Livro: Sonhos de Cristal
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... Hollow Vows Alexandra Scott Nós não nos casamos por motivos comuns. Dionne tivera muitos motivos para se casar com Tim Lawrence, menos amor! Mas na noite de núpcias descobriu que a atração que os unia era difícil de ser ignorada. Como entregar-se a um homem pelo simples prazer que os beijos dele lhe proporcionava? Tim Lawrence sabia que Dionne ainda amava o ex-noivo, mas estava disposto a fazê-la esquecer o passado, afinal, ela era a mulher por quem procurara a vida toda, e não a deixaria escapar facilmente. Será que conseguiria ser o "número um" no coração de Dionne? DIGITALIZAÇÃO: Joyce|Vicky REVISÃO E FORMATAÇÃO: Fabiane Copyright © 1995 by Alexandra Scott Originalmente publicado em 1995 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Mills & Boon Ltd. Esta edição é publicada por acordo com a Mills & Boon Ltd. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Hollow Vows Tradução: Nancy de Pieri Mielli EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 – 2º andar CEP: 01.410-901 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1995 CÍRCULO DO LIVRO LTDA. Fotocomposição: Círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo CAPÍTULO I Dionne estava sentada diante da pentea¬deira do seu quarto, mas o rosto que via, refletido no espelho, poderia ser o de uma estra¬nha, apesar das feições familiares. Os lábios cheios, normalmente sorridentes, e os olhos que Tim uma vez descrevera como irrequietos e hipnóticos como os de um tigre, não tinham mais brilho. Tim Lawrence! Num esforço inútil para dispersar a imagem, Dionne mo ...

deu o lábio e escondeu o rosto entre as mãos trémulas e alvas. Depois tomou um gole de vinho e franziu o cenho ao sentir o sabor demasiado forte para seu gosto, mas que deveria ter custado a seu pai uma pequena fortuna. "Creme nunca fora sua cor, decidiu tardiamente. Co¬res claras tendiam a drenar toda a vida de sua pele. Teria sido muito mais sensato de sua parte escolher um tom claro de azul ou um verde-água. Melhor ainda se tivesse optado pelo preto, disse o último pensamento movido pela histeria. Muito mais apropriado. Com um soluço, Dionne se levantou e alisou o ves¬tido, os dedos se demorando um longo tempo sobre a barriga. A partir daquele dia, nada mais importava. — Posso entrar, querida? — perguntou a mãe, atra¬vés de uma fresta da porta. — Você está vestida? — Estou. — Dionne! — a mãe exclamou com uma nota de irritação. — Aposto que ficou sentada, até agora, so¬nhando. O que eu quis dizer era se você já estava pronta. — Subitamente estavam de volta aos tempos de infância, quando a mãe se colocava às suas costas e abotoava as séries de pequenos botões que se estendiam desde a cin¬tura até a nuca. — Eu tinha certeza de que você não conseguiria se arrumar sozinha. Não deveria ter recu¬sado o oferecimento de Julie. Afinal de contas, ajudar a noiva faz parte do dever da dama-de-honra. — Eu queria apenas ter mais um momento comigo mesma. Assaltou-a uma vontade imensa de deitar a cabeça no ombro da mãe e chorar. Nunca precisara tanto de um abraço e de palavras de conforto. Só que sua mãe era a última pessoa com quem poderia desabafar. — E aqui estou eu, roubando esse momento de você. — Não foi isso que eu quis dizer — Dionne se apres¬sou a interromper a mãe antes que ela demonstrasse sua mágoa e lhe proporcionasse a desculpa perfeita para uma explosão de lágrimas. — É que a correria tem sido tanta. — Isso é verdade — concordou a mãe, enquanto terminava de abotoar o vestido e ...

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