Livro: Paixão nas Nuvens
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... Madeleine Ker Título original: Virtuos Lady Publicado originalmente em 1983 pela Mills & Boon Ltd., Londres, Inglaterra. Copyright para a língua portuguesa: 1984 Digitalizado por: Afrodite Resumo: “Prontos?”, gritou o juiz aposentado para o cronômetro. Jason fez que sim e o balão começou a subir. Diana agarrou-se ao cordame, o coração acelerado, enquanto o solo italiano sumia rapidamente sob seus pés. Ali estava ela metida na mais louca aventura da sua vida, ao lado de um maluco irresistível: Jason Bentley. O objetivo era alcançar a Suíça, por sobre as mais altas montanhas dos Alpes, voando naquela enorme bolha colorida. Frio intenso, neve, tempestades eram apenas alguns dos perigos na busca de um prêmio de milhares de dólares! Mas o perigo maior que Diana corria era a companhia de Jason e a possibilidade de se tornar para ele também uma doce aventura. Capítulo I – Você bateu no príncipe? – perguntou a sra. Quinlan, quase sem voz. – O único filho do xeque. você teve a coragem de bater nele? Diana fez que sim, com ar desanimado: – Sim, sra. Quinlan. Mas foi só uma palmada no traseiro. Não sei por que fizeram tanta confusão por causa disso. – Remexeu-se na cadeira desconfortável da agência de empregos e enfrentou o olhar da mulher. – Além disso, ele mereceu. – Ele é um príncipe herdeiro! – declarou a sra. Quinlan, escandalizada. – Mas também um monstrinho! A sra. Quinlan respirou fundo. – Sua obrigação como governanta do menino – disse, com voz gelada – era educá-lo. e não aplicar castigos corporais. Não posso imaginar o que deu em você! Ora. Diana esperou pacientemente até a sra. Quinlan terminar. O único momento de alegria que tivera naqueles três meses na Arábia Saudita fora aquele em que virara o menino de costas e lhe aplicara a agora famosa palmada. De início, o cargo de governanta do filho único de um xeque do petróleo lhe parecera algo caído do céu. A sra. Qu ...

nlan falara do seu futuro em termos entusiasmados: novidades, sofisticação, muito sol, várias folgas, um salário magnífico, oportunidade de trabalhar num palácio. Uma verdadeira maravilha! Mas a sra. Quinlan não lhe dissera que ela ia ser a quinta governanta mandada para a mesma família em um ano e meio. E Diana não levara mais do que um dia para descobrir que o emprego não era nenhuma dádiva do céu. O palácio era luxuoso, sem dúvida, e ninguém poderia reclamar do salário. O país era agradável, desde que se respeitasse seu rígido código de ética. Mas o jovem príncipe Majeed Hassan Hussein, herdeiro de milhões e filho de um pai extremado, era um diabinho em forma de gente. – Está me ouvindo, srta. Calderwood? – perguntou a sra. Quinlan. – Claro. – Diana estava de mau humor. A sra. Quinlan poderia ao menos tê-la preparado para o que iria encontrar. Mimado desde o berço, acostumado a ver seus menores desejos obedecidos, o pequeno príncipe reagia a qualquer oposição com ataques de mal-criação simplesmente espetaculares. Nessas ocasiões, os empregados do palácio sumiam de vista. Mas não Diana Calderwood. Ela, como uma boba, levara o trabalho a sério e tentara controlar a fera, obrigando-o a comer verduras, fazer as lições, dormir na hora certa, etc. e etc. O menino a enfrentara com chutes, mordidas e arranhões. Porém, dois meses de tentativas inúteis haviam esgotado sua paciência. Depois de receber um soco na boca do estômago, que a deixara completamente sem ar, resolvera que o jovem Majeed fora longe demais. No instante em que recobrara a respiração, avançara para ele, pronta para a batalha, e lhe dera a tal palmada. Tinha certeza de que o príncipe mal a sentira, mas o golpe em seu orgulho fora grande demais. Terminara por desencadear um ataque de raiva de tais proporções que em poucas horas Diana estava sendo conduzida para fora do país. O mais estranho de tudo era que o príncipe parecia verdadeirament ...

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