Warning: Undefined global variable $_SESSION in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 18

Warning: Undefined array key "exibir" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/inc.iconnect.php on line 24

Warning: Undefined array key "membro" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 19

Warning: Undefined array key "ver" in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 23

Warning: Undefined variable $testa_titulo in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 65
A Mensageira das Violetas
You are using an outdated browser. For a faster, safer browsing experience, upgrade for free today.
<br />
<b>Warning</b>:  Undefined variable $legenda in <b>/home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php</b> on line <b>144</b><br />
A Mensageira das Violetas

Livro: A Mensageira das Violetas Página 4

Autor - Fonte: Florbela Espanca

Anterior 4 / 10 Próxima
... orte Sou a crucificada . a dolorida . Sombra de névoa tênue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida!. Sou aquela que passa e ninguém vê. Sou a que chamam triste sem o ser. Sou a que chora sem saber por quê. Sou talvez a visão que alguém sonhou. Alguém que veio ao mundo pra me ver, E que nunca na vida me encontrou! TORTURA Tirar dentro do peito a emoção, A lúcida verdade, o sentimento! - E ser, depois de vir do coração, Um punhado de cinza esparso ao vento!. Sonhar um verso d´alto pensamento, E puro como um ritmo d´oração! - E ser, depois de vir do coração, O pó, o nada, o sonho dum momento!. São assim ocos, rudes, os meus versos: Rimas perdidas, vendavais dispersos, Com que eu iludo os outros, com que minto! Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse, a chorar, isto que sinto! A MINHA DOR A você A minha dor é um convento ideal Cheio de claustros, sombras, arcarias, Aonde a pedra em convulsões sombrias Tem linhas dum requinte escultural. Os sinos têm dobres d´agonias Ao gemer, comovidos, o seu mal. E todos têm sons de funeral Ao bater horas, no correr dos dias. A minha dor é um convento. Há lírios Dum roxo macerado de martírios, Tão belos como nunca os viu alguém! Nesse triste convento aonde eu moro, Noites e dias rezo e grito e choro! E ninguém ouve. ninguém vê. ninguém. A FLOR DO SONHO A flor do sonho, alvíssima, divina Miraculosamente abriu em mim, Como se uma magnólia de cetim Fosse florir num muro todo em ruína. Pende em meu seio a haste branda e fina. E não posso entender como é que, enfim, Essa tão rara flor abriu assim!. Milagre. fantasia. ou talvez, sina. Ó flor, que em mim nasceste sem abrolhos, Que tem que sejam tristes os meus olhos Se eles são tristes pelo amor de ti?!. Desde que em mim nasceste em noite calma, Voou ao longe a asa da minh´alma E nunca, nunca mai ...
eu me entendi. NOITE DE SAUDADE A noite vem pousando devagar Sobre a terra que inunda de amargura. E nem sequer a bênção do luar A quis tornar divinamente pura. Ninguém vem atrás dela a acompanhar A sua dor que é cheia de tortura. E eu ouço a noite a soluçar! E eu ouço soluçar a noite escura! Por que é assim tão ´scura, assim tão triste?! É que, talvez, ó noite, em ti existe Uma saudade igual à que eu contenho! Saudade que eu nem sei donde me vem. Talvez de ti, ó noite!. Ou de ninguém!. Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho! AMIGA Deixa-me ser a tua amiga, amor; A tua amiga só, já que não queres Que pelo teu amor seja a melhor A mais triste de todas as mulheres. Que só, de ti, me venha mágoa e dor O que me importa, a mim?! O que quiseres É sempre um sonho bom! Seja o que for Bendito sejas tu por mo dizeres! Beija-me as mãos, amor, devagarinho. Como se os dois nascêssemos irmãos, Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho. Beija-mas bem!. Que fantasia louca Guardar assim, fechados, nestas mãos, Os beijos que sonhei pra minha boca!. PARA QUÊ?! Tudo é vaidade neste mundo vão. Tudo é tristeza; tudo é pó, é nada! E mal desponta em nós a madrugada, Vem logo a noite encher o coração! Até o amor nos mente, essa canção Que nosso peito ri `a gargalhada, Flor que é nascida e logo desfolhada, Pétalas que se pisam pelo chão!. Beijos d´amor? Pra quê?!. Tristes vaidades! Sonhos que logo são realidades, Que nos deixam a alma como morta! Só acredita neles quem é louca! Beijos d´amor que vão de boca em boca, Como pobres que vão de porta em porta!. VELHINHA Se os que me viram já cheia de graça Olharem bem de frente para mim, Talvez, cheios de dor, digam assim: "Já ela é velha! Como o tempo passa!." Não sei rir e cantar por mais que faça! Ó minhas mãos talhadas em marfim, Deixem esse fio de ouro que esvoaça! Deixem correr a vida até ao fim! Tenho vinte e três anos! Sou velhinha! Tenho ...

Anterior 5 / 10 Próxima

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 252
Comentários:

Warning: Undefined global variable $_POST in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home4/mult6346/multiajudaromances.com.br/livro.php on line 258
Deixe aqui seu comentário sobre este livro:
Nome:
Comentário: