, já saindo. — Dona Adele. — Sim? — Será que. bem.a senhora sabe. preciso continuar trabalhando e não tenho com quem deixar a menina. e. a senhora é tão boa. eu poderia pagar as despesas que tiver com Lucinha. — Olha, seu Atílio, na verdade, não. Nesse momento, batem à porta e Atílio vai atender, deixando entrar Laurindo, marido de Adele. — Como está, Atílio? — Tudo bem, por enquanto. Fica alguns segundos em silêncio enquanto o amigo entra. Já na cozinha, continua: — O maior problema é a menina, você sabe. Inclusive, estava, nesse momento, pedindo à sua esposa para tomar conta de Lucinha, por algum tempo, até que eu arrume um lugar para a menina. Eu pagaria as despesas. — Seu Atílio, não sei se. — começa a responder Adele. — Acho que numa hora dessas, a gente tem quer ajudar os outros, não é, Adele? — afirma, categórico, Laurindo. — Minha esposa tomará conta de Lucinha, sim, Atílio. Inclusive, eu vou ser franco com você, nós estamos mesmo, precisando ganhar um dinheirinho extra e, já que não vai ter despesa com a menina e, logicamente, com a pobre da Rosa ...
ina. — Oh, sim!. — responde Atílio — pagarei para que vocês ganhem alguma coisa pelo trabalho. E posso pagar adiantado. Tenho o dinheiro que separei para o aluguel da casa e. darei para vocês. atraso um pouco o pagamento de seu Manoel. acho que ele não vai se incomodar, diante de uma situação dessas. o mês que vem, pago dois aluguéis. — Então , está tudo acertado. E os dois combinam o preço, enquanto Adele vai para casa, visivelmente contrariada, o que passa desapercebido de Atílio que, abalado pelos acontecimentos, nada chega a notar. Quando Laurindo vai embora, Atílio começa a preparar alguma coisa para comer, enquanto Lucinha fica brincando com uma caixa de fósforos vazia, sentada em um canto da cozinha. De repente, a menina levanta-se e vai para o quarto. — Mamãe! Mamãe! Atílio, que, por todo o tempo, aguardava e temia esse instante, fechou os olhos, angustiado. — Mamãe !!! A menina volta à cozinha e Atílio não tem coragem de fitar a filha. — Onde está a mamãe, papai? O homem não consegue falar, pois os pensamentos embaralham-se em sua mente. Deveria mentir ou tentar dizer a verdade? — Cadê mamãe, papai? E tia Eneida? Atílio ajoelha-se frente a filha e, com o coração oprimido, fita aquele rostinho ingênuo, de expressão pura. Nunca a filhinha lhe parecera tão linda e tão angelical, em sua inocência de apenas três anos. A menina lhe sorri e o pai responde ao sorriso. — Dá a sua caneta? — pede, mostrando a esferográfica presa no bolso da camisa do pai. Atílio lhe estende a caneta e Lucinha volta a sentar-se no canto da cozinha. O homem fica, por alguns instantes, admirando a menina que, delicadamente, abre e fecha a tampa da esferográfica. Seu coração de pai está apertado, sua garganta parece estar anestesiada e obstruída e um frêmito de soluço sacode-lhe os ombros. Não consegue mais agüentar as emoções e refugia-se no quarto onde as lágrimas voltam a banha ...

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