Livro: Meu sol é você
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... Marriage by Arrangement Sally Wentworth Os cabelos ruivos de Luciana McGee sugeriam o colorido de seu temperamento. Linus Hunt não gostava nem de seus cabelos nem de seu gênio. Gostava de viver como vivia: tranqüila, ordeira, organizadamente. E Luciana era confusa, caótica, ardente. Mas quando a tomava nos braços, esquecia todos os problemas. Ela era o tipo de mulher com quem sonhara a vida inteira. Só não sonhara com os problemas que com certeza Luciana lhe causaria! Digitalização: Silvia Revisão: Cynthia Querida leitora, Selecionamos duas histórias incríveis para você, de tirar o fôlego! Acomode-se em sua poltrona favorita e viva dois grandes amores. Afinal de contas, todo dia é dia de viver novos romances. e sempre com os Romances Nova Cultural! Janice Florido - Editora Executiva Copyright © 1996 by Sally Wentworth Originalmente publicado em 1996 pela Silhouette Books, divisão da Harlequin Enterprises Limited. Título original: Marriage by Arrangement Tradução: Bernardo Aibê Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B.V. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. EDITORA NOVA CULTURAL uma divisão do Círculo do Livro Ltda. Alameda Ministro Rocha Azevedo, 346 - 11º andar CEP: 01410-901 - São Paulo – Brasil Copyright para a língua portuguesa: 1999 CÍRCULO DO LIVRO LTDA. Fotocomposição: círculo do Livro Impressão e acabamento: Gráfica Círculo CAPÍTULO I — O que é? O homem que finalmente abriu a porta para Luciana McGee estava irritado. Era alto, vestia apenas um roupão amarrado ...

a cintura e parecia de ressaca. Oh cabelos escuros estavam despenteados. Os olhos, semicerrados. A barba, por fazer havia tempo. Talvez ele a estivesse deixando crescer, mas Luciana achou que não. Era mais provável que o sujeito estivera numa farra daquelas. Luciana hesitou. Não esperava encontrar um homem. Conferiu o endereço antes de dizer: — Bom dia. Aqui é a casa da Sra. St. Aubyn? — Sim. Mas o que. — Vim vê-la. Luciana fez menção de entrar, mas o homem a impediu. — Para quê? — perguntou, mal-humorado. — Vou dizer isso a ela — Luciana respondeu, já começando a ficar irritada. — Não, não vai. — E por que não? — Porque ela está na cama. Luciana ia olhar as horas quando lembrou que estava sem relógio. Mas devia ser quase meio-dia. — Há esta hora? — perguntou, surpresa. E daí? — O homem examinou-a com cara de poucos amigos. — Preciso de umas aulas de dicção — Luciana falou, mudando de assunto. — Felícia não dá aulas nos fins de semana. Ligue na segunda-feira. O homem ia fechar a porta, mas Luciana pôs o pé, impedindo-o. — Ouça, tenho uma certa pressa. Gostaria de marcar umas aulas e começar na segunda-feira. — Já disse. Ela não pode atender. — Você não pode dar uma olhada na agenda dela? Não posso entrar e deixar um bilhete para ela ligar para mim? Tudo é sempre tão difícil por aqui? — Luciana já falava num tom mais alto, o que denunciava seu sotaque. Mas ter de tratar com aquele homem era mesmo irritante. — Volte na segunda-feira. — Não. Quero resolver o assunto agora. — Vou repetir. E-la não po-de a-ten-der. Li-gue na se-gun-da. O homem pronunciava cada sílaba devagar, e Luciana começava a sentir o sangue ferver. — Não me trate mal só porque vim da Austrália — respondeu, com seu sotaque bem evidente agora. — Não é nada disso. Mas você me parece mesmo um tanto impertinente. — E você é um. A porta foi aberta um pouco mais, e uma mulher apar ...

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