Livro: Amor Sem Fronteiras

... Quando o amor entre um mestiço e uma mulher branca torna-se mais forte do que a vida, eles precisam lutar pelo direito de permanecer juntos. Robert McLarn matara cinco homens por vingança, e por isso foi chamado de "Grande Matador” pelos índios cherokees. Era um homem marcado para viver o resto de sua vida envolvido pela tristeza e pela dor. Tudo que lhe interessava era a segurança de seu filho – até o dia em que conheceu Hannah Albrecht, e o destino de ambos foi selado para sempre!!!! Hannah Albrecht não encontrara, no casamento, o respeito que lhe era devido como mulher e ser humano. No entanto, ao ver-se entregue pelo marido às garras de índios vingativos, encontrou um caminho para a salvação: Robert McLarn, o Grande Matador, que seu marido havia aprisionado como escravo por ter cometido o pecado de nascer mestiço. Nos braços dele, Hannah encontrou a felicidade. Como poderia agora aceitar viver sem sua grande paixão? Digitalizado por Sílvia Revisado por Maryvone Querida leitora, Nesta edição de Clássicos Históricos, Cheryl Reavis nos traz uma deliciosa história sobre uma segunda chance no amor e no casamento. Tendo como pano de fundo o mundo do antigo oeste, com a fronteira inóspita e praticamente desconhecida, a esposa de um oficial inglês é aprisionada pelos índios cherokees. Resgatada por um escravo de origem escocês-americana, o qual está tentando salvar o filho, os dois descobrem um amor que não conhece fronteiras! Patrícia Garcez Editora AMOR SEM FRONTEIRAS CHERYL REAVIS ROMANCES NOVA CULTURAL Copyright © 2000 by Cheryl Reavis Publicado originalmente em 2000 pela Harlequin Books, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra, salvo os históricos, são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas ...

terá sido mera coincidência. Título original: The Captive Heart Tradução: Nancy A. Alves Editor: Janice Florido Chefe de Arte: Ana Suely S. Dobón Paginador: Nair Fernandes da Silva EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Rua Paes Leme, 524 - 10º andar CEP 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1998 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Fotocomposição: Editora Nova Cultural Ltda Impressão e acabamento: Gráfica Círculo. PRÓLOGO Agosto de 1755 Ele era um selvagem. Hannah sabia disso com toda a certeza. Estava sentada imóvel junto à água, como costumava fazer todas as manhãs, já havia um bom tempo, e podia sentir a luz do sol em sua cabeça. Talvez sua madrasta estivesse preocupada. No en-tanto, não fazia menção de se mover. Ficava ouvindo o si¬lêncio, permeado do barulho de insetos e pássaros que can¬tavam, das águas que corriam tão próximas, e do vento, que farfalhava nos galhos mais altos das árvores. Talvez ele fosse selvagem demais para ser compreendido, imaginou. Talvez não viesse. Talvez a visse ali, ainda, e nada deixaria. Houve um pequeno ruído entre a folhagem, um pouco a sua esquerda, mas ela teve a precaução de não se voltar naquela direção. Jamais o vira, embora houvesse como que pressentido sua presença muitas e muitas vezes. Era uma habilidade que desenvolvera desde que seu pai a trouxera, bem como a toda sua segunda família, para a fronteira dis-tante. Uma habilidade sensorial, que não conseguia explicar. Não fazia parte de sua natureza precisar da companhia de outras pessoas, no entanto se sentia sozinha mesmo tendo a companhia de sua madrasta e dos pequenos, na cabana. Mas não estava sozinha ali, na beira do rio. Talvez fosse a profunda solidão daquele lugar que a atin¬gia e que a fazia pressentir a aproximação de outro ser humano, imaginou. Mas aquele ser humano, em particular, devia ter estado espreitando quando ela não estava atenta. Devia ter ...

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